quarta-feira, 1 de julho de 2009

Processos de negociação



COMISSÃO TRABALHADORES CEREAIS NACIONAL



Ao
Conselho de Administração
Cereais Nacional, SA


Após análise da V/ contra proposta e colocada a mesma à consideração dos trabalhadores, foi decidido em reunião geral o seguinte:
1. A proposta de actualização salarial de 1,5% não repõe o poder de compra dos trabalhadores, pelo que, não haverá acordo nesta matéria;
2. Os trabalhadores, manifestando a sua boa vontade negocial e dado que a que Empresa se comprometa a não efectuar despedimentos, estão dispostos, por mais um ano, a não ver reduzido o horário de trabalho;
3. A não renovação dos equipamentos acarreta perdas de produtividade e põe em risco a segurança dos trabalhadores. Nesta medida é um ponto que os trabalhadores não vêem como possível chegar a acordo.
Face ao exposto, a nossa posição perante a contra proposta da empresa é a seguinte:
Não aceitamos os argumentos apresentados pela empresa e por este motivo apresentaremos um pré – aviso de greve para os dias de 6 a 12 de Julho, caso a empresa não reveja a sua posição.
No entanto, a comissão de trabalhadores está aberta ao diálogo e disponível para negociar em qualquer momento.

Com os melhores cumprimentos


ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES
Curso de Educação e Formação de Adultos – Secundário
Unid. Comp: 6 * N.G.Abertura Moral – DR2 – Doc.2
Carla Luísa Rubira Pires, nº 2 Pedro Miguel Jesus da Conceição, nº 12
Dora Matias Baptista, nº6 Sandra Maria da Silva Matias Ferreira, nº 14
25/06/2009
Cidadania e Profissionalidade


Processos de negociação



CEREAIS NACIONAL, SA
Apartado 111
Beja

À Comissão de Trabalhadores Cereais Nacional, SA

Nos termos da legislação em vigor, a administração reuniu e não podendo dar resposta favorável a todas as reivindicações nos termos em que são formuladas, apresenta a seguinte contraproposta que esperamos os trabalhadores a aceitem.
A economia Portuguesa vive na actualidade um período de profunda crise económica, o que como é natural se reflecte na vida interna das empresas. Apelamos, por isso, à compreensão dos trabalhadores para a impossibilidade, de no actual contexto, serem atendidas as propostas formuladas através da Comissão de Trabalhadores.
Assim apresentamos para estudo a seguinte contraproposta:
1. Não sendo possível dar o aumento salarial pedido pelos trabalhadores, devido ao aumento do preço dos cereais a nível mundial e à crise económica que estamos a passar, propomos um aumento de 1,5%;
2. Não podemos reduzir o horário de trabalho, no entanto, garantimos que não vai haver despedimentos;
3. Neste ponto, reconhecemos que não tem sido possível enviar os trabalhadores para as acções de formação que seriam de lei, prometemos por isso fazer pelo menos uma acção de formação por trabalhador em cada ano;
4. Não podemos modernizar a maquinaria da empresa, uma vez que a actual crise não nos permite fazer investimentos nesse sentido;
5. Considerando que os trabalhadores se comprometem a aumentar os níveis de produtividade serão permitidas paragens de 15 minutos para o café.

Com os melhores cumprimentos

ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES
Curso de Educação e Formação de Adultos – Secundário
Unid. Comp: 6 * N.G.Abertura Moral – DR2 – Doc.2
Carla Luísa Rubira Pires, nº 2 Pedro Miguel Jesus da Conceição, nº 12
Dora Matias Baptista, nº6 Sandra Maria da Silva Matias Ferreira, nº 14
25/06/2009
Cidadania e Profissionalidade

