ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES
CURSO EFA
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE
UC4 ; NG :Identidade e Alteridade; DR:1
Nome: Cristina Maria Moreira Saraiva N.4
Data 27 / 11 /2008 Doc. Nº1
Códigos Institucionais e Comunitários
Enquanto cidadã tenho o dever de saber que existem princípios de conduta baseados em códigos de lealdade institucional e comunitária.
Todos nós temos obrigação de viver em comunidade, reconhecendo os princípios de conduta necessários e fundamentais ao relacionamento com o “outro”.
Segundo Maria Regina Fernandes de Lima Cavalcante, “Se temos todos os mesmos direitos e somos todos iguais, por que não fazemos uma opção ética, ou seja, por que não escolhemos uma conduta considerada boa?”.
Em Portugal, a Constituição da República Portuguesa define regras de conduta, às quais, enquanto cidadãos, estamos obrigados a cumprir. O princípio da liberdade de pensamento e de expressão, são alguns dos valores de conduta que devemos prosseguir e respeitar no nosso semelhante.
Para vivermos bem conjuntamente, é necessário respeitar a opinião do outro, mesmo que esta seja diferente da nossa. Não devemos entrar em conflito por divergência de opinião, porque é na riqueza da divergência de pensamento que os homens podem contribuir para um mundo melhor.
Qualquer incumprimento destes princípios é prejudicial à humanidade.
Jovens interagindo numa sociedade diversa do ponto de vista étnico.
Cada cidadão é obrigado a se relacionar com profissões e instituições inseridas na sociedade, também estas se regem por princípios de conduta e regras de comportamento. Das instituições refiro os hospitais, as escolas, a polícia, entre outras. Relativamente às profissões, menciono bombeiros, médicos, advogados, enfermeiros…
Estes profissionais estão obrigados a cumprir o código deontológico relativamente á sua profissão. È sua obrigação manter o sigilo profissional e ter um comportamento ético para com os cidadãos a quem prestam serviços. Isto significa que não podem revelar sem autorização dos seus clientes, todo e qualquer informação que possa denunciar algo contra a vontade da pessoa.
Código Deontológico do Enfermeiro
O enfermeiro è obrigado a guardar segredo profissional sobre o que toma conhecimento no exercício da sua profissão, pelo que assume o dever de:
a) “Considerar confidencial toda a informação acerca do destinatário de cuidados e da família, qualquer que seja a fonte; b) Partilhar a informação pertinente só com aqueles que estão implicados no plano terapêutico, usando como critérios orientadores o bem-estar, a segurança física, emocional e social do indivíduo e família, assim como os seus direitos; c) Divulgar informação confidencial acerca do indivíduo e família só nas situações previstas na lei, devendo, para tal efeito, recorrer a aconselhamento deontológico e jurídico; d) Manter o anonimato da pessoa sempre que o seu caso for usado em situações de ensino, investigação ou controlo da qualidade de cuidados”.
Apesar das regras impostas por este código, muitas vezes o enfermeiro deixa as emoções e a sua própria sensibilidade falar mais alto, contudo é minha convicção que devem seguir o código deontológico, no entanto, temos de considerar que existe sempre a vertente humana. Esta vertente, na minha opinião deve prevalecer, pois só assim o enfermeiro poderá auxiliar as pessoas da melhor forma.
A meu ver, a relação de ajuda em enfermagem antes de tudo, é uma relação humana, o que consequentemente implica a conjugação de vontades de dois seres humanos totalmente diferentes, uma vez que cada pessoa rege-se por sentimentos, percepções, pensamentos, emoções e necessidades próprias.
A sensibilidade para a percepção dos sentidos é uma das características mais importantes que um enfermeiro deve possuir. O profissional de enfermagem, tem que possuir capacidade para observar e identificar situações, eliminando preconceitos e juízos de valor, uma vez que dela, em grande parte, depende o modo como se relaciona com o outro. A forma como utilizamos o nosso olhar, o nosso toque, como nos movimentamos, como gesticulamos e empregamos as potencialidades mímicas, as distâncias físicas de relação interpessoal, o modo como empregamos o silêncio quando necessário para escutar outra pessoa, fará a diferença para a satisfação ou não do doente.
Na actualidade, o utente, cada vez mais, sente necessidade de uma relação de ajuda, numa sociedade em que o papel das altas tecnologias assume maior preponderância, muitos profissionais de saúde centram o seu modo de agir, na qualidade técnica dos seus serviços, esquecendo notoriamente, toda a parte humana dos cuidados de saúde. Os enfermeiros do presente e do futuro devem, ser deste modo, profissionais de alta competência técnica, com elevados conhecimentos científicos mas que saibam estabelecer a ponte com a humanização dos seus cuidados, através da potencialização da relação de ajuda em enfermagem.
Por tudo isto, creio que ser enfermeiro, não se trata de uma escolha profissional, trata-se sim de um estilo de vida, de uma apetência e de um gosto em cuidar de pessoas e promover a sua saúde. Só assim se consegue ser um verdadeiro enfermeiro.
