quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Unid. Comp: -4 * N.G. Identidade e Alteridade– DR4-


ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES
Curso de Educação e Formação de Adultos – Nível Secundário
Unid. Comp: -4 * N.G. Identidade e Alteridade–
Pedro Miguel Jesus da Conceição, nº12 30-01-2009
Cidadania e Profissionalismo - Doc n.º4
IDENTIDADES E PATRIMÓNIOS CULTURAIS

A tendência contemporânea de valorização das diversidades culturais tem levado em muitos lugares a optar por estratégias de desenvolvimento, que resultam na criação ou reconstrução da própria identidade territorial. A título de exemplo temos a gastronomia que é um elemento significativo na identidade de um povo, ou nação. Com a chegada de novas culturas a diferentes nações, assiste-se à introdução de novos hábitos e produtos alimentares. Por exemplo, a batata só apareceu na mesa dos europeus após da descoberta da América.
Portugal tem um passado dos mais ricos da Europa, relativamente à dieta alimentar mediterrânea fruto da passagem de diversas culturas. A gastronomia foi transformada em património cultural nacional. Mas a gastronomia também é uma forma de comunicação e socialização entre várias culturas, como prova disso são os estrangeiros que visitam o nosso país. Por este motivo temos que dignificar os nossos produtos tais como fumeiros, queijos, azeites, pão, etc., fazem parte da identidade de um povo. Com a globalização e o ritmo de vida nas sociedades contemporâneas, os comportamentos alimentares dos povos têm vindo a modificar-se. Este facto tem contribuído para a perda da cultura gastronómica. Hoje em dia não há tempo para a confecção de certos pratos. Quem se dará ao trabalho de fazer pão, atendendo ao trabalho e ao tempo exigidos quando se pode comprar já confeccionado?
Mas não é só pela gastronomia que podemos identificar a identidade cultural de um povo, podemos identificar pela língua, religião, artes, trabalho, festas, tradições, etc. Temos que saber interagir com as diversas culturas e acima de tudo respeitá-las. Por vezes tal respeito é inexistente devido a preconceitos e valores de certas culturas, tais como o etnocentrismo, xenofobismo. Em alguns países temos uma identidade bastante rígida e preservada que vão contra os direitos universais do Homem. Há culturas que não respeitam a mulher. Colocam-na numa posição inferir ao homem e obrigam-na ao uso de burcas e, nalguns casos submetem-na a circuncisão do clítoris.
As culturas devem ser respeitadas, mas há costumes e valores que, por ferirem tanto física como emocionalmente seres humanos, deveriam ser abolidos.
Todos os cidadãos têm um papel fundamental a desempenhar e os seus governos também para com eles no campo jurídico, da saúde, da educação, entre outros. O estado tem como dever respeitar e apoiar todos os seus cidadãos tanto em solo nacional como estrangeiro. Todo o cidadão tem direito ao respeito pela sua dignidade enquanto ser humano, mas por vezes certos governos não o fazem e desrespeitam a carta dos Direitos Universais do Homem. Todos os cidadãos têm direito à liberdade, igualdade entre outros. Relativamente à dimensão supranacional dos poderes do estado face aos cidadãos, todos os estados devem respeitar o direito dos outros estados. No caso da União Europeia, quando um cidadão de um dos seus países tem algum problema fora do âmbito da União e o seu país não tem representação diplomática pode recorrer à embaixada ou ao consulado de um estado membro que, devido aos acordos estabelecidos, o representará. Mas existem alguns cidadãos que são demasiados aventureiros e viajam para países denominados rebeldes ou sem representatividade diplomática, quando confrontados com juntas militares desses mesmos países não têm a mesma sorte. Muitos são presos e acusados de crimes e quando necessitam de auxílio dos seus governos não conseguem porque esses países não permitem. Estas pessoas são constantemente atraídas pelo património cultural desses países, que faz parte do Património da Humanidade. Em alguns países esse património foi bastante afectado tanto pelas guerras como pelas mudanças climáticas. Relativamente a estados em que a guerra foi bastante acentuada perdeu-se algo que a humanidade preservava como imagens e construções. A titulo de exemplo as estátuas dos Budas de Bamiyan foram destruídas pelo por ordem do governo fundamentalista taliban. Estes por pertencerem à religião islâmica não se identificavam com estes símbolos. Só que estas estátuas faziam parte do Património da Humanidade. Ainda que o povo actual não se identificasse com o que elas representavam não tinham direito a destrui-las. Devido a isso perdeu-se para sempre a história e a identidade de povos remotos. Cabe aos governos, quando candidatam as suas regiões de eleição, preservarem e cuidarem dos locais, se forem escolhidos; os que não preservem os mesmos locais podem ser eliminados.
Podem pertencer ao Património da Humanidade locais compostos por razões culturais, motivos naturais. Em relação do Património Imaterial temos tesouros humanos vivos; línguas em perigo no mundo; música tradicional, folclore, etc. O folclore é algo que ainda está bastante enraizado no nosso país e em todas as comunidades espalhadas por todo o globo. Através do mesmo as comunidades que não estão a viver em solo nacional promovem as suas tradições, não deixando assim morrer algo que pertence aos seus antecessores e passando assim às gerações futuras. A preservação do património cultural da humanidade deve ser assim uma prioridade por parte de todos os povos. Nele a Humanidade reconhece-se diversa e diferente e a sua preservação constituirá uma forma de reconhecer o outro e de perdurar a sua memória.