Processos de negociação



COMISSÃO TRABALHADORES CEREAIS NACIONAL


CEREAIS NACIONAL, SA
Apartado 111
Beja
PROCESSOS DE NEGOCIAÇÃO


A empresa é líder no mercado de fornecimento e distribuição de cereais a todas as panificadoras do país. A empresa tem 500 funcionários.
Resultado das sucessivas alterações à legislação laboral, os trabalhadores perderam alguns direitos e condições de trabalho. Tentando minimizar as perdas sofridas, a comissão de trabalhadores vem solicitar a V. Exas. uma reunião de carácter excepcional, para encontrar uma plataforma que satisfaça quer trabalhadores quer entidade patronal.
Assim dada a urgência na correcção dos prejuízos acumulados apresentamos as reivindicações abaixo indicadas:
1. Aumento salarial (há 5 anos que as tabelas salariais não são actualizadas) de 5%;
2. Redução do horário de trabalho (neste momento fazemos 48 horas semanais) para 40 horas semanais;
3. Acções de formação actualizadas (é exigido por lei, no entanto a empresa não tem cumprido o legislado);
4. Maquinaria mais moderna, renovação de 50% do equipamento existente na empresa (o que temos está completamente obsoleta);
5. Pausa para café (15 minutos). Está comprovado, através de estudos científicos, que paragens a meio do período laboral trazem acréscimos de produtividade e melhoram o ambiente de trabalho. Actualmente a empresa não tem sido receptiva a estas paragens.
Com os melhores cumprimentos
Comissão de Trabalhadores

ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES
Curso de Educação e Formação de Adultos – Secundário
Unid. Comp: 6 * N.G.Abertura Moral – DR2 – Doc.2
Carla Luísa Rubira Pires, nº 2 Pedro Miguel Jesus da Conceição, nº 12
Dora Matias Baptista, nº6 Sandra Maria da Silva Matias Ferreira, nº 14
25/06/2009
Cidadania e Profissionalidade

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Escola Secundária com 3º CEB Gil Eanes Lagos
Curso de Educação e Formação de Adultos - Nivel Secundário
Unid.Compt.5 * NG: Convicção e Firmeza Ética- DR2
Carla Luisa Rubira; Pedro Miguel Conceição;Dora Baptista; Sandra Maria Ferreira




Demos as mãos para ajudar quem precisa, independentemente da sua côr ou religião. Amemos os que nos estão próximos sendo generosos, dando um pouco do que temos a mais.
Se todos partilharmos um pouco do que temos o Mundo será mais solidário e melhor.




Ser solidário é....
Estender as mãos sem olhar a quem
Por mais complicado que possa parecer
É dar sem medo e nada receber
Ver o mundo com os olhos do coração
Não se esquecer atrás de cortinas...De palavras
Qundo um amigo pede a sua atenção
Escola Secundária com 3º CEB Gil Eanes Lagos
Curso de Educação e Formação -Nivel Secundário
Unidade Competência 5 - Núcleo Gerador: Convicção e Firmeza Ética
Dominio de Referência DR2


Com este trabalho pretendemos chamar a atenção para a discriminação e falta de solidariedade, com que nos defrontamos no nosso dia a dia. Todos os elementos do Grupo consideram que a falta de solidariedade, entre as pessoas em geral e em particular entre os companheiros de trabalho, reflecte a perda de valores morais e éticos a que vimos assistindo nos últimos tempos.
É urgente que todos demos as mãos para combater as situações de injustiça que assolam o mundo.





"Ser solidário....
é compreender as falhas humanas,
Estendendo a mão para amparar
Ter palavras de alento e carinho
Estando pronto a partilhar
(Guida Linhares)

Você sabe o que é ser solidário

com alguém?


