quarta-feira, 1 de julho de 2009

Processos de negociação



COMISSÃO TRABALHADORES CEREAIS NACIONAL



Ao
Conselho de Administração
Cereais Nacional, SA


Após análise da V/ contra proposta e colocada a mesma à consideração dos trabalhadores, foi decidido em reunião geral o seguinte:
1. A proposta de actualização salarial de 1,5% não repõe o poder de compra dos trabalhadores, pelo que, não haverá acordo nesta matéria;
2. Os trabalhadores, manifestando a sua boa vontade negocial e dado que a que Empresa se comprometa a não efectuar despedimentos, estão dispostos, por mais um ano, a não ver reduzido o horário de trabalho;
3. A não renovação dos equipamentos acarreta perdas de produtividade e põe em risco a segurança dos trabalhadores. Nesta medida é um ponto que os trabalhadores não vêem como possível chegar a acordo.
Face ao exposto, a nossa posição perante a contra proposta da empresa é a seguinte:
Não aceitamos os argumentos apresentados pela empresa e por este motivo apresentaremos um pré – aviso de greve para os dias de 6 a 12 de Julho, caso a empresa não reveja a sua posição.
No entanto, a comissão de trabalhadores está aberta ao diálogo e disponível para negociar em qualquer momento.

Com os melhores cumprimentos


ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES
Curso de Educação e Formação de Adultos – Secundário
Unid. Comp: 6 * N.G.Abertura Moral – DR2 – Doc.2
Carla Luísa Rubira Pires, nº 2 Pedro Miguel Jesus da Conceição, nº 12
Dora Matias Baptista, nº6 Sandra Maria da Silva Matias Ferreira, nº 14
25/06/2009
Cidadania e Profissionalidade


Processos de negociação



CEREAIS NACIONAL, SA
Apartado 111
Beja

À Comissão de Trabalhadores Cereais Nacional, SA

Nos termos da legislação em vigor, a administração reuniu e não podendo dar resposta favorável a todas as reivindicações nos termos em que são formuladas, apresenta a seguinte contraproposta que esperamos os trabalhadores a aceitem.
A economia Portuguesa vive na actualidade um período de profunda crise económica, o que como é natural se reflecte na vida interna das empresas. Apelamos, por isso, à compreensão dos trabalhadores para a impossibilidade, de no actual contexto, serem atendidas as propostas formuladas através da Comissão de Trabalhadores.
Assim apresentamos para estudo a seguinte contraproposta:
1. Não sendo possível dar o aumento salarial pedido pelos trabalhadores, devido ao aumento do preço dos cereais a nível mundial e à crise económica que estamos a passar, propomos um aumento de 1,5%;
2. Não podemos reduzir o horário de trabalho, no entanto, garantimos que não vai haver despedimentos;
3. Neste ponto, reconhecemos que não tem sido possível enviar os trabalhadores para as acções de formação que seriam de lei, prometemos por isso fazer pelo menos uma acção de formação por trabalhador em cada ano;
4. Não podemos modernizar a maquinaria da empresa, uma vez que a actual crise não nos permite fazer investimentos nesse sentido;
5. Considerando que os trabalhadores se comprometem a aumentar os níveis de produtividade serão permitidas paragens de 15 minutos para o café.

Com os melhores cumprimentos

ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES
Curso de Educação e Formação de Adultos – Secundário
Unid. Comp: 6 * N.G.Abertura Moral – DR2 – Doc.2
Carla Luísa Rubira Pires, nº 2 Pedro Miguel Jesus da Conceição, nº 12
Dora Matias Baptista, nº6 Sandra Maria da Silva Matias Ferreira, nº 14
25/06/2009
Cidadania e Profissionalidade

Processos de negociação



COMISSÃO TRABALHADORES CEREAIS NACIONAL


CEREAIS NACIONAL, SA
Apartado 111
Beja
PROCESSOS DE NEGOCIAÇÃO


A empresa é líder no mercado de fornecimento e distribuição de cereais a todas as panificadoras do país. A empresa tem 500 funcionários.
Resultado das sucessivas alterações à legislação laboral, os trabalhadores perderam alguns direitos e condições de trabalho. Tentando minimizar as perdas sofridas, a comissão de trabalhadores vem solicitar a V. Exas. uma reunião de carácter excepcional, para encontrar uma plataforma que satisfaça quer trabalhadores quer entidade patronal.
Assim dada a urgência na correcção dos prejuízos acumulados apresentamos as reivindicações abaixo indicadas:
1. Aumento salarial (há 5 anos que as tabelas salariais não são actualizadas) de 5%;
2. Redução do horário de trabalho (neste momento fazemos 48 horas semanais) para 40 horas semanais;
3. Acções de formação actualizadas (é exigido por lei, no entanto a empresa não tem cumprido o legislado);
4. Maquinaria mais moderna, renovação de 50% do equipamento existente na empresa (o que temos está completamente obsoleta);
5. Pausa para café (15 minutos). Está comprovado, através de estudos científicos, que paragens a meio do período laboral trazem acréscimos de produtividade e melhoram o ambiente de trabalho. Actualmente a empresa não tem sido receptiva a estas paragens.
Com os melhores cumprimentos
Comissão de Trabalhadores

ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES
Curso de Educação e Formação de Adultos – Secundário
Unid. Comp: 6 * N.G.Abertura Moral – DR2 – Doc.2
Carla Luísa Rubira Pires, nº 2 Pedro Miguel Jesus da Conceição, nº 12
Dora Matias Baptista, nº6 Sandra Maria da Silva Matias Ferreira, nº 14
25/06/2009
Cidadania e Profissionalidade

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Escola Secundária com 3º CEB Gil Eanes Lagos
Curso de Educação e Formação de Adultos - Nivel Secundário
Unid.Compt.5 * NG: Convicção e Firmeza Ética- DR2
Carla Luisa Rubira; Pedro Miguel Conceição;Dora Baptista; Sandra Maria Ferreira




Demos as mãos para ajudar quem precisa, independentemente da sua côr ou religião. Amemos os que nos estão próximos sendo generosos, dando um pouco do que temos a mais.
Se todos partilharmos um pouco do que temos o Mundo será mais solidário e melhor.




Ser solidário é....
Estender as mãos sem olhar a quem
Por mais complicado que possa parecer
É dar sem medo e nada receber
Ver o mundo com os olhos do coração
Não se esquecer atrás de cortinas...De palavras
Qundo um amigo pede a sua atenção
Escola Secundária com 3º CEB Gil Eanes Lagos
Curso de Educação e Formação -Nivel Secundário
Unidade Competência 5 - Núcleo Gerador: Convicção e Firmeza Ética
Dominio de Referência DR2


Com este trabalho pretendemos chamar a atenção para a discriminação e falta de solidariedade, com que nos defrontamos no nosso dia a dia. Todos os elementos do Grupo consideram que a falta de solidariedade, entre as pessoas em geral e em particular entre os companheiros de trabalho, reflecte a perda de valores morais e éticos a que vimos assistindo nos últimos tempos.
É urgente que todos demos as mãos para combater as situações de injustiça que assolam o mundo.





"Ser solidário....
é compreender as falhas humanas,
Estendendo a mão para amparar
Ter palavras de alento e carinho
Estando pronto a partilhar
(Guida Linhares)

Você sabe o que é ser solidário

com alguém?


Grupo de trabalho:
Cristina Saraiva; Maria Isabel; Maria Luisa; Luis Vairinhos

quarta-feira, 13 de maio de 2009


ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES
CURSO DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS
Unid. Comp. 4 N.G. Identidade e Alteridade D R 2
Maria Isabel Gonçalves, nº10 data 8-1-2009 CP Doc.nº2
COLECTIVOS PROFISSIONAIS e ORGANIZACIONAIS
Grupos são um conjunto de pessoas com objectivos comuns que desenvolvem várias interacções de acordo com normas próprias de funcionamento e procuram estabelecer relações de influência recíproca não podendo existir qualquer tipo de competição que ameace a unidade do grupo.
Todas as pessoas fazem parte de vários grupos. Mas de entre estes convém destacar a importância do grupo familiar que é o primeiro grupo de pertença. È no seio familiar que são transmitidos valores, atitudes que serão fundamentais para o crescimento equilibrado do indivíduo. Na família inicia-se a socialização que provoca nos indivíduos a interiorização de um conjunto de padrões culturais e de modelos de comportamento geradores de sentimentos e atitudes comuns.
A partir de determinada idade o grupo de socialização deixa de ser só a família passando a ser a escola, os amigos, o desporto e mais tarde o grupo de trabalho etc. É neste contexto que o indivíduo passa a pertencer a vários grupos. Para além dos grupos de pertença há também os grupos de referência que surgem quando os indivíduos de algum modo se identificam na sociedade com outros a que não pertencem, mas que tomam como modelo. É o caso do jet set que representa um “grupo” ao qual certo tipo de pessoas gostaria de pertencer, levando-as a imitar os seus modelos e comportamentos para serem aceites nesses grupos. Assiste-se a uma mobilidade social do indivíduo que no passado era menos frequente mas que hoje em dia devido quer às habilitações literárias, casamento, ao trabalho e persistência profissional ascendem a outro estatuto social. Embora algumas pessoas venham a ascender no seu estatuto social podem permanecer com lealdade ao seu grupo de pertença, ou não.
A mobilidade social pode ser descendente. Neste caso, os indivíduos ou grupos sociais por várias razões deixam de ter o estatuto que inicialmente detinham e os levam a ocupar diferentes posições socais, nomeadamente na estrutura de classes.


Há alguns anos atrás os desafios multiculturais não se colocavam. É verdade que tinha conhecimento de culturas muito diferentes da minha, mas apenas da comunicação social. No meu dia-a-dia contactava com pessoas com a minha cultura. Nos últimos tempos esta situação alterou-se primeiro com o turismo e agora com a imigração. Assim, quando comecei a trabalhar na escola onde ainda permaneço, quer entre funcionário, alunos e professores não havia ninguém proveniente de outras culturas. Hoje em dia a situação mudou, temos alunos, filhos de imigrantes provenientes de outros países. Também há funcionários, e o ano passado uma professora, de diferente cultura teve oportunidade de ensinar os seus conhecimentos de música às crianças, na maioria portuguesas. Pelo que referi, lido com um universo multicultural; porém este desafio não tem sido complicado porque respeito as pessoas de igual forma. Na nossa escola procuramos todos fazer a integração destas pessoas na nossa sociedade respeitando também as suas culturas a forma de vestir, a sua alimentação, a forma de brincar e se relacionar com os colegas e adultos.
Anteriormente disse que quando comecei a trabalhar não me confrontei com desafios multiculturais, mas o mesmo não aconteceu com os meus concidadãos que emigraram para outros países com culturas diferentes das suas. Aliás os portugueses ao longo da sua história contactaram com outras culturas embora nem sempre as respeitaram. Se esta atitude foi «aceite» numa mentalidade colonialista, hoje em dia não é mais aceitável e tolerável. Deve existir um esforço de todos para integrar/incluir todos independentemente da sua cultura. È verdade que para alguns portugueses que emigraram nem sempre foi fácil a sua integração, mas também em Portugal se assistiu a situações de discriminação em relação aos imigrantes.
Existindo entre todos os indivíduos formas diferentes de socialização dependendo das suas culturas. Como referi, Portugal tem sido um país de emigrantes os quais, tendo procurado uma vida melhor, levaram a nossa cultura a várias partes do mundo, (gastronomia, música, dança, língua etc). Nos últimos anos temos assistido à imigração sobretudo proveniente de países de Leste. Deste modo o país tem-se tornado multicultural porque se encontram residentes de várias nacionalidades que se vão integrando e transmitindo a sua cultura da mesma forma que nós o fizemos, através restaurantes típicos dos determinados países, fazendo por vezes espectáculos de rua com música ou dança representativa das suas origens, concluindo que todas as culturas são diferentes e cada uma, com a sua própria riqueza.