Bibliografia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Paisagem_Cultural_e_Ru%C3%ADnas_Arqueol%C3%B3gicas_do_Vale_de_Bamiyan



Unid. Comp: -4 * N.G. Identidade e Alteridade– DR3-


ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES
Curso de Educação e Formação de Adultos – Nível Secundário
Unid. Comp: -4 * N.G. Identidade e Alteridade– DR3-Politicas Públicas
Pedro Miguel Jesus da Conceição, nº12 15-01-2009
Cidadania e Profissionalismo - Doc n.º3

POLÍTICAS PÚBLICAS

Na Constituição estão consagrados direitos, tais como à saúde, educação, habitação, igualdade de tratamento, particularmente nos domínios social e laboral. O governo deve criar politicas de modo a que esses direitos se tornem uma realidade. A título de exemplo a escolaridade obrigatória, o serviço nacional de saúde e o rendimento mínimo de inserção. Só que nem sempre as politicas desenvolvidas conseguem realizar os direitos constitucionais.
Uma politica bastante badalada pelo governo é o apoio às empresas e a diminuição da taxa de desemprego. Os governantes falam em dar apoio, mas na realidade o que acontece é totalmente o oposto, em cada dia que passa se nota mais fábricas a fechar e maior desemprego. Todo este tipo de situação tem graves repercussões na vida dos cidadãos nomeadamente a sua sobrevivência.
Em Portugal, a maioria dos homens e das mulheres trabalha a tempo inteiro. Atendendo a este facto a maioria dos casais opta por ter menos filhos, mas uma minoria tem remado contra a maré no que toca às políticas do governo e tem famílias numerosas.
Ao governo compete apoiar todas as famílias para que a natalidade seja maior uma vez que o nosso país está demasiado velho. Deve ajudar as famílias nomeadamente aquelas que vivem em zonas problemáticas para evitar a exclusão social. A associação das famílias numerosas tem muitas razões de queixa relativamente às políticas desenvolvidas pelo governo devida a não lhes proporcionar condições para os seus filhos. Nomeadamente são penalizadas nos impostos nos abonos de família, na aquisição de habitações com mais assoalhadas, na compra de carros maiores para o transporte dos filhos, redução do IVA nas cadeirinhas para o automóvel entre outras. Por estes motivos o governo não cumpre com as suas obrigações enquanto criador das suas políticas.
Com a entrada de Portugal na União Europeia a partir da década de noventa o Governo teve que criar novas políticas sociais para população imigrante. Tudo acontece devido a crescente procura de melhores condições de vida por parte dos imigrantes. Como em qualquer parte dos países europeus a falta de mão-de-obra em alguns sectores é uma realidade mesmo nos dias que correm. Todos os países necessitam de mão-de-obra para a realização das suas tarefas, sendo qualificada ou mesmo sem a mesma qualificação. No nosso país a necessidade de imigrantes é cada vez mais recorrente devido a termos algumas lacunas em áreas como a construção civil e saúde. É nestas duas áreas que encontramos o maior número de imigrantes. Mas se na construção civil o número de trabalhadores estrangeiros se deve sobretudo à natureza árdua deste trabalho, o que leva os nacionais a evitá-lo, na área da saúde se deve à ausência de profissionais diplomados.
O governo também pretende inverter o défice demográfico optando por colocar alguns imigrantes em localidades no país mais menos povoadas e onde a carência de mão-de-obra é mais acentuada. Refiro-me concretamente na área da saúde, onde os nossos profissionais nacionais não querem trabalhar fazendo com que o governo opte por contratar profissionais desta área imigrantes. Assim o governo desenvolveu políticas para uma maior inclusão de todos os estrangeiros residentes no nosso país, como por exemplo, estruturas de protecção social idênticas àquelas de que desfrutam os portugueses. Nestas estruturas também estão envolvidas associações de imigrantes onde trabalham em conjunto com os vários ministérios onde se desenvolvem propostas inclusivas. O papel das associações é de extrema importância na ajuda da integração dos imigrantes e para que estes não se tornem instáveis com problemas sociais. A sua instabilidade pode contribuir para a insegurança de todos os cidadãos, como se tem constatado em alguns bairros em que a marginalidade por vezes está muito presente. A título de exemplo temos os recentes incidentes na Quinta da Fonte entre negros e ciganos com a troca de tiros. O dever destes é aceitarem e praticarem as regras mínimas de convivência social consagradas na Constituição.