Grupo de trabalho:
Cristina Saraiva; Maria Isabel; Maria Luisa; Luis Vairinhos

quarta-feira, 13 de maio de 2009


ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES
CURSO DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS
Unid. Comp. 4 N.G. Identidade e Alteridade D R 2
Maria Isabel Gonçalves, nº10 data 8-1-2009 CP Doc.nº2
COLECTIVOS PROFISSIONAIS e ORGANIZACIONAIS
Grupos são um conjunto de pessoas com objectivos comuns que desenvolvem várias interacções de acordo com normas próprias de funcionamento e procuram estabelecer relações de influência recíproca não podendo existir qualquer tipo de competição que ameace a unidade do grupo.
Todas as pessoas fazem parte de vários grupos. Mas de entre estes convém destacar a importância do grupo familiar que é o primeiro grupo de pertença. È no seio familiar que são transmitidos valores, atitudes que serão fundamentais para o crescimento equilibrado do indivíduo. Na família inicia-se a socialização que provoca nos indivíduos a interiorização de um conjunto de padrões culturais e de modelos de comportamento geradores de sentimentos e atitudes comuns.
A partir de determinada idade o grupo de socialização deixa de ser só a família passando a ser a escola, os amigos, o desporto e mais tarde o grupo de trabalho etc. É neste contexto que o indivíduo passa a pertencer a vários grupos. Para além dos grupos de pertença há também os grupos de referência que surgem quando os indivíduos de algum modo se identificam na sociedade com outros a que não pertencem, mas que tomam como modelo. É o caso do jet set que representa um “grupo” ao qual certo tipo de pessoas gostaria de pertencer, levando-as a imitar os seus modelos e comportamentos para serem aceites nesses grupos. Assiste-se a uma mobilidade social do indivíduo que no passado era menos frequente mas que hoje em dia devido quer às habilitações literárias, casamento, ao trabalho e persistência profissional ascendem a outro estatuto social. Embora algumas pessoas venham a ascender no seu estatuto social podem permanecer com lealdade ao seu grupo de pertença, ou não.
A mobilidade social pode ser descendente. Neste caso, os indivíduos ou grupos sociais por várias razões deixam de ter o estatuto que inicialmente detinham e os levam a ocupar diferentes posições socais, nomeadamente na estrutura de classes.


Há alguns anos atrás os desafios multiculturais não se colocavam. É verdade que tinha conhecimento de culturas muito diferentes da minha, mas apenas da comunicação social. No meu dia-a-dia contactava com pessoas com a minha cultura. Nos últimos tempos esta situação alterou-se primeiro com o turismo e agora com a imigração. Assim, quando comecei a trabalhar na escola onde ainda permaneço, quer entre funcionário, alunos e professores não havia ninguém proveniente de outras culturas. Hoje em dia a situação mudou, temos alunos, filhos de imigrantes provenientes de outros países. Também há funcionários, e o ano passado uma professora, de diferente cultura teve oportunidade de ensinar os seus conhecimentos de música às crianças, na maioria portuguesas. Pelo que referi, lido com um universo multicultural; porém este desafio não tem sido complicado porque respeito as pessoas de igual forma. Na nossa escola procuramos todos fazer a integração destas pessoas na nossa sociedade respeitando também as suas culturas a forma de vestir, a sua alimentação, a forma de brincar e se relacionar com os colegas e adultos.
Anteriormente disse que quando comecei a trabalhar não me confrontei com desafios multiculturais, mas o mesmo não aconteceu com os meus concidadãos que emigraram para outros países com culturas diferentes das suas. Aliás os portugueses ao longo da sua história contactaram com outras culturas embora nem sempre as respeitaram. Se esta atitude foi «aceite» numa mentalidade colonialista, hoje em dia não é mais aceitável e tolerável. Deve existir um esforço de todos para integrar/incluir todos independentemente da sua cultura. È verdade que para alguns portugueses que emigraram nem sempre foi fácil a sua integração, mas também em Portugal se assistiu a situações de discriminação em relação aos imigrantes.
Existindo entre todos os indivíduos formas diferentes de socialização dependendo das suas culturas. Como referi, Portugal tem sido um país de emigrantes os quais, tendo procurado uma vida melhor, levaram a nossa cultura a várias partes do mundo, (gastronomia, música, dança, língua etc). Nos últimos anos temos assistido à imigração sobretudo proveniente de países de Leste. Deste modo o país tem-se tornado multicultural porque se encontram residentes de várias nacionalidades que se vão integrando e transmitindo a sua cultura da mesma forma que nós o fizemos, através restaurantes típicos dos determinados países, fazendo por vezes espectáculos de rua com música ou dança representativa das suas origens, concluindo que todas as culturas são diferentes e cada uma, com a sua própria riqueza.