Bibliografia

http://filotestes.no.sapo.pt/psicSocial.html

ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES
CURSO DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS
Unid. Comp. 8 N.G. PROGRAMAÇÂO -D R 4-
Maria Isabel Gonçalves, nº10 data 2-4-2009
Cidadania e Profissionalidade Doc.nº 4
CAPACIDADE PROPECTIVA
Contextos macro-sociais de incerteza e ambiguidade são fenómenos de nível ou mundial que estão presentes na vida quotidiana de todos os cidadãos. A crise a nível mundial é consequência das guerras, do desemprego, da violência, dos furtos que estão na origem do desequilíbrio social.
A globalização é um processo de integração de economias, de mercados nacionais e internacionais. É chamada de "terceira revolução tecnológica”e acentuou de forma dramática a percepção das desigualdades sociais e económicas entre os povos.
A crise económica e social actualmente instalada, provoca mais incertezas nas pessoas de estatuto social médio e baixo, pois é nestas classes sociais que o desemprego, o insucesso escolar, a marginalidade (drogas, furtos e violência) se tornam mais frequentes.
Os produtos de marketing, a publicidade, junto dos consumidores principalmente jovens, dão origem à expansão do consumismo, numa lógica predadora de recursos.
As alterações climáticas que surgem a partir da Revolução Industrial, com o desenvolvimento das indústrias, acarretou outros perigos à humanidade, a poluição sonora e atmosférica aumentou, incluindo nos mares e oceanos. A desflorestação tem sido feita indiscriminadamente, pensando só nos lucros e esquecendo o perigo para toda a humanidade.
De acordo com Yasuo Fukuda, os líderes do G-8, que têm posições diferentes sobre a luta contra o aquecimento global, pediram também a «cooperação» dos maiores emissores de CO2 para atingir essa meta. A mesa da reunião do G-8 foi acordou com estes grandes países (Austrália, Coreia do Sul, China, Índia, Brasil, África do Sul, México e Indonésia) a redução das emissões de CO2. Segundo Fukuda, o G-8 entende que a meta de reduzir pela metade a emissão de gases que causam o efeito estufa é agora «um objectivo para o mundo inteiro».
Indústrias modernas transformam as suas matérias-primas de modo mais sustentável, porque obedecem a requisitos nacionais e internacionais. Têm à sua disposição tecnologia mais avançadas que permite controlar os níveis de poluição.
Tem-se vindo a apostar nas energias alternativas para evitar a emissão de dióxido de carbono para a atmosfera diminuindo assim o efeito de estufa na atmosfera, entre as quais destaca-se a energia solar, energia fotovoltaica, energia eólica, a energia geotérmica entre outras.
A reciclagem é o processo de reaproveitamento de materiais, de forma a reduzir a quantidade de lixo produzido. Este processo é realizado a partir de materiais que demoram a decompor-se e a reintegrarem-se no meio ambiente, os que demoram a realizar tal procedimento podem ser, os derivados da borracha, materiais orgânicos, derivados de metal, papel e plástico. A reciclagem beneficia o meio ambiente, a economia e a sociedade, já que diminui a poluição, aumentando também a capacidade dos aterros sanitários.
O aquecimento global poderá leva à ocorrência de variações climáticas tais como: alteração na precipitação, subida do nível médio das águas dos oceanos, com o degelo, furacões incêndios, seca. Esta alteração do clima tem uma influência desastrosa nas sociedades afectando a produção agrícola e as reservas de água, dando origens a alterações económicas e sociais.
Estas medidas são entre várias, medidas que poderão contribuir para reduzir o nível de incerteza e ambiguidade com que nos defrontamos a nível ambiental.
Cada vez mais as pessoas estão conscientes deste problema que atinge todos nós. Se contribuirmos para melhorar o ambiente um dia o planeta estará salvo.



ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES
Curso de Educação e Formação de Adultos – Nível Secundário
Unid. Comp: -8 * N.G. Programação – DR4-Capacidade Prospectiva
Pedro Miguel Jesus da Conceição, nº12 27-03-2009
Cidadania e Profissionalidade - Doc n.º4



CAPACIDADE PROSPECTIVA




Actualmente estamos vivendo num mundo descontrolado, deparamo-nos com diversos problemas a nível global. Temos problemas macro-sociais como a educação, a crise financeira, as alterações climáticas, entre outros. Este último é um problema recente, mas os outros nem por isso, embora tenham ganho uma outra dimensão nos últimos tempos.
As mudanças ideológicas, tecnológicas, politicas, culturais que se verificaram nos últimos tempos provocaram profundas transformações nas sociedades. Devido a estas alterações vivemos momentos de incerteza e ambiguidade; as pessoas começam a ficar confusas com todos os problemas vividos em seu redor. Todos os ensinamentos que durante gerações vigoraram parecem não surtir efeito quando nos deparamos com mudanças tão drásticas como as que vivemos actualmente, o que nos irá abalar a confiança.
O caso mais recente que tem suscitado incerteza e ambiguidade é a crise financeira mundial em que não sabemos se amanhã teremos emprego, tendo em conta os sucessivos despedimentos, a falência de fábricas que todos os dias a televisão nos relata. Ninguém está seguro quanto ao seu posto de trabalho. Os lideres mundiais não chegam a acordo relativamente a este grande problema que nos afecta a todos. Todos os dias se vê nos meios de comunicação social manifestações por todo o planeta, as pessoas mostram a sua revolta, querem respostas, não as têm, o que faz gerar todo este descontentamento.
O nosso país não é excepção quanto a essa revolta, as pessoas são despedidas. Nesta situação como é que vão proporcionar um futuro condigno aos seus filhos? Existe a incerteza de não saber o que vão fazer, somos um país em que a população está demasiado envelhecida e com baixo nível de escolaridade. Podíamos simplesmente voltar a cultivar os nossos campos como forma de termos mais produtos para comer sem necessitar de importarmos alimentos e assim gerar mais postos de trabalho. A pesca era outra boa solução uma vez que está quase extinta, não temos quase frota os barcos foram quase todos abatidos pelas politicas dos sucessivos governos. Como podemos mudar mentalidades sobre todos estes problemas? Por vezes devíamos olhar para os bons exemplos que temos quanto ao nosso passado e daí tirar boas ideias quanto ao que fazer para solucionar problemas relativamente ao presente e mesmo futuro.
Outro grande problema que vivemos à escala global prende-se com as alterações climáticas. Este afecta-nos em todos os sentidos uma vez que necessitamos do sol para o desenvolvimento das nossas vidas e que se continuarmos a ter os comportamentos que temos tido até aos dias de hoje não podemos usufruir dele como amigo mas sim como uma praga se a camada do ozono ficar completamente destruída.
Pela primeira vez na história da humanidade estamos a alterar o clima terrestre através da emissão dos gases de efeito estufa. Estamos expostos aos riscos de alterações climáticas súbitas causadas pela humanidade. Devido às crescentes emissões de CO2 e outros gases de efeito estufa, especialistas referem que durante os próximos cem anos o aquecimento da terra seja o mais rápido desde o fim da última Idade do Gelo.
A principal causa destas emissões é o rápido aumento da utilização dos combustíveis fosseis como o carvão, petróleo e seus derivados e gás natural. As grandes indústrias, para obter grandes lucros, não se preocuparam com os efeitos dos resíduos que produziam. Quanto mais nós produzirmos e consumirmos, mais afectamos o meio ambiente à nossa volta. Estamos a criar problemas ambientais que não apenas locais; por esse motivo devíamos alterar os nossos comportamentos.
O que realmente gostava de ver alterado para proteger o planeta seria a criação de sistemas energéticos sustentáveis, transportes terrestres sustentáveis, desenvolvimento sustentável. Mas para que esta situação venha a acontecer serão necessárias alterações globais.
Devíamos ter energia limpa, designadamente fontes renováveis de energia e sua integração no sistema energético, incluindo o armazenamento, a distribuição e o consumo. Combustíveis alternativos para veículos motorizados. Desenvolver sistemas e meios de transporte de passageiros e mercadorias respeitadores do meio ambiente, seguros e competitivos e transportes urbanos limpos, com a utilização racional do automóvel na cidade. As fábricas deverão reduzir as suas emissões de CO2, convertendo os seus combustíveis poluentes em combustíveis verdes.
Estes são somente alguns pequenos exemplos que podiam fazer a diferença na protecção do planeta.
É importante uma reflexão crítica que nos ajude a construir projectos alternativos para a humanidade e principalmente o planeta; é nele que habitamos.



ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES
CURSO EFA
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE
UC 5 ; NG :Convicção e Firmeza Ética ; DR:1
Nome: Cristina Maria Moreira Saraiva N.4
Data 22 /04 /2009 Doc. Nº1
Valores éticos e Culturais
Valores são princípios que norteiam a nossa conduta.
Todos os povos, mesmo os mais primitivos, tiveram e têm uma cultura, transmitida de geração em geração.
Costumes, crenças religiosas e valores éticos refletem formas de agir, sentir e pensar de cada povo e contribuem para a sua identidade e unidade.

Existem valores pessoais e valores culturais.

A família (instituição jurídica e social mais antiga da sociedade) é a primeira responsável pela transmissão de valores. Os pais têm a obrigação de educar os filhos, pois os valores que lhes serão transmitidos é que farão deles bons ou maus cidadãos.
Os progenitores comecam por incutir nos filhos valores educativos, morais e sociais. Educar é fazer com que as nossas crianças entendam que o certo é sempre o certo, e o errado é sempre errado.
Assim, a família possui um papel fundamental na vida de cada um de nós, “pequenos ou grandes”, pois esta é a primeira a nos socializar, a nos acompanhar e a nos ajudar a fazer as nossas opções.
Todos os povos possuem valores culturais que contribuem para a sua identidade e unidade.
Os valores, ao estarem submetidos às coordenadas do tempo e do espaço, não são universalmente válidos, já que vão variando de cultura para cultura, consoante o local e a época onde decorrem.
O povo Português é o exemplo perfeito de como os valores se têm modificado com o decorrer do tempo. Apesar de ainda se manterem certos maus hábitos nos nossos tempos, no século passado eram mais acentuados os preconceitos sociais e imperava uma maior falta de ética. Muitos destes preconceitos eram essencialmente direccionados às mulheres. Uma senhora estava impedida de frequentar um café ou sair de casa à noite, a não ser que fosse acompanhada pelo respectivo marido. Uma mulher viúva era obrigada a cobrir-se de luto para o resto da vida, não podendo mais refazer a sua vida ao lado de outra pessoa. Estas atitudes revelam valores aceites pela sociedade portuguesa, os quais têm sofrido modificação no decorrer dos anos. Esta mudança de atitude deve-se ao facto do cidadão começar a questionar os valores impostos pela sociedade. Serão estes correctos? Ou, por outro lado, apresentam grande falta de ética perante o próximo?
Tradicionalmente, é a sociedade que impõe determinado conjunto de valores, muitas vezes associados às religiões.
Por exemplo, a igreja católica, assim como muitas outras religiões condena plenamente o aborto. A sociedade no geral adere a esta imposição da igreja, condenando quem opte por interromper a gravidez. No entanto, cada caso é um caso, e existem situações em que nos podemos perguntar: Será falta de ética ou falta de valores praticar um aborto? Ou será apenas o exercício da liberdade de opção?
No caso de uma violação, até que ponto, o valor da vida humana embrionária de meia dúzia de dias, no ventre de uma menina de quinze anos, poderá ter mais impacto do que o roubo do direito de privacidade pessoal e da sua integridade física?
No meu ponto de vista, creio que a maioria da sociedade, não veria consideraria falta de ética esta interrupção, no entanto não deixaria de ser julgado pela outra minoria.
A ética é o que faz distinguir o que é bom ou mau e com isso somos capazes de avaliar e sujeitamo-nos a ser avaliados pelas nossas acções perante a sociedade.