Bibliografia:
http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT/Governos/Governos_Constitucionais/GC17/Programa/programa_p013.htm

Unid. Comp: -4 * N.G. Identidade e Alteridade– DR2-


ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES
Curso de Educação e Formação de Adultos – Nível Secundário
Unid. Comp: -4 * N.G. Identidade e Alteridade– DR2-
Colectivos Profissinais e Organizacionais
Pedro Miguel Jesus da Conceição, nº12 08-01-2009
Cidadania e Profissionalismo - Doc n.º2
COLECTIVOS PROFISSIONAIS E ORGANIZACIONAIS
Todos nós quando somos crianças começamos logo a pertencer a algum grupo, sendo a família o primeiro grupo de referência.
Quando os nossos pais nos colocam em escolas públicas ou privadas passamos a formar grupos de amigos. Algumas vezes somos aceites nesses grupos sem dificuldade, outras vezes as crianças ou jovens de grupos já constituídos não permitem a entrada a novos membros. Para integrar esses grupos temos de adquirir os valores dos mesmos, fazendo uma socialização por antecipação.
À medida que crescemos e nos tornamos adultos começamos a identificar-nos com outros valores, quer estes estejam apenas relacionados com a riqueza ou com valores de outra natureza, tais como culturais. Ambicionamos por isso pertencer a um grupo com características diferentes das de quando éramos jovens, o grupo de referência.
O grupo de referência é o grupo ao qual queremos pertencer, ou seja e queremos fazer parte dele, como por exemplo: na escola secundária o grupo dos jogadores de futebol, o grupo de teatro, o grupo de literatura, o grupo dos “mais populares”, etc. Relativamente a este último grupo (mais populares) são poucos os que nele conseguem entrar, uma vez que têm que ser leais para todos os elementos do mesmo, e acima de tudo pertencer a uma certa elite. A maioria dos jovens gostaria de integrar este grupo de referência, porque conseguem ter maior afirmação no seio de todos os alunos e tirar partido disso.
Mas na sociedade também existem outro tipo de grupos em que todos os dias se ouve falar nomeadamente por serem bastante marginalizados são compostos por pessoas com comportamentos anómicos e mesmo desviantes, relativamente aos valores aceites pela sociedade. Estes grupos estão muito associados aos gangs, por serem considerados marginais, devido à pobreza e muitas vezes exclusão social. Têm pouca relação com o exterior uma vez que habitam em guetos das grandes metrópoles.
Estes grupos podem surgir a partir da imigração ou quando as pessoas não arranjam um trabalho legal são levados muitas vezes a atitudes violentas, por isso não muito bem aceites pela sociedade.
São poucas as pessoas que no contexto profissional se relacionam bem com outras de culturas diferentes, esforçando-se por se integrar e entrega-los nos ambientes de trabalho onde foram colocados.
Para um bom relacionamento e integração com profissionais de outras culturas devemos não só aceita-los como eles são, mas devemos principalmente trocar opiniões, estar abertos a sugestões, a novos conhecimentos, inclui-los nas diversas áreas da empresa de formas a que possam compreender a cultura da mesma e assim rentabilizar a sua capacidade.
Este tipo de pessoas trazem experiencias que muitos de nós não temos e assim podemos aprender e simultaneamente trocar informação. Construir relações de aprendizagem recíproca faz com que ninguém fique sujeito à exclusão, é o grande desafio que se coloca nos processos educativos entre as pessoas.
O conhecimento do ser humano pode ser desenvolvido, na medida em que as pessoas e grupos de culturas diferentes entrem em harmonia, na procura de compreender o sentido das suas acções.
Segundo uma lógica inclusiva devemos acolher e integrar os imigrantes, ensinar-lhes a nossa língua para facilitar a integração no mercado de trabalho. O nosso país tem feito muito no que toca a integração dos imigrantes nomeadamente no âmbito do acesso ao mercado de trabalho, reagrupamento familiar e políticas contra a discriminação. A inclusão dos imigrantes no país tem sido uma mais-valia no que toca a contribuir para atenuar o envelhecimento progressivo da população portuguesa. Por este motivo devemos integrar as crianças imigrantes nas escolas, promovendo qualidade de vida juntamente com intercâmbios de cultura. Já ocorrem em algumas escolas a troca de experiências culturais entre os vários alunos fazendo com que exista maior trabalho em equipa entre todos para a sua integração. A cultura poderá permitir uma melhor resolução de problemas com o que seremos confrontados no futuro entre todos. Já existem em alguns bairros projectos para que jovens não se percam na marginalidade do crime. A inclusão de pessoas com alguma referência no campo social tem merecido uma especial atenção por parte dos responsáveis das instituições. São eles que fazem a ponte para a integração desses jovens nos diversos projectos para a sua integração na sociedade.
Compete a todos nós dar a mão para a integração dos imigrantes uma vez que somos um país imigrante.
A título de exemplo do esforço para alcançar esta integração foi aberto na cidade onde resido um centro de apoio ao imigrante onde são promovidas inúmeras actividades tanto a nível burocrático para o apoio ao imigrante como a nível cultural. A nível cultural o centro em conjunto com a autarquia e outras parcerias realizou nos finais de Outubro uma feira multicultural onde se desenvolveram actividades como exposições, gastronomia, artesanato, folclore entre outras. Estas actividades tiveram como objectivo divulgar a cultura ou manifestações artísticas dos países, com uma comunidade representativa de imigrantes nesta cidade, entre os cidadãos locais.



