quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Unid. Comp: 4 * N.G. Identidade e Alteridade – DR2 –


ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES
Curso de Educação e Formação de Adultos – Secundário
Unid. Comp: 4 * N.G. Identidade e Alteridade – DR2 –
Sandra Matias Ferreira nº 14 - 08/01/2009 – doc. nº 2
Cidadania e Profissionalidade
COLECTIVOS PROFISSIONAIS E ORGANIZACIONAIS
Os grupos sociais são constituídos por indivíduos que têm em comum os mesmos interesses.
Todos nós pertencemos a vários grupos, pode ser o grupo familiar, escolar, desportivo, político, profissional, entre outros.
Quando estamos entre pessoas que nos são próximas, como a família, sentimos que fazemos parte de um mesmo grupo, ou seja, pertencemos a esse grupo. O grupo de pertença é aquele com o qual nos identificamos, porque partilharmos os mesmos valores.
O principal grupo de pertença é a família, todos nós fazemos parte de uma família, no entanto ao longo da nossa vida vamos integrando outros grupos, como por exemplo o nosso grupo de amigos ou os nossos colegas de trabalho.
Existem outros grupos na sociedade, ao qual não pertencemos, mas que nos servem de modelo, são os chamados grupos de referência.
Os grupos de referência são aqueles aos quais o indivíduo não pertence, mas ambiciona integrar, como exemplo, posso salientar o caso do jet set que representa um “grupo” ao qual muitas pessoas gostariam de pertencer, levando-as a imitar os seus modelos de comportamento.
O grupo de referência pode levar um indivíduo a adoptar uma posição contrária ao grupo de pertença. A passagem de um grupo para o outro, pode dever-se a muitos factores, tais como, o casamento ou a ascensão social e profissional.


A mobilidade social pode ser definida como “o conjunto dos movimentos ascendentes, descendentes e estacionários que os indivíduos ou os grupos sociais realizam e que os levam a ocupar diferentes posições na estratificação social, nomeadamente na estrutura de classes”.[1]
Quando um indivíduo sobe na hierarquia social o processo identifica-se como mobilidade ascendente, como exemplo posso destacar a princesa Letízia de Espanha, que por ter casado com o príncipe Filipe ascendeu socialmente na hierarquia social.
Mas também pode acontecer que um indivíduo não consiga manter a posição em que nasceu, nesse caso o processo de mobilidade social foi no sentido descendente.
Na minha vida profissional ao longo dos anos tenho trabalhado e convivido com pessoas de diferentes países, raças e culturas. Adquiri uma experiência enriquecedora, tanto pessoalmente como profissionalmente porque a troca de experiências e o que tenho aprendido sobre outras culturas tem sido bastante útil para a minha vida, ensinaram-me a elaborar alguns pratos gastronómicos de outros países, principalmente doces.
Na minha opinião vivemos num país multicultural, fomos pioneiros na descoberta de outros países e também na interacção com as outras culturas. Actualmente recebemos indivíduos de todos os países que escolhem o nosso país para viver e trabalhar pelas mais variadas razões mas também muitos portugueses escolhem outros países para viver e trabalhar. Este intercâmbio é saudável e enriquecedor para todos nós porque nos permite alargar os nossos horizontes e conhecer outras culturas.
Muitos são os países que ainda não têm políticas de inclusão, para os seus imigrantes, que visam dar as mesmas oportunidades a todos os indivíduos independentemente do seu grupo social, da sua raça, língua ou nação.
Nos últimos anos temos recebido imigrantes de todas as partes do mundo, muitos deles com um nível académico muito superior ao da maioria dos portugueses, no entanto, a maioria destes imigrantes exercem profissões menos qualificadas no nosso país. A persistência e a sua luta permite que alguns trabalhem, actualmente, na área que estudaram nos seus países de origem, como por exemplo na área da saúde ou da educação.
No dia 18 de Dezembro de 2006, (dia Internacional dos Migrantes), foi apresentado o anteprojecto do Plano para a Integração dos Imigrantes, este documento é da responsabilidade da Presidência do Concelho de Ministros e do Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas, mas contou com colaborações dos Ministérios da Educação, do Trabalho e Solidariedade Social, e da Administração Interna, entre outros.
Foram instituídas 123 medidas neste plano de integração que envolvem áreas tão diversas como a Habitação, Segurança Social, Educação e Associativismo. Este Plano visa acolher e integrar todos os imigrantes.
Este documento é um bom exemplo do esforço que tem sido feito em Portugal para integrar e acolher da melhor maneira os imigrantes.
Apesar do passo importante que demos na inclusão de todas as pessoas, ainda há muito a fazer, principalmente no que diz respeito à mudança de mentalidades.

Bibliografia:


www.exames.org/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=908&Itemid=45 –
http://www.inde.pt/Actualidade/Multicultural/Multicultural2006.htm
[1]
www.exames.org/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=908&Itemid=45 -

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