A televisão, tem contribuído muito para a divulgação de que nem todos os povos comungam da nossa forma portuguesa de ser e estar assim como nós próprios não estamos sempre de acordo com os usos e costumes dos outros povos. Através deste meio de comunicação podemos aprender imenso acerca de valores culturais de outros povos quer relativamente à actualidade quer em relação a tempos mais longínquos. Outro meio de aprendizagem é através dos relacionamentos que estabelecemos com os demais, nas quais estão incluídas as viagens que vamos efectuando ao longo das nossas vidas. Aprendemos mais num dia viajando que um ano estudando.

Bibliografia:

http://www.cpdoc.fgv.br/accessus/htm/ap_oqsap.htmhttp://www.dillingenfranciscanas.com.br/valoreshumanos/valores.htm
http://piox.net/forma-o/o-que-tem-a-ver-a-fam-lia-de-nazar-com-a-atual-fam-lia.htmlhttp://www.reitoria.uri.br/~vivencias/Numero_003/artigos/area_direitos%20humanos/area_direitos_humanos_01.htm
http://www.prb10.org.br/unideia/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1587&sid=31

ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES
CURSO EFA
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE
UC 8 ; NG : Programação; DR:2
Nome: Cristina Maria Moreira Saraiva N.4
Data 13 /03 /2009 Doc. Nº2
Gestão do Trabalho
O tempo assume cada vez mais um papel essencial na nossa vida profissional. Uma correcta gestão do tempo permite-nos ser mais produtivos e maximizar as nossas competências. Por outro lado, o planeamento e a organização do trabalho são fundamentais para sermos eficazes no que fazemos. Contribuem directamente para a produtividade, ao diminuir, os efeitos nefastos do stress e ao aumentar a qualidade de vida.
Esta abordagem única à gestão do tempo e à organização do trabalho fornece, um conjunto prático de ferramentas e técnicas acessíveis, para o estabelecimento de prioridades, gestão de pressões diárias e compromissos urgentes aos quais todos estamos sujeitos no nosso dia-a-dia.
Na minha actividade profissional (empregada de balcão numa padaria/pastelaria), é fundamental trabalhar em equipa, porque activa a nossa criatividade e quase sempre produz melhores resultados do que o trabalho individual.
Nem sempre o trabalho corre como se deseja, por vezes surgem divergências entre mim e os colegas e vice-versa. Em algumas ocasiões é difícil aceitar novas ideias ou admitir que não temos razão; por isso é necessário reconhecer que estamos errados e o colega está colaborando para o sucesso da empresa.
O trabalho em equipa obriga a que não se esqueçam as obrigações de cada um dos membros, dividir as tarefas não é o mesmo que deixar de trabalhar, ou passar a “bola” ao outro. Tenho por norma a realização das minhas funções, no entanto acho fundamental a troca de informação e a partilha de responsabilidades.
Procuro sempre dar o meu melhor, ajudo regularmente na realização de tarefas que não me estão atribuídas, para dominar outras funções, podendo numa emergência substituir outro colega.
Quando trabalhamos em equipa, temos oportunidade de conhecer melhor os colegas e aprender sempre alguma coisa com eles.
Ao longo da jornada laboral surgem situações difíceis, pelo que é necessário tomar iniciativas e agir imediatamente para a resolução do problema, não permitindo que este se estenda.
Como chefe de balcão estou constantemente atenta aos pequenos pormenores, pois deles depende muitas vezes o equilíbrio da equipa.

Trabalho na firma há quinze anos, gosto do meu serviço, mas pretendo realizar um sonho, que já acalento há muito tempo.
Quando somos crianças, adolescentes, jovens e adultos, temos sempre algum sonho e o desejo de o tornar realidade.
Neste momento ambiciono tornar-me empresária de um restaurante pequeno e requintado.
Para transformar este sonho em realidade preciso acreditar que sou capaz ter força e coragem para chegar ao meu propósito.
Ainda não realizei o sonho porque é neccessário um grande investimento, e de momento não possuo capacidade financeira que o possa suportar, no entanto a vida não tem graça nenhuma se deixarmos de sonhar, acredito que no futuro vou conseguir alcansar os meus objectivos.
Para continuar a perseguir o meu sonho vou continuar a realizar as minhas poupanças mensais, estar atenta às oportunidades de mercado, pedir a colaboração dos meus familiares sem a qual tudo se torna mais complicado.

Bibliografia
http://www.curricular.com.br/artigos/carreira/trabalho-equipe.aspx


ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES
CURSO EFA
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE
UC4 ; NG :Identidade e Alteridade; DR:1
Nome: Cristina Maria Moreira Saraiva N.4
Data 27 / 11 /2008 Doc. Nº1
Códigos Institucionais e Comunitários
Enquanto cidadã tenho o dever de saber que existem princípios de conduta baseados em códigos de lealdade institucional e comunitária.
Todos nós temos obrigação de viver em comunidade, reconhecendo os princípios de conduta necessários e fundamentais ao relacionamento com o “outro”.
Segundo Maria Regina Fernandes de Lima Cavalcante, “Se temos todos os mesmos direitos e somos todos iguais, por que não fazemos uma opção ética, ou seja, por que não escolhemos uma conduta considerada boa?”.
Em Portugal, a Constituição da República Portuguesa define regras de conduta, às quais, enquanto cidadãos, estamos obrigados a cumprir. O princípio da liberdade de pensamento e de expressão, são alguns dos valores de conduta que devemos prosseguir e respeitar no nosso semelhante.
Para vivermos bem conjuntamente, é necessário respeitar a opinião do outro, mesmo que esta seja diferente da nossa. Não devemos entrar em conflito por divergência de opinião, porque é na riqueza da divergência de pensamento que os homens podem contribuir para um mundo melhor.
Qualquer incumprimento destes princípios é prejudicial à humanidade.



Jovens interagindo numa sociedade diversa do ponto de vista étnico.


Cada cidadão é obrigado a se relacionar com profissões e instituições inseridas na sociedade, também estas se regem por princípios de conduta e regras de comportamento. Das instituições refiro os hospitais, as escolas, a polícia, entre outras. Relativamente às profissões, menciono bombeiros, médicos, advogados, enfermeiros…
Estes profissionais estão obrigados a cumprir o código deontológico relativamente á sua profissão. È sua obrigação manter o sigilo profissional e ter um comportamento ético para com os cidadãos a quem prestam serviços. Isto significa que não podem revelar sem autorização dos seus clientes, todo e qualquer informação que possa denunciar algo contra a vontade da pessoa.
Código Deontológico do Enfermeiro

O enfermeiro è obrigado a guardar segredo profissional sobre o que toma conhecimento no exercício da sua profissão, pelo que assume o dever de:
a) “Considerar confidencial toda a informação acerca do destinatário de cuidados e da família, qualquer que seja a fonte; b) Partilhar a informação pertinente só com aqueles que estão implicados no plano terapêutico, usando como critérios orientadores o bem-estar, a segurança física, emocional e social do indivíduo e família, assim como os seus direitos; c) Divulgar informação confidencial acerca do indivíduo e família só nas situações previstas na lei, devendo, para tal efeito, recorrer a aconselhamento deontológico e jurídico; d) Manter o anonimato da pessoa sempre que o seu caso for usado em situações de ensino, investigação ou controlo da qualidade de cuidados”.

Apesar das regras impostas por este código, muitas vezes o enfermeiro deixa as emoções e a sua própria sensibilidade falar mais alto, contudo é minha convicção que devem seguir o código deontológico, no entanto, temos de considerar que existe sempre a vertente humana. Esta vertente, na minha opinião deve prevalecer, pois só assim o enfermeiro poderá auxiliar as pessoas da melhor forma.
A meu ver, a relação de ajuda em enfermagem antes de tudo, é uma relação humana, o que consequentemente implica a conjugação de vontades de dois seres humanos totalmente diferentes, uma vez que cada pessoa rege-se por sentimentos, percepções, pensamentos, emoções e necessidades próprias.
A sensibilidade para a percepção dos sentidos é uma das características mais importantes que um enfermeiro deve possuir. O profissional de enfermagem, tem que possuir capacidade para observar e identificar situações, eliminando preconceitos e juízos de valor, uma vez que dela, em grande parte, depende o modo como se relaciona com o outro. A forma como utilizamos o nosso olhar, o nosso toque, como nos movimentamos, como gesticulamos e empregamos as potencialidades mímicas, as distâncias físicas de relação interpessoal, o modo como empregamos o silêncio quando necessário para escutar outra pessoa, fará a diferença para a satisfação ou não do doente.
Na actualidade, o utente, cada vez mais, sente necessidade de uma relação de ajuda, numa sociedade em que o papel das altas tecnologias assume maior preponderância, muitos profissionais de saúde centram o seu modo de agir, na qualidade técnica dos seus serviços, esquecendo notoriamente, toda a parte humana dos cuidados de saúde. Os enfermeiros do presente e do futuro devem, ser deste modo, profissionais de alta competência técnica, com elevados conhecimentos científicos mas que saibam estabelecer a ponte com a humanização dos seus cuidados, através da potencialização da relação de ajuda em enfermagem.
Por tudo isto, creio que ser enfermeiro, não se trata de uma escolha profissional, trata-se sim de um estilo de vida, de uma apetência e de um gosto em cuidar de pessoas e promover a sua saúde. Só assim se consegue ser um verdadeiro enfermeiro.