Bibliografia

http://filotestes.no.sapo.pt/psicSocial.html

ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES
CURSO DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS
Unid. Comp. 8 N.G. PROGRAMAÇÂO -D R 4-
Maria Isabel Gonçalves, nº10 data 2-4-2009
Cidadania e Profissionalidade Doc.nº 4
CAPACIDADE PROPECTIVA
Contextos macro-sociais de incerteza e ambiguidade são fenómenos de nível ou mundial que estão presentes na vida quotidiana de todos os cidadãos. A crise a nível mundial é consequência das guerras, do desemprego, da violência, dos furtos que estão na origem do desequilíbrio social.
A globalização é um processo de integração de economias, de mercados nacionais e internacionais. É chamada de "terceira revolução tecnológica”e acentuou de forma dramática a percepção das desigualdades sociais e económicas entre os povos.
A crise económica e social actualmente instalada, provoca mais incertezas nas pessoas de estatuto social médio e baixo, pois é nestas classes sociais que o desemprego, o insucesso escolar, a marginalidade (drogas, furtos e violência) se tornam mais frequentes.
Os produtos de marketing, a publicidade, junto dos consumidores principalmente jovens, dão origem à expansão do consumismo, numa lógica predadora de recursos.
As alterações climáticas que surgem a partir da Revolução Industrial, com o desenvolvimento das indústrias, acarretou outros perigos à humanidade, a poluição sonora e atmosférica aumentou, incluindo nos mares e oceanos. A desflorestação tem sido feita indiscriminadamente, pensando só nos lucros e esquecendo o perigo para toda a humanidade.
De acordo com Yasuo Fukuda, os líderes do G-8, que têm posições diferentes sobre a luta contra o aquecimento global, pediram também a «cooperação» dos maiores emissores de CO2 para atingir essa meta. A mesa da reunião do G-8 foi acordou com estes grandes países (Austrália, Coreia do Sul, China, Índia, Brasil, África do Sul, México e Indonésia) a redução das emissões de CO2. Segundo Fukuda, o G-8 entende que a meta de reduzir pela metade a emissão de gases que causam o efeito estufa é agora «um objectivo para o mundo inteiro».
Indústrias modernas transformam as suas matérias-primas de modo mais sustentável, porque obedecem a requisitos nacionais e internacionais. Têm à sua disposição tecnologia mais avançadas que permite controlar os níveis de poluição.
Tem-se vindo a apostar nas energias alternativas para evitar a emissão de dióxido de carbono para a atmosfera diminuindo assim o efeito de estufa na atmosfera, entre as quais destaca-se a energia solar, energia fotovoltaica, energia eólica, a energia geotérmica entre outras.
A reciclagem é o processo de reaproveitamento de materiais, de forma a reduzir a quantidade de lixo produzido. Este processo é realizado a partir de materiais que demoram a decompor-se e a reintegrarem-se no meio ambiente, os que demoram a realizar tal procedimento podem ser, os derivados da borracha, materiais orgânicos, derivados de metal, papel e plástico. A reciclagem beneficia o meio ambiente, a economia e a sociedade, já que diminui a poluição, aumentando também a capacidade dos aterros sanitários.
O aquecimento global poderá leva à ocorrência de variações climáticas tais como: alteração na precipitação, subida do nível médio das águas dos oceanos, com o degelo, furacões incêndios, seca. Esta alteração do clima tem uma influência desastrosa nas sociedades afectando a produção agrícola e as reservas de água, dando origens a alterações económicas e sociais.
Estas medidas são entre várias, medidas que poderão contribuir para reduzir o nível de incerteza e ambiguidade com que nos defrontamos a nível ambiental.
Cada vez mais as pessoas estão conscientes deste problema que atinge todos nós. Se contribuirmos para melhorar o ambiente um dia o planeta estará salvo.



ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES
Curso de Educação e Formação de Adultos – Nível Secundário
Unid. Comp: -8 * N.G. Programação – DR4-Capacidade Prospectiva
Pedro Miguel Jesus da Conceição, nº12 27-03-2009
Cidadania e Profissionalidade - Doc n.º4



