ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES
Curso de Educação e Formação de Adultos – Nível Secundário
Unid. Comp: -4 * N.G. Identidade e Alteridade– DR2-
Colectivos Profissinais e Organizacionais
Pedro Miguel Jesus da Conceição, nº12 08-01-2009
Cidadania e Profissionalismo - Doc n.º2
Pedro Miguel Jesus da Conceição, nº12 08-01-2009
Cidadania e Profissionalismo - Doc n.º2
COLECTIVOS PROFISSIONAIS E ORGANIZACIONAIS
Todos nós quando somos crianças começamos logo a pertencer a algum grupo, sendo a família o primeiro grupo de referência.
Quando os nossos pais nos colocam em escolas públicas ou privadas passamos a formar grupos de amigos. Algumas vezes somos aceites nesses grupos sem dificuldade, outras vezes as crianças ou jovens de grupos já constituídos não permitem a entrada a novos membros. Para integrar esses grupos temos de adquirir os valores dos mesmos, fazendo uma socialização por antecipação.
À medida que crescemos e nos tornamos adultos começamos a identificar-nos com outros valores, quer estes estejam apenas relacionados com a riqueza ou com valores de outra natureza, tais como culturais. Ambicionamos por isso pertencer a um grupo com características diferentes das de quando éramos jovens, o grupo de referência.
O grupo de referência é o grupo ao qual queremos pertencer, ou seja e queremos fazer parte dele, como por exemplo: na escola secundária o grupo dos jogadores de futebol, o grupo de teatro, o grupo de literatura, o grupo dos “mais populares”, etc. Relativamente a este último grupo (mais populares) são poucos os que nele conseguem entrar, uma vez que têm que ser leais para todos os elementos do mesmo, e acima de tudo pertencer a uma certa elite. A maioria dos jovens gostaria de integrar este grupo de referência, porque conseguem ter maior afirmação no seio de todos os alunos e tirar partido disso.
Mas na sociedade também existem outro tipo de grupos em que todos os dias se ouve falar nomeadamente por serem bastante marginalizados são compostos por pessoas com comportamentos anómicos e mesmo desviantes, relativamente aos valores aceites pela sociedade. Estes grupos estão muito associados aos gangs, por serem considerados marginais, devido à pobreza e muitas vezes exclusão social. Têm pouca relação com o exterior uma vez que habitam em guetos das grandes metrópoles.
Estes grupos podem surgir a partir da imigração ou quando as pessoas não arranjam um trabalho legal são levados muitas vezes a atitudes violentas, por isso não muito bem aceites pela sociedade.
São poucas as pessoas que no contexto profissional se relacionam bem com outras de culturas diferentes, esforçando-se por se integrar e entrega-los nos ambientes de trabalho onde foram colocados.
Para um bom relacionamento e integração com profissionais de outras culturas devemos não só aceita-los como eles são, mas devemos principalmente trocar opiniões, estar abertos a sugestões, a novos conhecimentos, inclui-los nas diversas áreas da empresa de formas a que possam compreender a cultura da mesma e assim rentabilizar a sua capacidade.
Este tipo de pessoas trazem experiencias que muitos de nós não temos e assim podemos aprender e simultaneamente trocar informação. Construir relações de aprendizagem recíproca faz com que ninguém fique sujeito à exclusão, é o grande desafio que se coloca nos processos educativos entre as pessoas.
O conhecimento do ser humano pode ser desenvolvido, na medida em que as pessoas e grupos de culturas diferentes entrem em harmonia, na procura de compreender o sentido das suas acções.
Segundo uma lógica inclusiva devemos acolher e integrar os imigrantes, ensinar-lhes a nossa língua para facilitar a integração no mercado de trabalho. O nosso país tem feito muito no que toca a integração dos imigrantes nomeadamente no âmbito do acesso ao mercado de trabalho, reagrupamento familiar e políticas contra a discriminação. A inclusão dos imigrantes no país tem sido uma mais-valia no que toca a contribuir para atenuar o envelhecimento progressivo da população portuguesa. Por este motivo devemos integrar as crianças imigrantes nas escolas, promovendo qualidade de vida juntamente com intercâmbios de cultura. Já ocorrem em algumas escolas a troca de experiências culturais entre os vários alunos fazendo com que exista maior trabalho em equipa entre todos para a sua integração. A cultura poderá permitir uma melhor resolução de problemas com o que seremos confrontados no futuro entre todos. Já existem em alguns bairros projectos para que jovens não se percam na marginalidade do crime. A inclusão de pessoas com alguma referência no campo social tem merecido uma especial atenção por parte dos responsáveis das instituições. São eles que fazem a ponte para a integração desses jovens nos diversos projectos para a sua integração na sociedade.
Compete a todos nós dar a mão para a integração dos imigrantes uma vez que somos um país imigrante.
A título de exemplo do esforço para alcançar esta integração foi aberto na cidade onde resido um centro de apoio ao imigrante onde são promovidas inúmeras actividades tanto a nível burocrático para o apoio ao imigrante como a nível cultural. A nível cultural o centro em conjunto com a autarquia e outras parcerias realizou nos finais de Outubro uma feira multicultural onde se desenvolveram actividades como exposições, gastronomia, artesanato, folclore entre outras. Estas actividades tiveram como objectivo divulgar a cultura ou manifestações artísticas dos países, com uma comunidade representativa de imigrantes nesta cidade, entre os cidadãos locais.