Bibliografia:

http://enfermaticando.weblog.com.pt/arquivo/cat_etica_e_bioetica.html
Http://images.google.pt/imgres?
imgurl=http://informeiras.googlepages.com/883209_heart_in_the_hand.jpg/883209_heart_in_the_hand-full%3Binit:.jpg&imgrefurl=http://informeiras.googlepages.com/artigo78%25C2%25BA222222&usg=__fKnZHGui_dfAo6JhRsNsVKalW3M=&h=224&w=300&sz=8&hl=pt-PT&start=4&tbnid=oaFy9_mDMsIZFM:&tbnh=87&tbnw=116&prev=/images%3Fq%3Dc%25C3%25B3digo%2Bdeontol%25C3%25B3gico%2Bdo%2Bemfermeiro%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-PT%26sa%3DG






ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES
CURSO EFA
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE
UC 3 ; NG : Reflexividade e Pensamento crítico; DR:1
Nome: Cristina Maria Moreira Saraiva N.4
Data 24 /09 /2008 Doc. Nº1
Estereótipos sociais, preconceitos e descriminação
Todos os seres humanos são confrontados diariamente com diversos preconceitos, resultantes de estereótipos criados pela sociedade. Estes estereótipos são “figuras” que nós consideramos como verdades absolutas, não as questionamos. Na sua base estão juízos de valor feitos “a priori”, por isso o preconceito nasce fundamentalmente da nossa ignorância, porque não conseguimos compreender as várias formas de ser e estar dos outros.
Desde que nascemos, somos socializados de acordo com os valores da sociedade. Esta socialização começa no seio familiar com a transmissão de valores pelos nossos pais, mais tarde pelos professores, colegas e todos aqueles que estão mais próximos, ou seja ao longo de toda a vida.
Geralmente os factores que mais contribuem para a formação de preconceitos são: crenças; sentimentos e tendências comportamentais.
Nas fichas exemplo, que nos foram fornecidas pelos formadores, são evidentes situações que traduzem descriminação, rejeição, ou seja preconceitos de uns cidadãos em relação aos outros, por exemplo, a Sr.ª que alugava o quarto, descriminou dois candidatos, um por causa da cor e outro devido à religião, acabando por alugar o quarto a um de cor branco, sendo este amigo dos outros dois.
Como cidadã portuguesa, e membro da comunidade, noto que os maiores preconceitos sociais são no meu país, raciais e culturais e estão fundamentalmente dirigidos aos pobres, negros, homossexuais, idosos, doentes mentais, chineses e imigrantes de leste.
Não me considero racista, no entanto, como a maioria das pessoas, tenho preconceitos interiorizados, e muitas vezes, sou reconheço que não deveria discriminar nenhum dos meus semelhantes na medida em que depois de uma análise mais cuidada que os mesmos resultam de uma falta de informação.
Já senti na “pele” a sensação de ser descriminada e rejeitada em alguns “episódios” da minha vida. Contudo, eu própria rejeito a ideia de relacionamentos íntimos com pessoas do mesmo sexo ou cor de pele diferente da minha.
Tenho plena consciência de que necessito combater estes preconceitos e que devo aprender a conhecer e respeitar todos os seres humanos de igual forma. Para que isso aconteça tenho de reflectir sobre a forma como encaro as diferenças, e aprender a aceitar os outros como eles são.
A convivência, com comunidades diferentes é, talvez a forma mais adequada de aprender que não de deve descriminar baseado apenas no aspecto exterior, pois estas características não podem ser alteradas no ser humano.

Bibliografia:

Http://cidadania-e-profissionalidade.blogspot.com/2008/04/blog-post_09.html
Http://www.brasilescola.com/psicologia/atitude-preconceito-estereotipo.htm
DVD: Preconceitos estereótipos - realizado por Mariela Alberto

ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES
Curso de Educação e Formação de Adultos – Secundário
Uni. Comp.:4 Identidade e Alteridade DR 2
Maria Luísa Vairinhos, nº11 – 8/1/2009 doc. 2 CP
Colectivos profissionais e organizacionais


Todos nós, somos definidos como seres sociáveis, logo actuamos segundo normas, regras sociais, interagimos e compartilhamos direitos e deveres na sociedade. É através do processo de socialização, em particular da socialização primária, ou seja é a partir da infância e adolescência que adquirimos valores fundamentais, tal como atitudes e comportamentos de conduta. Grande parte da nossa actividade ao longo da vida decorre no interior de grupos que tem sobre nós uma enorme influência, (a família, os amigos, os colegas de escola ou de trabalho etc.)
No entanto, todos nós, e principalmente enquanto jovens, idealizamos pertencer, a outros grupos designados de referencia. Para integrar estes grupos, que nos servem de modelo, temos que aceitar voluntariamente, as normas e os valores do mesmo, como é o caso do jet set, que representa um “grupo” ao qual certos tipos de pessoas gostariam de pertencer, para tal imitam os seus comportamentos, entrando muitas vezes em conflito com o grupo de pertença que rejeita esses valores. Poderíamos dizer que existe alguma deslealdade entre os membros do grupo de pertença.
O grupo de pertença é aquele ao qual estamos ligados, seja por laços de sangue, de amizade, de camaradagem entre colegas de profissão ou ainda através do casamento. O casamento funciona muitas vezes como forma de ascensão social mais elevado, pelo que começa por ser grupo de referência
Todos nós pertencemos a grupos diferentes e em cada um deles ocupamos posições diferenciadas, o que se traduz em diferentes estatutos e papeis, por exemplo, a mulher tem o papel de esposa, mãe, profissional etc. Alguns desses papéis são determinantes para a socialização dos membros dos grupos a que pertencem, quer na socialização primária quer nas secundárias. Os grupos de referência também se apresentam como importantes socializadores contribuindo, muitas vezes, para uma socialização por antecipação. Assim, quando admiramos os valores, padrões de comportamento, estilos de vida de um grupo a que gostaríamos de vir a pertencer, temos tendência a usá-lo como modelo, dirigindo a nossa acção no sentido de uma trajectória que nos permita alcançar a posição e o estatuto social do referido grupo
Existem várias formas de ascensão na sociedade, ou seja, os processos de mobilidade social que permitem que o indivíduo ou grupo suba na hierarquia. Entre elas destacamos a aquisição de conhecimentos, através da escolarização, mérito pessoal, talento do indivíduo ou através do casamento, todos estes factores levam à mobilidade social que muitos procuram, o no sentido ascendente.
Todavia, a mobilidade também pode acontecer no sentido descendente. Pode verificar-se que o indivíduo não consiga manter a posição em que nasceu, por não aproveitar as oportunidades oferecidas à partida pelos pais ou por situações de infortúnio. O desenvolvimento económico e as mudanças tecnológicas podem conduzir ao desemprego indivíduos mais velho ou menos qualificados ou ainda à aceitação de empregos pior renumerados e menos reconhecidos socialmente. Neste caso, o processo de mobilidade social foi no sentido descendente.
“Nas sociedades arcaicas, a mobilidade social é difícil ou virtualmente impossível. Dificilmente o indivíduo ou o grupo se libertará dos estatutos que, à partida, lhe foram atribuídos.” (1)
Um grupo social é constituído por um conjunto de pessoas que têm objectivos comuns e compartilham os mesmos interesses.
Em Portugal, como em muitos outros países da Europa, temos assistido nos últimos anos a um aumento significativo no número de imigrantes. Por essa razão, todos nós somos confrontados com desafios multiculturais, seja nas nossas experiências profissionais ou no quotidiano. Na minha vida profissional, como auxiliar de acção educativa, contacto diariamente com pessoas de várias nacionalidades, principalmente dos países de leste e brasileiros, o que se tem tornado um grande desafio para mim. Também eu já fui emigrante, e conheço algumas das dificuldades porque passam todos aqueles que por qualquer motivo tiveram que deixar o seu país, por essa razão, tento no meu dia-a-dia ajudar na inclusão e adaptação à nossa cultura, respeitando, as suas práticas e comportamentos diários originários das suas culturas, como por exemplo, as suas formas de vestir, culinárias, tipos de relações, organização familiar, práticas religiosas etc.
É por isso importante que sejamos capazes de superar a discriminação cultural e racial, que ainda afecta a sociedade portuguesa, valorizando o esforço, das instituições governamentais que visa assegurar “a integração dos recém-chegados no grupo dominante favorecendo a aprendizagem da língua e da cultura do país de acolhimento, sem desconsiderar a sua pertença cultural, étnica, religiosa, linguística, promovendo o reconhecimento da pluralidade cultural. Acreditamos que este venha a ser o passo inicial para a concretização de uma sociedade mais justa e democrática.






Bibliografia
Fonte: sociologia12_interaccao_social_e_papeis_sociais_mobilidade_social (1) http://www.exames.org/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=908&Itemid=45

http://www.esec.pt/ceps/Susana/Publica%C3%A7%C3%B5es_files/susana_PDF/Preconceitos,%20estere%C3%B3tipos%20e%20distor%C3%A7%C3%B5es%20cognitivas.pdf
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-73722003000200013&lng=e&nrm=iso&tlng=e
http://www.esas.pt/dfa/sociologia/tipos_de_agrupamento.htm
http://filotestes.no.sapo.pt/psicSocial.html
http://www.acime.gov.pt/docs/Noticias/CNAI.pdf
ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES
Curso de Educação e Formação de Adultos – Secundário
Uni. Comp.: 3 Reflexividade e Pensamento Critico DR1
Maria Luísa Vairinhos, nº11 – 24/09/2008 doc. 1 CP
Preconceitos, Estereótipos e Representações Sociais

Na sociedade actual deparamo-nos frequentemente com vários tipos de preconceitos que resultam em injustiças, estes são baseados unicamente nas aparências, empatias, atitudes, ou comportamentos pessoais, criando imagens tidas como reais, ou seja estereótipos sociais. As formas mais comuns de preconceitos sociais são as raciais, sexuais, religiosos, em relação aos deficientes, a idosos, entre outros.
Podemos definir o preconceito como um juízo preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma atitude discriminatória perante pessoas, lugares ou tradições, considerados diferentes ou "estranhos". Na minha opinião muitos desses preconceitos são causados pela intolerância e falta de respeito pelas práticas e convicções dos outros, recusando deixar os outros agirem de maneira diferente e terem outras opiniões, seja pelas suas convicções religiosas, sexuais ou mesmo pela sua forma de vestir ou pentear.
A incapacidade de sabermos lidar com a diferença leva-nos por vezes a ter atitudes discriminatórias, particularmente quando falamos de deficientes. Recentemente foram tomadas medidas pelas escolas, na tentativa de combater a exclusão das crianças deficientes integrando-as em turmas inclusivas. Desta forma talvez a nova geração aprenda a lidar com a diferença, vendo os meninos com dificuldades como iguais, com virtudes, defeitos e principalmente com os mesmos direitos de qualquer cidadão. Contudo, e não desfazendo as boas intenções pelas quais foi criada esta lei, em minha opinião, talvez se devesse ter criado primeiro, condições de bem-estar para essas crianças, assim como para toda a comunidade escolar.
No meu dia-a-dia convivo com pessoas de várias nacionalidades. Não me considero uma mulher preconceituosa em relação aos estrangeiros, talvez porque já fui emigrante lido com as pessoas de igual forma, esta é a minha convicção. Posso ter atitudes irreflectidas as quais possam ser vistas como preconceitos, contudo não o são em consciência. Na minha opinião, um dos grandes preconceitos sociais, em Portugal, e talvez no resto da Europa, seja o racial.
A onda de violência que ultimamente se tem verificado, supostamente, originada por estrangeiros, oriundos dos países de leste e brasileiros, faz com que cada vez seja mais frequente ouvirmos dizer: “eu não sou racista, mas os tipos dos países de leste e os brasileiros vêm para cá tirar-nos o nosso trabalho, espalham a violência e ainda por cima têm mais direitos que nós”. Será que é mesmo assim? Ou virão essas pessoas, na busca de uma vida melhor, realizar trabalhos que os nacionais não estão dispostos a fazer? Esquecemo-nos por vezes que também nós fomos e continuamos a ser, um país de emigrantes.
Gozarão os imigrantes de mais direitos que nós, ou pelo contrário, estarão eles a contribuir para o desenvolvimento da nossa sociedade? Não deveríamos pensar no enriquecimento de conhecimentos que adquirimos com o contacto com outras culturas?
Ultimamente, devido aos estereótipos por nós criados, relacionamos muitas vezes o aumento da criminalidade com as máfias dos países de leste ou a grupos vindos das favelas brasileiras, tudo isto, devido à grande quantidade de imigrantes vindos desses países e a deficiente integração, dos mesmos, na nossa sociedade.
A tendência que o ser humano tem em sobrevalorizar-se fá-lo cometer actos racistas, levando-o a crer que há pessoas superiores a outras, pelo facto de pertencerem a uma raça específica. Diferenciam a superioridade das raças com base em características físicas, cor da pele, formato dos olhos ou cor do cabelo, usando essa diferenciação para defender comportamentos abusivos e agressivos.