CAPACIDADE PROSPECTIVA




Actualmente estamos vivendo num mundo descontrolado, deparamo-nos com diversos problemas a nível global. Temos problemas macro-sociais como a educação, a crise financeira, as alterações climáticas, entre outros. Este último é um problema recente, mas os outros nem por isso, embora tenham ganho uma outra dimensão nos últimos tempos.
As mudanças ideológicas, tecnológicas, politicas, culturais que se verificaram nos últimos tempos provocaram profundas transformações nas sociedades. Devido a estas alterações vivemos momentos de incerteza e ambiguidade; as pessoas começam a ficar confusas com todos os problemas vividos em seu redor. Todos os ensinamentos que durante gerações vigoraram parecem não surtir efeito quando nos deparamos com mudanças tão drásticas como as que vivemos actualmente, o que nos irá abalar a confiança.
O caso mais recente que tem suscitado incerteza e ambiguidade é a crise financeira mundial em que não sabemos se amanhã teremos emprego, tendo em conta os sucessivos despedimentos, a falência de fábricas que todos os dias a televisão nos relata. Ninguém está seguro quanto ao seu posto de trabalho. Os lideres mundiais não chegam a acordo relativamente a este grande problema que nos afecta a todos. Todos os dias se vê nos meios de comunicação social manifestações por todo o planeta, as pessoas mostram a sua revolta, querem respostas, não as têm, o que faz gerar todo este descontentamento.
O nosso país não é excepção quanto a essa revolta, as pessoas são despedidas. Nesta situação como é que vão proporcionar um futuro condigno aos seus filhos? Existe a incerteza de não saber o que vão fazer, somos um país em que a população está demasiado envelhecida e com baixo nível de escolaridade. Podíamos simplesmente voltar a cultivar os nossos campos como forma de termos mais produtos para comer sem necessitar de importarmos alimentos e assim gerar mais postos de trabalho. A pesca era outra boa solução uma vez que está quase extinta, não temos quase frota os barcos foram quase todos abatidos pelas politicas dos sucessivos governos. Como podemos mudar mentalidades sobre todos estes problemas? Por vezes devíamos olhar para os bons exemplos que temos quanto ao nosso passado e daí tirar boas ideias quanto ao que fazer para solucionar problemas relativamente ao presente e mesmo futuro.
Outro grande problema que vivemos à escala global prende-se com as alterações climáticas. Este afecta-nos em todos os sentidos uma vez que necessitamos do sol para o desenvolvimento das nossas vidas e que se continuarmos a ter os comportamentos que temos tido até aos dias de hoje não podemos usufruir dele como amigo mas sim como uma praga se a camada do ozono ficar completamente destruída.
Pela primeira vez na história da humanidade estamos a alterar o clima terrestre através da emissão dos gases de efeito estufa. Estamos expostos aos riscos de alterações climáticas súbitas causadas pela humanidade. Devido às crescentes emissões de CO2 e outros gases de efeito estufa, especialistas referem que durante os próximos cem anos o aquecimento da terra seja o mais rápido desde o fim da última Idade do Gelo.
A principal causa destas emissões é o rápido aumento da utilização dos combustíveis fosseis como o carvão, petróleo e seus derivados e gás natural. As grandes indústrias, para obter grandes lucros, não se preocuparam com os efeitos dos resíduos que produziam. Quanto mais nós produzirmos e consumirmos, mais afectamos o meio ambiente à nossa volta. Estamos a criar problemas ambientais que não apenas locais; por esse motivo devíamos alterar os nossos comportamentos.
O que realmente gostava de ver alterado para proteger o planeta seria a criação de sistemas energéticos sustentáveis, transportes terrestres sustentáveis, desenvolvimento sustentável. Mas para que esta situação venha a acontecer serão necessárias alterações globais.
Devíamos ter energia limpa, designadamente fontes renováveis de energia e sua integração no sistema energético, incluindo o armazenamento, a distribuição e o consumo. Combustíveis alternativos para veículos motorizados. Desenvolver sistemas e meios de transporte de passageiros e mercadorias respeitadores do meio ambiente, seguros e competitivos e transportes urbanos limpos, com a utilização racional do automóvel na cidade. As fábricas deverão reduzir as suas emissões de CO2, convertendo os seus combustíveis poluentes em combustíveis verdes.
Estes são somente alguns pequenos exemplos que podiam fazer a diferença na protecção do planeta.
É importante uma reflexão crítica que nos ajude a construir projectos alternativos para a humanidade e principalmente o planeta; é nele que habitamos.



ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES
CURSO EFA
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE
UC 5 ; NG :Convicção e Firmeza Ética ; DR:1
Nome: Cristina Maria Moreira Saraiva N.4
Data 22 /04 /2009 Doc. Nº1
Valores éticos e Culturais
Valores são princípios que norteiam a nossa conduta.
Todos os povos, mesmo os mais primitivos, tiveram e têm uma cultura, transmitida de geração em geração.
Costumes, crenças religiosas e valores éticos refletem formas de agir, sentir e pensar de cada povo e contribuem para a sua identidade e unidade.