Bibliografia:
http://enfermaticando.weblog.com.pt/arquivo/cat_etica_e_bioetica.html
Http://images.google.pt/imgres?
imgurl=http://informeiras.googlepages.com/883209_heart_in_the_hand.jpg/883209_heart_in_the_hand-full%3Binit:.jpg&imgrefurl=http://informeiras.googlepages.com/artigo78%25C2%25BA222222&usg=__fKnZHGui_dfAo6JhRsNsVKalW3M=&h=224&w=300&sz=8&hl=pt-PT&start=4&tbnid=oaFy9_mDMsIZFM:&tbnh=87&tbnw=116&prev=/images%3Fq%3Dc%25C3%25B3digo%2Bdeontol%25C3%25B3gico%2Bdo%2Bemfermeiro%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-PT%26sa%3DG
Todos nós temos obrigação de viver em comunidade, reconhecendo os princípios de conduta necessários e fundamentais ao relacionamento com o “outro”.
Segundo Maria Regina Fernandes de Lima Cavalcante, “Se temos todos os mesmos direitos e somos todos iguais, por que não fazemos uma opção ética, ou seja, por que não escolhemos uma conduta considerada boa?”.
Em Portugal, a Constituição da República Portuguesa define regras de conduta, às quais, enquanto cidadãos, estamos obrigados a cumprir. O princípio da liberdade de pensamento e de expressão, são alguns dos valores de conduta que devemos prosseguir e respeitar no nosso semelhante.
Para vivermos bem conjuntamente, é necessário respeitar a opinião do outro, mesmo que esta seja diferente da nossa. Não devemos entrar em conflito por divergência de opinião, porque é na riqueza da divergência de pensamento que os homens podem contribuir para um mundo melhor.
Qualquer incumprimento destes princípios é prejudicial à humanidade.
Jovens interagindo numa sociedade diversa do ponto de vista étnico.
Cada cidadão é obrigado a se relacionar com profissões e instituições inseridas na sociedade, também estas se regem por princípios de conduta e regras de comportamento. Das instituições refiro os hospitais, as escolas, a polícia, entre outras. Relativamente às profissões, menciono bombeiros, médicos, advogados, enfermeiros…
Estes profissionais estão obrigados a cumprir o código deontológico relativamente á sua profissão. È sua obrigação manter o sigilo profissional e ter um comportamento ético para com os cidadãos a quem prestam serviços. Isto significa que não podem revelar sem autorização dos seus clientes, todo e qualquer informação que possa denunciar algo contra a vontade da pessoa.
Código Deontológico do Enfermeiro
O enfermeiro è obrigado a guardar segredo profissional sobre o que toma conhecimento no exercício da sua profissão, pelo que assume o dever de:
a) “Considerar confidencial toda a informação acerca do destinatário de cuidados e da família, qualquer que seja a fonte; b) Partilhar a informação pertinente só com aqueles que estão implicados no plano terapêutico, usando como critérios orientadores o bem-estar, a segurança física, emocional e social do indivíduo e família, assim como os seus direitos; c) Divulgar informação confidencial acerca do indivíduo e família só nas situações previstas na lei, devendo, para tal efeito, recorrer a aconselhamento deontológico e jurídico; d) Manter o anonimato da pessoa sempre que o seu caso for usado em situações de ensino, investigação ou controlo da qualidade de cuidados”.
Apesar das regras impostas por este código, muitas vezes o enfermeiro deixa as emoções e a sua própria sensibilidade falar mais alto, contudo é minha convicção que devem seguir o código deontológico, no entanto, temos de considerar que existe sempre a vertente humana. Esta vertente, na minha opinião deve prevalecer, pois só assim o enfermeiro poderá auxiliar as pessoas da melhor forma.
A meu ver, a relação de ajuda em enfermagem antes de tudo, é uma relação humana, o que consequentemente implica a conjugação de vontades de dois seres humanos totalmente diferentes, uma vez que cada pessoa rege-se por sentimentos, percepções, pensamentos, emoções e necessidades próprias.
A sensibilidade para a percepção dos sentidos é uma das características mais importantes que um enfermeiro deve possuir. O profissional de enfermagem, tem que possuir capacidade para observar e identificar situações, eliminando preconceitos e juízos de valor, uma vez que dela, em grande parte, depende o modo como se relaciona com o outro. A forma como utilizamos o nosso olhar, o nosso toque, como nos movimentamos, como gesticulamos e empregamos as potencialidades mímicas, as distâncias físicas de relação interpessoal, o modo como empregamos o silêncio quando necessário para escutar outra pessoa, fará a diferença para a satisfação ou não do doente.
Na actualidade, o utente, cada vez mais, sente necessidade de uma relação de ajuda, numa sociedade em que o papel das altas tecnologias assume maior preponderância, muitos profissionais de saúde centram o seu modo de agir, na qualidade técnica dos seus serviços, esquecendo notoriamente, toda a parte humana dos cuidados de saúde. Os enfermeiros do presente e do futuro devem, ser deste modo, profissionais de alta competência técnica, com elevados conhecimentos científicos mas que saibam estabelecer a ponte com a humanização dos seus cuidados, através da potencialização da relação de ajuda em enfermagem.
Por tudo isto, creio que ser enfermeiro, não se trata de uma escolha profissional, trata-se sim de um estilo de vida, de uma apetência e de um gosto em cuidar de pessoas e promover a sua saúde. Só assim se consegue ser um verdadeiro enfermeiro.
Bibliografia:
http://enfermaticando.weblog.com.pt/arquivo/cat_etica_e_bioetica.html
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