Unid. Comp. 8 "Programação" DR2


ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES
Curso de Educação e Formação de Adultos – Secundário
Unid. Comp: 8 * N.G. Programação – DR2
Sandra Matias Ferreira nº 14 - 13/03/2009 – doc. nº 3
Cidadania e Profissionalidade
GESTÃO DO TRABALHO


Ao longo do meu percurso profissional tenho trabalhado em áreas bastante diversas, tais como, ajudante de cabeleireira, recepcionista, empregada administrativa e actualmente exerço a profissão de Encarregada de Economato na Messe Militar de Lagos.
Apesar de estar há 14 anos a trabalhar naquela casa, só há cerca de 4 anos surgiu a oportunidade de concorrer para Encarregada.
O funcionamento no meu local de trabalho processa-se nos seguintes moldes: todas as semanas é feita uma reunião na qual estão presentes todos os chefes e encarregados dos sete sectores, juntamente com o Gerente da Messe. Nessa reunião é feita a planificação da semana seguinte e expostos todos os problemas relacionados com o pessoal ou com o serviço, de forma a serem resolvidos atempadamente.
Depois da reunião semanal cada chefe ou encarregado tem de planificar o serviço do seu sector, coordenando o funcionamento do mesmo de forma a não haver falhas.
Apesar do serviço ser coordenado com a devida antecedência, nem sempre corre da melhor maneira. Em minha opinião, muitas vezes, há falta de responsabilidade e empenho por parte de alguns trabalhadores, o que provoca uma insatisfação naqueles que sempre se empenharam.
O filme que a Professora Mariela apresentou, na sala de aula, é um bom exemplo do que se passa no meu trabalho, ou seja, a maioria dos funcionários daquela casa fogem às suas responsabilidades, mas, não se inibem de apontar o dedo a quem trabalha.
Por todas estas razões, neste momento sinto-me completamente desmotivada. Como estou descontente com o meu trabalho vou tentar procurar uma outra oportunidade. Esse foi um dos motivos que me levou a frequentar o curso EFA. Sempre pretendi acabar o ensino secundário e gostaria de tirar um curso na área social.
O meu objectivo ao tirar este curso, (neste momento estou só a falar num sonho) era poder trabalhar com famílias carenciadas. Há alguns anos a esta parte que tenho um sonho difícil de concretizar, no entanto, como acredito que não há impossíveis na vida vou continuar a sonhar.
Ao longo dos anos tenho constatado que existem muitas famílias desestruturadas, por razões tão diversas como a educação que tiveram, a falta de dinheiro e estudos, entre outras.
O meu sonho passa por abrir uma associação com técnicos especializados, com o intuito de ajudar famílias carenciadas em diversas áreas. O objectivo desta associação era dar cursos de formação nas mais diversas actividades, que para muitas pessoas seriam conceitos básicos mas para outras não o serão.
Os cursos de formação incidiriam fundamentalmente sobre alimentação, educação, higiene, gestão de orçamentos familiares, entre outras. Na minha opinião este tipo de formações são muito importantes porque infelizmente tenho verificado que existem muitas famílias que têm muitas dificuldades na gestão saudável da sua vida.

Unid. Comp. 8 * Núcleo Gerador "Programação" DR1


ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES
Curso de Educação e Formação de Adultos – Secundário
Unid. Comp: 8 * N.G. Programação – DR1
Sandra Matias Ferreira nº 14 - 12/02/2009 – doc. nº 1
Cidadania e Profissionalidade
PROJECTOS PESSOAIS E FAMILIARES

No próximo dia 2 de Março vou fazer uma visita de estudo ao Parlamento Europeu, juntamente com os meus colegas e professores do curso EFA-NS.
Para realizar esta viagem tive de organizar a minha vida, tanto pessoal como profissional com a devida antecedência.
No meu local de trabalho, como tenho sempre muitos dias para gozar de férias, não tive dificuldades em conseguir os dias que preciso para a viagem.
Em relação à minha família, o planeamento tem de ser mais pormenorizado, porque tenho dois filhos que para além da escola têm muitas actividades extra-curriculares. Por isso, o meu marido vai ficar com uma sobrecarga maior, uma vez que tem de os ir levar e buscar todos os dias às várias actividades.
Para além disso, também há a questão das refeições, mas como o meu marido cozinha muito bem e não se importa de o fazer, não tenho de deixar refeições preparadas, só preciso de deixar a despensa bem recheada.
Como vou ficar fora de casa durante 6 dias, vou deixar preparado todo o vestuário necessário para o meu marido e os meus filhos, para que nada lhes falte.



No planeamento da minha viagem propriamente dita, tenho imensas coisas para organizar, o vestuário, os produtos de higiene pessoal, a alimentação, a máquina fotográfica e o dinheiro que posso gastar.
Vou tentar gastar o mínimo possível, por isso vou levar algumas refeições frias, bolos, águas e sumos. Vou ter de preparar tudo com a devida antecedência, ou seja, vou passar o dia todo de Domingo na cozinha.
No dia da partida (2 de Março) vou estar bastante entusiasmada, porque finalmente chegou o dia em que vamos fazer a nossa visita de estudo, sempre quis visitar o Parlamento Europeu, tenho a certeza que vou gostar desta visita.
Como a viagem vai ser longa vou levar livros, jogos ou algum trabalho manual para poder ocupar o tempo da viagem, claro também vou aproveitar para pôr a conversa em dia.
Vou tentar aproveitar ao máximo e assim adquirir mais conhecimento, neste caso sobre a União Europeia, bem como para estreitar as relações de amizade com os meus colegas e professores.

U.C.8 *N.G. Programação - DR3

ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES
Curso de Educação e Formação de Adultos – Secundário
Unid. Comp: 8 * N.G. Programação – DR3 – Doc.2
Dora Matias Baptista, nº6
11/03/2009
Cidadania e Profissionalidade


“IMPACTO CULTURAL E AMBIENTAL DA IMPLANTAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES DA UNIÃO EUROPEIA (UE) NA VIDA DA CIDADE DE BRUXELAS”

Introdução:

Esta visita de estudo deve-se, em primeiro lugar, à professora Mariela que, no final do ano lectivo 2007/2008, perguntou-nos se queríamos ir a Lisboa, à Assembleia da República. De início ficámos muito entusiasmados.
No princípio deste ano lectivo 2008/2009, a professora Mariela sugeriu que em vez da ida a Lisboa fôssemos a Bruxelas, ao Parlamento Europeu. A ideia foi bem recebida por todos e a professora começou a enviar cartas aos partidos políticos.
No dia 11 de Dezembro de 2009, após o debate, sobre a crise económica e financeira mundial, realizado na escola e organizado pela professora Mariela o eurodeputado Pedro Guerreiro do Partido Comunista respondeu positivamente ao nosso pedido tendo também entregue o itinerário da visita.
Antecipadamente preparamos um questionário com o apoio dos professores de CLC e STC, escolhemos as perguntas que iríamos fazer colocar aos eurodeputados e também elegemos um porta-voz (José Luís Vairinhos).
O principal objectivo desta visita é os alunos terem contacto com as várias Instituições Europeias bem como perceber a interacção entre as diferentes culturas presentes na U.E..
Quanto às minhas expectativas para estes dias posso referir que, a nível familiar, estou um pouco apreensiva, pois nunca estive tanto tempo longe dos meus filhos e marido. A nível pessoal, espero que consiga aprender algo de novo e que, acima de tudo, corra bem.
Na sequência da viagem, e para validar o DR3 da UC7 das áreas de competência de STC e CLC e da UC8 de CP, temos que realizar um trabalho com a seguinte estrutura:
Ponto 1 – identificação das Instituições da União Europeia;
Ponto 2 – fazer um documentário fotográfico, legendado, dos momentos mais ilustrativos do tema/visita de estudo;
Ponto 3 – Questionário elaborado pelos formandos a colocar aos eurodeputados, bem como registo das respostas obtidas;
Ponto 4 – Interpretação do conteúdo do questionário na perspectiva cultural;
Ponto 5 – Interpretação do conteúdo do questionário na perspectiva ambiental.
Ponto 6 – Conclusão (reflexão da visita de estudo, tendo em conta as aprendizagens conseguidas e o enriquecimento pessoal que a mesma permitiu, ou não).

Deste modo, a professora Mariela teve a ideia, a professora Luísa apoiou-a, os outros professores também manifestaram interesse e apoio e a visita concretizou-se.

Ponto 1 – Identificação das Instituições da União Europeia

Parlamento Europeu (PE)

É directamente eleito pelos cidadãos da União Europeia para representar os seus interesses.
O Parlamento Europeu tem três locais de trabalho: Bruxelas (Bélgica), Luxemburgo e Estrasburgo (França).
Esta instituição desempenha um papel muito importante na elaboração, modificação e adopção da legislação comunitária bem como debate questões importantes para o futuro da União Europeia.



Fig.1 – Parlamento Europeu



COMISSÃO EUROPEIA

A Comissão Europeia tem sede em Bruxelas.
O seu Presidente é escolhido pelos países da União Europeia.
A União Europeia defende os interesses de todos os seus Estados-Membros.
Fig.2 – Comissão Europeia
CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA

Representa os Estados-Membros e reúne-se em Bruxelas, excepto em Abril, Junho e Outubro, meses em que as reuniões passam a ser realizadas no Luxemburgo.
Quando se reúnem os presidentes e/ou primeiros-ministros dos Estados-Membros o Conselho toma a designação de Conselho Europeu (também conhecido por Cimeira), no qual participa também o Presidente da Comissão Europeia.



Fig.3 – Conselho da União Europeia


Ponto 2 – fazer um documentário fotográfico, legendado, dos momentos mais ilustrativos do tema/visita de estudo


Foto 4 – Fachada do edifício exterior do Parlamento
Foto 6 – José Luís a fazer as perguntas ao deputado Pedro Guerreiro.
Foto 5 – Sala Plenário


Ponto 3 – Questionário elaborado pelos formandos a colocar aos eurodeputados, bem como registo das respostas obtidas


1º Qual é o impacto das Instituições da U.E. na vida da cidade?

2º As instituições europeias, sediadas em Bruxelas, promovem eventos culturais representativos dos diferentes estados membros?

3º Como é a convivência entre as diferentes nacionalidades que trabalham nas instituições?

R: A deputada Ilda Figueiredo não respondeu à primeira pergunta, mas durante o percurso da viagem, a guia Ana Cristina transmitiu-nos alguns aspectos acerca do impacto que as Instituições da U.E. provocam na vida da cidade. Com a inclusão dos países de Leste, as mudanças foram mais acentuadas, deixando-se de diferenciar as várias nacionalidades.
“No Parlamento há todos os dias eventos, embora se dê a conhecer alguns aspectos de um outro país, acaba-se por se perder neste Universo de 27 países que estão aqui representados com os seus deputados. Para haver um conhecimento da cultura de cada país era necessário haver um programa coordenado e permanente com os diversos países, isso não é assim, mas eventos há de vez em quando.
Os relacionamentos são normais, de pessoas humanas que têm interesses em saber o que se passa com os outros países. Deputados estão em famílias políticas que representam interesses diversos.”