Existem valores pessoais e valores culturais.

A família (instituição jurídica e social mais antiga da sociedade) é a primeira responsável pela transmissão de valores. Os pais têm a obrigação de educar os filhos, pois os valores que lhes serão transmitidos é que farão deles bons ou maus cidadãos.
Os progenitores comecam por incutir nos filhos valores educativos, morais e sociais. Educar é fazer com que as nossas crianças entendam que o certo é sempre o certo, e o errado é sempre errado.
Assim, a família possui um papel fundamental na vida de cada um de nós, “pequenos ou grandes”, pois esta é a primeira a nos socializar, a nos acompanhar e a nos ajudar a fazer as nossas opções.
Todos os povos possuem valores culturais que contribuem para a sua identidade e unidade.
Os valores, ao estarem submetidos às coordenadas do tempo e do espaço, não são universalmente válidos, já que vão variando de cultura para cultura, consoante o local e a época onde decorrem.
O povo Português é o exemplo perfeito de como os valores se têm modificado com o decorrer do tempo. Apesar de ainda se manterem certos maus hábitos nos nossos tempos, no século passado eram mais acentuados os preconceitos sociais e imperava uma maior falta de ética. Muitos destes preconceitos eram essencialmente direccionados às mulheres. Uma senhora estava impedida de frequentar um café ou sair de casa à noite, a não ser que fosse acompanhada pelo respectivo marido. Uma mulher viúva era obrigada a cobrir-se de luto para o resto da vida, não podendo mais refazer a sua vida ao lado de outra pessoa. Estas atitudes revelam valores aceites pela sociedade portuguesa, os quais têm sofrido modificação no decorrer dos anos. Esta mudança de atitude deve-se ao facto do cidadão começar a questionar os valores impostos pela sociedade. Serão estes correctos? Ou, por outro lado, apresentam grande falta de ética perante o próximo?
Tradicionalmente, é a sociedade que impõe determinado conjunto de valores, muitas vezes associados às religiões.
Por exemplo, a igreja católica, assim como muitas outras religiões condena plenamente o aborto. A sociedade no geral adere a esta imposição da igreja, condenando quem opte por interromper a gravidez. No entanto, cada caso é um caso, e existem situações em que nos podemos perguntar: Será falta de ética ou falta de valores praticar um aborto? Ou será apenas o exercício da liberdade de opção?
No caso de uma violação, até que ponto, o valor da vida humana embrionária de meia dúzia de dias, no ventre de uma menina de quinze anos, poderá ter mais impacto do que o roubo do direito de privacidade pessoal e da sua integridade física?
No meu ponto de vista, creio que a maioria da sociedade, não veria consideraria falta de ética esta interrupção, no entanto não deixaria de ser julgado pela outra minoria.
A ética é o que faz distinguir o que é bom ou mau e com isso somos capazes de avaliar e sujeitamo-nos a ser avaliados pelas nossas acções perante a sociedade.

A televisão, tem contribuído muito para a divulgação de que nem todos os povos comungam da nossa forma portuguesa de ser e estar assim como nós próprios não estamos sempre de acordo com os usos e costumes dos outros povos. Através deste meio de comunicação podemos aprender imenso acerca de valores culturais de outros povos quer relativamente à actualidade quer em relação a tempos mais longínquos. Outro meio de aprendizagem é através dos relacionamentos que estabelecemos com os demais, nas quais estão incluídas as viagens que vamos efectuando ao longo das nossas vidas. Aprendemos mais num dia viajando que um ano estudando.

Bibliografia:

http://www.cpdoc.fgv.br/accessus/htm/ap_oqsap.htmhttp://www.dillingenfranciscanas.com.br/valoreshumanos/valores.htm
http://piox.net/forma-o/o-que-tem-a-ver-a-fam-lia-de-nazar-com-a-atual-fam-lia.htmlhttp://www.reitoria.uri.br/~vivencias/Numero_003/artigos/area_direitos%20humanos/area_direitos_humanos_01.htm
http://www.prb10.org.br/unideia/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1587&sid=31