Bibliografia
http://www.acime.gov.pt/docs/Publicacoes/BI/bi62.pdf
Quando os nossos pais nos colocam em escolas públicas ou privadas passamos a formar grupos de amigos. Algumas vezes somos aceites nesses grupos sem dificuldade, outras vezes as crianças ou jovens de grupos já constituídos não permitem a entrada a novos membros. Para integrar esses grupos temos de adquirir os valores dos mesmos, fazendo uma socialização por antecipação.
À medida que crescemos e nos tornamos adultos começamos a identificar-nos com outros valores, quer estes estejam apenas relacionados com a riqueza ou com valores de outra natureza, tais como culturais. Ambicionamos por isso pertencer a um grupo com características diferentes das de quando éramos jovens, o grupo de referência.
O grupo de referência é o grupo ao qual queremos pertencer, ou seja e queremos fazer parte dele, como por exemplo: na escola secundária o grupo dos jogadores de futebol, o grupo de teatro, o grupo de literatura, o grupo dos “mais populares”, etc. Relativamente a este último grupo (mais populares) são poucos os que nele conseguem entrar, uma vez que têm que ser leais para todos os elementos do mesmo, e acima de tudo pertencer a uma certa elite. A maioria dos jovens gostaria de integrar este grupo de referência, porque conseguem ter maior afirmação no seio de todos os alunos e tirar partido disso.
Mas na sociedade também existem outro tipo de grupos em que todos os dias se ouve falar nomeadamente por serem bastante marginalizados são compostos por pessoas com comportamentos anómicos e mesmo desviantes, relativamente aos valores aceites pela sociedade. Estes grupos estão muito associados aos gangs, por serem considerados marginais, devido à pobreza e muitas vezes exclusão social. Têm pouca relação com o exterior uma vez que habitam em guetos das grandes metrópoles.
Estes grupos podem surgir a partir da imigração ou quando as pessoas não arranjam um trabalho legal são levados muitas vezes a atitudes violentas, por isso não muito bem aceites pela sociedade.
São poucas as pessoas que no contexto profissional se relacionam bem com outras de culturas diferentes, esforçando-se por se integrar e entrega-los nos ambientes de trabalho onde foram colocados.
Para um bom relacionamento e integração com profissionais de outras culturas devemos não só aceita-los como eles são, mas devemos principalmente trocar opiniões, estar abertos a sugestões, a novos conhecimentos, inclui-los nas diversas áreas da empresa de formas a que possam compreender a cultura da mesma e assim rentabilizar a sua capacidade.
Este tipo de pessoas trazem experiencias que muitos de nós não temos e assim podemos aprender e simultaneamente trocar informação. Construir relações de aprendizagem recíproca faz com que ninguém fique sujeito à exclusão, é o grande desafio que se coloca nos processos educativos entre as pessoas.
O conhecimento do ser humano pode ser desenvolvido, na medida em que as pessoas e grupos de culturas diferentes entrem em harmonia, na procura de compreender o sentido das suas acções.
Segundo uma lógica inclusiva devemos acolher e integrar os imigrantes, ensinar-lhes a nossa língua para facilitar a integração no mercado de trabalho. O nosso país tem feito muito no que toca a integração dos imigrantes nomeadamente no âmbito do acesso ao mercado de trabalho, reagrupamento familiar e políticas contra a discriminação. A inclusão dos imigrantes no país tem sido uma mais-valia no que toca a contribuir para atenuar o envelhecimento progressivo da população portuguesa. Por este motivo devemos integrar as crianças imigrantes nas escolas, promovendo qualidade de vida juntamente com intercâmbios de cultura. Já ocorrem em algumas escolas a troca de experiências culturais entre os vários alunos fazendo com que exista maior trabalho em equipa entre todos para a sua integração. A cultura poderá permitir uma melhor resolução de problemas com o que seremos confrontados no futuro entre todos. Já existem em alguns bairros projectos para que jovens não se percam na marginalidade do crime. A inclusão de pessoas com alguma referência no campo social tem merecido uma especial atenção por parte dos responsáveis das instituições. São eles que fazem a ponte para a integração desses jovens nos diversos projectos para a sua integração na sociedade.
Compete a todos nós dar a mão para a integração dos imigrantes uma vez que somos um país imigrante.
A título de exemplo do esforço para alcançar esta integração foi aberto na cidade onde resido um centro de apoio ao imigrante onde são promovidas inúmeras actividades tanto a nível burocrático para o apoio ao imigrante como a nível cultural. A nível cultural o centro em conjunto com a autarquia e outras parcerias realizou nos finais de Outubro uma feira multicultural onde se desenvolveram actividades como exposições, gastronomia, artesanato, folclore entre outras. Estas actividades tiveram como objectivo divulgar a cultura ou manifestações artísticas dos países, com uma comunidade representativa de imigrantes nesta cidade, entre os cidadãos locais.
Bibliografia
http://www.acime.gov.pt/docs/Publicacoes/BI/bi62.pdf
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