4º Quem despoletou a polémica do amianto nas instituições da União Europeia?

5º Houve envolvimento dos deputados portugueses nesse processo? Qual?

6º Houve consulta de especialistas de várias áreas sobre os materiais a utilizar posteriormente?

R: A deputada Ilda Figueiredo disse que não sabia o nome em concreto da pessoa que despoletou a polémica do amianto.
Afirmou ainda que “há uma directiva europeia sobre o amianto. O grupo tem-se debatido pela defesa da aplicação dessa directiva que hoje proíbe a utilização de amianto nas construções.
Em Portugal, por exemplo, temos defendido em particular a substituição dos telhados em fibrocimento nas escolas que têm combinações de amianto, que são prejudiciais à saúde.”
Relativamente à nossa última pergunta, a deputada não respondeu.

Ponto 4 – Interpretação do conteúdo do questionário na perspectiva cultural
De acordo com as respostas obtidas no questionário, não foi possível chegar a uma conclusão concreta, porque as respostas foram muito vagas. No entanto, pude constatar que existem, de vez em quando, eventos culturais, mas que acabam por se perder por serem muitos países juntos.
Na última questão sobre a convivência entre as diferentes nacionalidades, a deputada também não soube responder adequadamente. A interpretação que pude tirar da resposta obtida foi que as pessoas se respeitam e cada uma defende o partido a que pertence. Enfim, foi uma entrevista pouco esclarecedora.

Ponto 5 – Interpretação do conteúdo do questionário na perspectiva ambiental
Na impossibilidade de abordar todos os temas ambientais tratados pelas instituições europeias, escolhemos o amianto por se tratar de um tema científico e que originou e origina controvérsia pública.
Fig.7 – Edifício BerlaymontO amianto é uma fibra mineral cujas propriedades de isolamento térmico, incombustibilidade, resistência e facilidade em ser tecida bem como o seu baixo custo justificaram a sua utilização nos diversos sectores de actividade, nomeadamente na construção e protecção dos edifícios, em sistemas de aquecimento, na protecção dos navios contra o fogo ou o calor, em placas, telhas e ladrilhos, no reforço do revestimento de estradas e materiais plásticos, em juntas, calços de travões e vestuário de protecção contra o calor. (in Directiva 2003/18/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 de Março).
As questões colocadas por nós aos deputados do Partido Comunista, no Parlamento Europeu em Bruxelas foram no âmbito da temática ambiental, sobre o amianto, assunto que nos preocupa a todos, visto ainda hoje, existirem edifícios em Portugal com amianto, nomeadamente edifícios públicos.
As questões colocadas por nós não foram respondidas com rigor, devido à sua especificidade e ao facto dos deputados não estarem directamente envolvidos na controvérsia do amianto. No entanto, a Deputada Ilda Figueiredo informou haver uma Directiva Europeia que proíbe a utilização de amianto nas construções e que o grupo dos deputados do Partido Comunista tem-se debatido pela aplicação dessa directiva em Portugal. Esta reconhece que se têm dados passos na defesa do ambiente e da saúde das pessoas que trabalham directamente com o amianto, mas que ainda estão por substituir os telhados de fibrocimento das escolas portuguesas, entre outros.

Ponto 6 – Conclusão (reflexão da visita de estudo, tendo em conta as aprendizagens conseguidas e o enriquecimento pessoal que a mesma permitiu, ou não)

Esta visita de estudo foi única porque de outro modo não poderia visitar o Parlamento Europeu. Ocorreram algumas atribulações na viagem (a Professora Mariela caiu, o Prof. Paulo adoeceu…), mas chegámos todos bem.
A ida ao Parlamento ficou aquém das minhas expectativas, porque esperava ver mais, mas também chegámos 50 minutos atrasados. Devido a este atraso, não vimos o filme que já estava preparado e passámos directamente para as perguntas, por isso, perdeu-se ao não ver o filme. Conforme combinado, fizemos 6 perguntas, 3 de CLC sobre as Instituições na U.E. e 3 de STC sobre o ambiente, mais propriamente sobre o amianto, de modo a desenvolver o tema deste trabalho: “Impacto Cultural e Ambiental da Implantação das Instituições da União Europeia (UE) na Vida da Cidade de Bruxelas”.
As respostas foram, no entanto, muito vagas e pouco desenvolvidas. O discurso da deputada Ilda Figueiredo parecia já estar preparado e, no meio, ia respondendo a algumas perguntas.
Pude constatar que em Paris existe preocupação em proteger o ambiente, como por exemplo: existem em vários pontos de Paris bicicletas para uso dos cidadãos. Para tal têm que se dirigir à Câmara e comprar um cartão e podem utilizá-las, tirar de um sítio, ir para outro e não têm que voltar a pô-las de onde tiram. É uma ideia ambientalista e permite uma melhor deslocação na cidade que tem um trânsito muito congestionado.
O principal objectivo desta visita foi ir ao Parlamento, mas tivemos a oportunidade de visitar outros monumentos, de cidades, tais como: Burgos, Namur, Bruxelas, Paris e Toledo.
Gostei imenso desta viagem, pois permitiu-me conhecer o Parlamento Europeu, visto que, de outra forma seria impossível porque só a convite dos deputados é que se pode lá entrar.
Os aspectos mais negativos da viagem foram: o facto de serem muitas horas de viagem; no Parlamento a deputada parecia ter o discurso preparado e as respostas dela terem sido muito vagas e pouco esclarecedoras.
Outro ponto negativo foi ver o professor Paulo mal e não o poder ajudar. O que mais gostei foi visitar Paris e Toledo; fiquei com vontade de lá voltar com a família.

U.C.5 *N.G. Convicção e Firmeza Ética - DR1

ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES
Curso de Educação e Formação de Adultos – Secundário
Unid. Comp: 5 * N.G. Convicção e Firmeza Ética – DR1 – Doc.1
Dora Matias Baptista, nº6
16/04/2009
Cidadania e Profissionalidade


VALORES ÉTICOS E CULTURAIS

Valores são princípios, normas que norteiam o comportamento das pessoas. Ora se há valores pessoais, há também valores culturais. Todo o povo possui valores culturais que contribuem para a sua identidade e unidade. E como todos os seres humanos nascem e crescem numa dada comunidade será natural que ele adopte valores desse mesmo meio. A educação visa a interiorização desse mesmos valores; houve tempos em que os indivíduos teriam que seguir os valores que a tradição estabeleceu, sob pena de serem marginalizados, hoje em dia assistimos a uma maior abertura. Cada ser humano tem o seu padrão de valor, ainda que seja criado numa dada sociedade que se rege com determinadas regras.
Os valores também se manifestam nas preferências que temos por umas coisas em vez de outras.
Os valores mudam no tempo e no espaço. No tempo porque, de geração em geração vão-se mudando os saberes, os interesses e as opiniões e no espaço porque muda de cultura para cultura, de país para país, de pessoa para pessoa.
Nas gerações passadas, as pessoas eram mais autoritárias perante os filhos, o que os levava a respeitar mais os pais, às vezes talvez por medo, outras porque tinham a obediência aos de mais idade como norma.
A cultura que o povo português aproxima-se mais da cultura de um povo europeu do que da cultura de um povo africano, na medida em que há uma tradição cultural comum. Com isto, e atendendo ao que referi anteriormente não quero dizer que as culturas sejam iguais. Apesar de haver elementos culturais comuns, cada povo tem a sua história. Daí, que os valores acabem por se diferenciar.
Os valores são diferentes, e à luz do padrão de outra sociedade, por vezes, são considerados negativos.
Um exemplo da mudança dos valores em função do tempo e do espaço é o lugar da mulher. Hoje em dia, a própria Constituição Portuguesa consagra igualdade de direitos para o homem e para a mulher, mas nem sempre foi assim. Durante séculos assistiu-se à subordinação da mulher ao homem como ainda hoje acontece noutras culturas. Nestas, as mulheres têm pouco valor; procriar, e terem a responsabilidade de cuidar dos filhos e da casa (povos árabes, africanos…), são alguns dos poucos valores que a sociedade (masculina) lhes reconhece. O lugar da mulher está circunscrito à casa. Por isso, não será de admirar que na China todos desejam ter filhos homens e muitas vezes as filhas são abandonadas à nascença; a mulher é tratada como um ser inferior.
Um valor cultural que em Portugal damos muita importância é a hora da refeição, muitas são as vezes em que as pessoas para estarem juntas marcam almoços e jantares; à volta da mesa trata-se de muitos assuntos, tanto a nível profissional como familiar. Os laços de amizade fortalecem-se, e é onde podemos e temos oportunidade de revelar nossos sonhos, nossos desejos, darmo-nos a conhecer e conhecer melhor os que connosco partilham a refeição.
No nosso país temos algumas situações em que as várias culturas chocam, não por haver origens diferentes, ainda que também as haja, mas porque algumas etnias têm uma maneira de estar que chega a ir contra a lei pela qual todos nos regemos. E isto para mim é um contra senso, nasceram e vivem cá, têm os mesmos direitos que nós (mas as regalias são maiores em relação às pessoas que se esforçam e trabalham – subsídio dependentes), mas não abdicam de seguir regras que são contrárias a leis de âmbito internacional, por exemplo os casamentos arranjados quando ainda são crianças).
Responsabilidade, afecto, fraternidade, generosidade, amizade, humildade, respeito pelo próximo, direito de oportunidades iguais tanto a homens como a mulheres, são alguns dos valores pelos quais nos regemos, mas não atribuímos a mesma importância. Deste modo, estabelecemos uma hierarquia.
Até mesmo irmãos, filhos dos mesmos pais, educados da mesma forma, por vezes têm éticas e valores diferentes. Na minha opinião, as pessoas crescem com uma personalidade, que por vezes é moldada dentro dos padrões que os progenitores acreditam, mas outras vezes, os pais por muito que lhes ensinem sobre ética ou valores, não querem abdicar do seu ponto de vista.

U.C.5 *N.G. Convicção e Firmeza Ética - DR2

ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES
Curso de Educação e Formação de Adultos – Secundário
Unid. Comp: 5 * N.G. Convicção e Firmeza Ética – DR2 – Doc.2
Dora Matias Baptista, nº6
30/04/2009
Cidadania e Profissionalidade


Deontologia e Normas Profissionais

Deontologia é o conjunto de deveres, princípios e normas adoptadas por um determinado grupo profissional. Os códigos deontológicos são adaptados às particularidades de cada país e de cada grupo profissional.
Em qualquer profissão existem normas pelas quais devemos nos reger e cumprir. As regras profissionais foram criadas para que existe transparência e correcção na actuação dos profissionais em relação às pessoas para quem prestam trabalho.
Nas profissões ligadas às escolas não existem códigos deontológicos, mas foi criado o regulamento interno, que contem normas as quais têm que ser respeitadas e cumpridas, sobre pena de incorrerem em sanções. Nesse regulamento estão as directrizes de como funciona uma Escola; as competências que os órgãos de gestão desempenham (director de turma, conselho de turma, grupo disciplinar, entre outros), os direitos e deveres de toda a comunidade educativa (alunos, pessoal docente, pessoal não docente, pais e encarregados de educação).
No meu local trabalho passam documentos confidenciais pelas minhas mãos. Seria eticamente incorrecto e contra todas as normas profissionais, se eu divulgasse o conteúdo dos mesmos.
Em todas as profissões existem as normas profissionais gerais que são estabelecidas pela Assembleia da República, e existem muitas empresas que criam as suas próprias regras, as quais nunca podem ir contra as normas estabelecidas pelo Órgão de Soberania legislativo.
As organizações têm valores de referência em comum, que não são negociáveis, tais como: lealdade, fidelidade, amizade, responsabilidade, etc. Estas regras são imutáveis em qualquer empresa e em qualquer espaço ou tempo.
Apesar de todos os valores referidos anteriormente não serem negociáveis, existem na nossa sociedade, muitos profissionais que violam estas normas para benefício próprio. Exemplo disso, é o caso do ex-presidente do Banco BPN, Oliveira e Costa. Este senhor está actualmente preso a aguardar julgamento, por ter violado todas as normas profissionais, sociais éticas e deontológicas exigíveis para um Gestor de um Banco. Assim, como este caso, existe na sociedade muitos outros idênticos, onde são quebradas todas as regras e normas, que na minha opinião nunca deveriam verificar-se.
Assim como na sociedade existem alguns casos de profissionais que violam as normas e regras estabelecidas, também existem muitos casos de profissionais que zelam por cumprir na íntegra a deontologia e as normas profissionais. Por exemplo, na minha vida particular já tive necessidade de recorrer a um advogado para resolver um litígio entre mim e o meu ex-marido. Para mim este advogado foi extremamente correcto, e verifiquei que cumpriu não somente as normas estabelecidas como foi mais além, numa situação em que era só preciso me aconselhar, no seu escritório, ele se dispôs a ir comigo ao tribunal. Esta situação para mim foi muito gratificante e na nossa sociedade faltam profissionais com este carácter.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Unid. Comp: -4 * N.G. Identidade e Alteridade– DR4-


ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES
Curso de Educação e Formação de Adultos – Nível Secundário
Unid. Comp: -4 * N.G. Identidade e Alteridade–
Pedro Miguel Jesus da Conceição, nº12 30-01-2009
Cidadania e Profissionalismo - Doc n.º4
IDENTIDADES E PATRIMÓNIOS CULTURAIS

A tendência contemporânea de valorização das diversidades culturais tem levado em muitos lugares a optar por estratégias de desenvolvimento, que resultam na criação ou reconstrução da própria identidade territorial. A título de exemplo temos a gastronomia que é um elemento significativo na identidade de um povo, ou nação. Com a chegada de novas culturas a diferentes nações, assiste-se à introdução de novos hábitos e produtos alimentares. Por exemplo, a batata só apareceu na mesa dos europeus após da descoberta da América.
Portugal tem um passado dos mais ricos da Europa, relativamente à dieta alimentar mediterrânea fruto da passagem de diversas culturas. A gastronomia foi transformada em património cultural nacional. Mas a gastronomia também é uma forma de comunicação e socialização entre várias culturas, como prova disso são os estrangeiros que visitam o nosso país. Por este motivo temos que dignificar os nossos produtos tais como fumeiros, queijos, azeites, pão, etc., fazem parte da identidade de um povo. Com a globalização e o ritmo de vida nas sociedades contemporâneas, os comportamentos alimentares dos povos têm vindo a modificar-se. Este facto tem contribuído para a perda da cultura gastronómica. Hoje em dia não há tempo para a confecção de certos pratos. Quem se dará ao trabalho de fazer pão, atendendo ao trabalho e ao tempo exigidos quando se pode comprar já confeccionado?
Mas não é só pela gastronomia que podemos identificar a identidade cultural de um povo, podemos identificar pela língua, religião, artes, trabalho, festas, tradições, etc. Temos que saber interagir com as diversas culturas e acima de tudo respeitá-las. Por vezes tal respeito é inexistente devido a preconceitos e valores de certas culturas, tais como o etnocentrismo, xenofobismo. Em alguns países temos uma identidade bastante rígida e preservada que vão contra os direitos universais do Homem. Há culturas que não respeitam a mulher. Colocam-na numa posição inferir ao homem e obrigam-na ao uso de burcas e, nalguns casos submetem-na a circuncisão do clítoris.
As culturas devem ser respeitadas, mas há costumes e valores que, por ferirem tanto física como emocionalmente seres humanos, deveriam ser abolidos.
Todos os cidadãos têm um papel fundamental a desempenhar e os seus governos também para com eles no campo jurídico, da saúde, da educação, entre outros. O estado tem como dever respeitar e apoiar todos os seus cidadãos tanto em solo nacional como estrangeiro. Todo o cidadão tem direito ao respeito pela sua dignidade enquanto ser humano, mas por vezes certos governos não o fazem e desrespeitam a carta dos Direitos Universais do Homem. Todos os cidadãos têm direito à liberdade, igualdade entre outros. Relativamente à dimensão supranacional dos poderes do estado face aos cidadãos, todos os estados devem respeitar o direito dos outros estados. No caso da União Europeia, quando um cidadão de um dos seus países tem algum problema fora do âmbito da União e o seu país não tem representação diplomática pode recorrer à embaixada ou ao consulado de um estado membro que, devido aos acordos estabelecidos, o representará. Mas existem alguns cidadãos que são demasiados aventureiros e viajam para países denominados rebeldes ou sem representatividade diplomática, quando confrontados com juntas militares desses mesmos países não têm a mesma sorte. Muitos são presos e acusados de crimes e quando necessitam de auxílio dos seus governos não conseguem porque esses países não permitem. Estas pessoas são constantemente atraídas pelo património cultural desses países, que faz parte do Património da Humanidade. Em alguns países esse património foi bastante afectado tanto pelas guerras como pelas mudanças climáticas. Relativamente a estados em que a guerra foi bastante acentuada perdeu-se algo que a humanidade preservava como imagens e construções. A titulo de exemplo as estátuas dos Budas de Bamiyan foram destruídas pelo por ordem do governo fundamentalista taliban. Estes por pertencerem à religião islâmica não se identificavam com estes símbolos. Só que estas estátuas faziam parte do Património da Humanidade. Ainda que o povo actual não se identificasse com o que elas representavam não tinham direito a destrui-las. Devido a isso perdeu-se para sempre a história e a identidade de povos remotos. Cabe aos governos, quando candidatam as suas regiões de eleição, preservarem e cuidarem dos locais, se forem escolhidos; os que não preservem os mesmos locais podem ser eliminados.
Podem pertencer ao Património da Humanidade locais compostos por razões culturais, motivos naturais. Em relação do Património Imaterial temos tesouros humanos vivos; línguas em perigo no mundo; música tradicional, folclore, etc. O folclore é algo que ainda está bastante enraizado no nosso país e em todas as comunidades espalhadas por todo o globo. Através do mesmo as comunidades que não estão a viver em solo nacional promovem as suas tradições, não deixando assim morrer algo que pertence aos seus antecessores e passando assim às gerações futuras. A preservação do património cultural da humanidade deve ser assim uma prioridade por parte de todos os povos. Nele a Humanidade reconhece-se diversa e diferente e a sua preservação constituirá uma forma de reconhecer o outro e de perdurar a sua memória.



Bibliografia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Paisagem_Cultural_e_Ru%C3%ADnas_Arqueol%C3%B3gicas_do_Vale_de_Bamiyan



Unid. Comp: -4 * N.G. Identidade e Alteridade– DR3-


ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES
Curso de Educação e Formação de Adultos – Nível Secundário
Unid. Comp: -4 * N.G. Identidade e Alteridade– DR3-Politicas Públicas
Pedro Miguel Jesus da Conceição, nº12 15-01-2009
Cidadania e Profissionalismo - Doc n.º3

POLÍTICAS PÚBLICAS

Na Constituição estão consagrados direitos, tais como à saúde, educação, habitação, igualdade de tratamento, particularmente nos domínios social e laboral. O governo deve criar politicas de modo a que esses direitos se tornem uma realidade. A título de exemplo a escolaridade obrigatória, o serviço nacional de saúde e o rendimento mínimo de inserção. Só que nem sempre as politicas desenvolvidas conseguem realizar os direitos constitucionais.
Uma politica bastante badalada pelo governo é o apoio às empresas e a diminuição da taxa de desemprego. Os governantes falam em dar apoio, mas na realidade o que acontece é totalmente o oposto, em cada dia que passa se nota mais fábricas a fechar e maior desemprego. Todo este tipo de situação tem graves repercussões na vida dos cidadãos nomeadamente a sua sobrevivência.
Em Portugal, a maioria dos homens e das mulheres trabalha a tempo inteiro. Atendendo a este facto a maioria dos casais opta por ter menos filhos, mas uma minoria tem remado contra a maré no que toca às políticas do governo e tem famílias numerosas.
Ao governo compete apoiar todas as famílias para que a natalidade seja maior uma vez que o nosso país está demasiado velho. Deve ajudar as famílias nomeadamente aquelas que vivem em zonas problemáticas para evitar a exclusão social. A associação das famílias numerosas tem muitas razões de queixa relativamente às políticas desenvolvidas pelo governo devida a não lhes proporcionar condições para os seus filhos. Nomeadamente são penalizadas nos impostos nos abonos de família, na aquisição de habitações com mais assoalhadas, na compra de carros maiores para o transporte dos filhos, redução do IVA nas cadeirinhas para o automóvel entre outras. Por estes motivos o governo não cumpre com as suas obrigações enquanto criador das suas políticas.
Com a entrada de Portugal na União Europeia a partir da década de noventa o Governo teve que criar novas políticas sociais para população imigrante. Tudo acontece devido a crescente procura de melhores condições de vida por parte dos imigrantes. Como em qualquer parte dos países europeus a falta de mão-de-obra em alguns sectores é uma realidade mesmo nos dias que correm. Todos os países necessitam de mão-de-obra para a realização das suas tarefas, sendo qualificada ou mesmo sem a mesma qualificação. No nosso país a necessidade de imigrantes é cada vez mais recorrente devido a termos algumas lacunas em áreas como a construção civil e saúde. É nestas duas áreas que encontramos o maior número de imigrantes. Mas se na construção civil o número de trabalhadores estrangeiros se deve sobretudo à natureza árdua deste trabalho, o que leva os nacionais a evitá-lo, na área da saúde se deve à ausência de profissionais diplomados.
O governo também pretende inverter o défice demográfico optando por colocar alguns imigrantes em localidades no país mais menos povoadas e onde a carência de mão-de-obra é mais acentuada. Refiro-me concretamente na área da saúde, onde os nossos profissionais nacionais não querem trabalhar fazendo com que o governo opte por contratar profissionais desta área imigrantes. Assim o governo desenvolveu políticas para uma maior inclusão de todos os estrangeiros residentes no nosso país, como por exemplo, estruturas de protecção social idênticas àquelas de que desfrutam os portugueses. Nestas estruturas também estão envolvidas associações de imigrantes onde trabalham em conjunto com os vários ministérios onde se desenvolvem propostas inclusivas. O papel das associações é de extrema importância na ajuda da integração dos imigrantes e para que estes não se tornem instáveis com problemas sociais. A sua instabilidade pode contribuir para a insegurança de todos os cidadãos, como se tem constatado em alguns bairros em que a marginalidade por vezes está muito presente. A título de exemplo temos os recentes incidentes na Quinta da Fonte entre negros e ciganos com a troca de tiros. O dever destes é aceitarem e praticarem as regras mínimas de convivência social consagradas na Constituição.



Bibliografia:
http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT/Governos/Governos_Constitucionais/GC17/Programa/programa_p013.htm

Unid. Comp: -4 * N.G. Identidade e Alteridade– DR2-


ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES
Curso de Educação e Formação de Adultos – Nível Secundário
Unid. Comp: -4 * N.G. Identidade e Alteridade– DR2-
Colectivos Profissinais e Organizacionais
Pedro Miguel Jesus da Conceição, nº12 08-01-2009
Cidadania e Profissionalismo - Doc n.º2
COLECTIVOS PROFISSIONAIS E ORGANIZACIONAIS
Todos nós quando somos crianças começamos logo a pertencer a algum grupo, sendo a família o primeiro grupo de referência.
Quando os nossos pais nos colocam em escolas públicas ou privadas passamos a formar grupos de amigos. Algumas vezes somos aceites nesses grupos sem dificuldade, outras vezes as crianças ou jovens de grupos já constituídos não permitem a entrada a novos membros. Para integrar esses grupos temos de adquirir os valores dos mesmos, fazendo uma socialização por antecipação.
À medida que crescemos e nos tornamos adultos começamos a identificar-nos com outros valores, quer estes estejam apenas relacionados com a riqueza ou com valores de outra natureza, tais como culturais. Ambicionamos por isso pertencer a um grupo com características diferentes das de quando éramos jovens, o grupo de referência.
O grupo de referência é o grupo ao qual queremos pertencer, ou seja e queremos fazer parte dele, como por exemplo: na escola secundária o grupo dos jogadores de futebol, o grupo de teatro, o grupo de literatura, o grupo dos “mais populares”, etc. Relativamente a este último grupo (mais populares) são poucos os que nele conseguem entrar, uma vez que têm que ser leais para todos os elementos do mesmo, e acima de tudo pertencer a uma certa elite. A maioria dos jovens gostaria de integrar este grupo de referência, porque conseguem ter maior afirmação no seio de todos os alunos e tirar partido disso.
Mas na sociedade também existem outro tipo de grupos em que todos os dias se ouve falar nomeadamente por serem bastante marginalizados são compostos por pessoas com comportamentos anómicos e mesmo desviantes, relativamente aos valores aceites pela sociedade. Estes grupos estão muito associados aos gangs, por serem considerados marginais, devido à pobreza e muitas vezes exclusão social. Têm pouca relação com o exterior uma vez que habitam em guetos das grandes metrópoles.
Estes grupos podem surgir a partir da imigração ou quando as pessoas não arranjam um trabalho legal são levados muitas vezes a atitudes violentas, por isso não muito bem aceites pela sociedade.
São poucas as pessoas que no contexto profissional se relacionam bem com outras de culturas diferentes, esforçando-se por se integrar e entrega-los nos ambientes de trabalho onde foram colocados.
Para um bom relacionamento e integração com profissionais de outras culturas devemos não só aceita-los como eles são, mas devemos principalmente trocar opiniões, estar abertos a sugestões, a novos conhecimentos, inclui-los nas diversas áreas da empresa de formas a que possam compreender a cultura da mesma e assim rentabilizar a sua capacidade.
Este tipo de pessoas trazem experiencias que muitos de nós não temos e assim podemos aprender e simultaneamente trocar informação. Construir relações de aprendizagem recíproca faz com que ninguém fique sujeito à exclusão, é o grande desafio que se coloca nos processos educativos entre as pessoas.
O conhecimento do ser humano pode ser desenvolvido, na medida em que as pessoas e grupos de culturas diferentes entrem em harmonia, na procura de compreender o sentido das suas acções.
Segundo uma lógica inclusiva devemos acolher e integrar os imigrantes, ensinar-lhes a nossa língua para facilitar a integração no mercado de trabalho. O nosso país tem feito muito no que toca a integração dos imigrantes nomeadamente no âmbito do acesso ao mercado de trabalho, reagrupamento familiar e políticas contra a discriminação. A inclusão dos imigrantes no país tem sido uma mais-valia no que toca a contribuir para atenuar o envelhecimento progressivo da população portuguesa. Por este motivo devemos integrar as crianças imigrantes nas escolas, promovendo qualidade de vida juntamente com intercâmbios de cultura. Já ocorrem em algumas escolas a troca de experiências culturais entre os vários alunos fazendo com que exista maior trabalho em equipa entre todos para a sua integração. A cultura poderá permitir uma melhor resolução de problemas com o que seremos confrontados no futuro entre todos. Já existem em alguns bairros projectos para que jovens não se percam na marginalidade do crime. A inclusão de pessoas com alguma referência no campo social tem merecido uma especial atenção por parte dos responsáveis das instituições. São eles que fazem a ponte para a integração desses jovens nos diversos projectos para a sua integração na sociedade.
Compete a todos nós dar a mão para a integração dos imigrantes uma vez que somos um país imigrante.
A título de exemplo do esforço para alcançar esta integração foi aberto na cidade onde resido um centro de apoio ao imigrante onde são promovidas inúmeras actividades tanto a nível burocrático para o apoio ao imigrante como a nível cultural. A nível cultural o centro em conjunto com a autarquia e outras parcerias realizou nos finais de Outubro uma feira multicultural onde se desenvolveram actividades como exposições, gastronomia, artesanato, folclore entre outras. Estas actividades tiveram como objectivo divulgar a cultura ou manifestações artísticas dos países, com uma comunidade representativa de imigrantes nesta cidade, entre os cidadãos locais.



Bibliografia
http://www.acime.gov.pt/docs/Publicacoes/BI/bi62.pdf

Unid. Comp: -4 * N.G. Identidade e Alteridade– DR1-


ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES
Curso de Educação e Formação de Adultos – Nível Secundário
Unid. Comp: -4 * N.G. Identidade e Alteridade– DR1-Códigos Institucionais e Comunitários
Pedro Miguel Jesus da Conceição, nº12 –27-11-2008
Cidadania e Profissionalismo - Doc n.º1
CÓDIGOS INSTITUCIONAIS E COMUNITÁRIOS
correspondendo aos códigos de cada sociedade em que estamos inseridos. O respeito é a base de todos os modos de conduta moral, perante o próximo e perante nós mesmos. É assim muito importante aprender a partilhar. O ser humano vive em sociedade, relaciona-se com os outros, convive. A diversidade dessas relações exige o Desde criança que começamos a interiorizar valores e princípios estabelecimento e aceitação de normas, valores e padrões de comportamento, que possibilitem a coexistência, convivência e colaboração, mas também o confronto de ideias e a resolução de conflitos. Somos seres livres e temos diferentes valores, que nos permitem distinguir entre o bem e o mal, o justo e o injusto, ou seja, temos uma consciência moral.
Deste modo, somos responsáveis pelas nossas decisões e pelas consequências das mesmas. Mas sem dúvida que estas nossas decisões são condicionadas pelos valores do meio em que vivemos. E se estes mudam ao longo da nossa vida, também não podemos esquecer que se têm modificado ao longo da história. Deste modo, com o evoluir das sociedades temos vindo a constatar que determinados princípios ou valores que regiam o comportamento individual ou social foram abandonados. O cinismo e a hipocrisia estão hoje em dia muitas vezes presentes nas relações entre as pessoas. No passado não se assistia a este tipo de comportamentos entre as pessoas; havia um enorme respeito entre elas. Confiavam na palavra dada sem temer “falsidades”. Posso mencionar como exemplo o código de honra que havia no “apalavramento” de um negócio. Bastava um aperto de mão e consumava-se o negócio. Tudo era baseado na lealdade entre as pessoas.
Mas como tudo evolui as sociedades modernas tiveram para se proteger que rever os códigos, para salvaguardar os profissionais e as instituições para quem trabalham, e certas ideias ou atitudes socialmente aceites. Assim, será que o homem referido no exemplo anterior fecharia o negócio se o vendedor/comprador fosse um homem de cor? No passado era complicado um branco fazer negócios com um homem de cor. Este não era visto como outro igual. Era visto como um ser inferior. A mentalidade colonialista na altura ainda permanecia muito na mente do branco em questões raciais e sociais. Apesar de o negro ter valores como a honestidade, trabalho duro e espírito de sacrifício mesmo que fosse português era visto como se fosse de segunda, uma vez que o branco não aceitava o facto de o negro ter as mesmas regalias de um Português nascido em solo nacional. O outro ainda era discriminado, humilhado e olhado com desconfiança por vários brancos preconceituosos que viveram intensamente no seu solo e perderam todos os seus negócios devido à guerra. Tudo isto acontece devido a traumas da mesma guerra e da descolonização.


No nosso tempo a situação é diferente.Com os meios de comunicação o outro na sua diversidade está muito mais presente. Lá foi o tempo em que podíamos ignorar o outro que não fosse nosso semelhante quer racialmente quer culturalmente. Com a globalização somos obrigados a contactar diariamente com outros povos e culturas diferentes. Basta circular pelas ruas da cidade. Mas se houve épocas em que o outro, de uma outra etnia e de uma cultura diferente, era visto com desconfiança ou como um ser inferior hoje esta atitude não faz mais sentido. Importa respeitá-lo devido à igualdade de direitos.
Anteriormente referi a necessidade de códigos sociais. Como também disse a sociedade para se proteger tem necessidade de normas. Mas há também profissões, cuja prática é regida por códigos. São chamados códigos deontológicos. Vou abordar resumidamente alguns aspectos relativos ao código deontológico de um médico.
No caso de ser confrontado com a necessidade de fazer um aborto, qual será a decisão de um médico? Certamente que pode optar pela objecção de consciência. O médico tem o direito de recusar a prática do acto da sua profissão quando tal prática entra em conflito com a sua consciência moral, religiosa ou humanitária ou contradiga o disposto neste código, sobre a objecção de consciência, conforme o artigo 30.º do Código Deontológico da Ordem dos Médicos. O médico por sua vez, deverá ponderar qual o acto que recusa cumprir, pois a objecção de consciência não poderá ser aceite em relação a todo e qualquer acto médico; no quadro legal não é admissível qualquer situação de conflito entre este direito e a vida, o valor mais alto e absoluto. Quanto à forma de actuar, o exercício do direito de objecção de consciência deverá ser feito por escrito, em duplicado, sendo um dos exemplares entregue ao superior hierárquico e outro enviado por carta ao Conselho Nacional de Deontologia e Ética Médica. Mas os médicos também têm deveres sobre os aspectos éticos. A objecção de consciência levanta o problema de optar entre o dever de obediência, que a norma legal impõe, e o dever de lhe resistir, exigido por uma norma moral da consciência individual traduzindo de algum modo um comportamento anti-social cujo exercício pode levantar dificuldades. Na área da Medicina, a objecção de consciência traduz-se em não realizar práticas médicas permitidas por lei mas contrárias à moral, à deontologia ou às convicções religiosas, e entre os casos mais frequentes estarão o aborto a pedido da mulher, a eutanásia e a situação do médico ser Testemunha de Jeová, que, neste caso, pode por exemplo invocar este direito para não realizar uma transfusão de sangue. No entanto, se um médico tiver um doente que não aceita a transfusão de sangue e objectar a esse direito individual trata-se de uma objecção de consciência não adequada.O estatuto da objecção de consciência só deve ser utilizado por verdadeiros motivos de consciência individual e quem o invoca tem que cumprir duas exigências, a integridade e a coerência, realçando que o seu exercício não deve traduzir-se em prejuízos para a carreira profissional, como se verifica em alguns países.