Bibliografia
http://www.acime.gov.pt/docs/Publicacoes/BI/bi62.pdf

Unid. Comp: -4 * N.G. Identidade e Alteridade– DR1-


ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES
Curso de Educação e Formação de Adultos – Nível Secundário
Unid. Comp: -4 * N.G. Identidade e Alteridade– DR1-Códigos Institucionais e Comunitários
Pedro Miguel Jesus da Conceição, nº12 –27-11-2008
Cidadania e Profissionalismo - Doc n.º1
CÓDIGOS INSTITUCIONAIS E COMUNITÁRIOS
correspondendo aos códigos de cada sociedade em que estamos inseridos. O respeito é a base de todos os modos de conduta moral, perante o próximo e perante nós mesmos. É assim muito importante aprender a partilhar. O ser humano vive em sociedade, relaciona-se com os outros, convive. A diversidade dessas relações exige o Desde criança que começamos a interiorizar valores e princípios estabelecimento e aceitação de normas, valores e padrões de comportamento, que possibilitem a coexistência, convivência e colaboração, mas também o confronto de ideias e a resolução de conflitos. Somos seres livres e temos diferentes valores, que nos permitem distinguir entre o bem e o mal, o justo e o injusto, ou seja, temos uma consciência moral.
Deste modo, somos responsáveis pelas nossas decisões e pelas consequências das mesmas. Mas sem dúvida que estas nossas decisões são condicionadas pelos valores do meio em que vivemos. E se estes mudam ao longo da nossa vida, também não podemos esquecer que se têm modificado ao longo da história. Deste modo, com o evoluir das sociedades temos vindo a constatar que determinados princípios ou valores que regiam o comportamento individual ou social foram abandonados. O cinismo e a hipocrisia estão hoje em dia muitas vezes presentes nas relações entre as pessoas. No passado não se assistia a este tipo de comportamentos entre as pessoas; havia um enorme respeito entre elas. Confiavam na palavra dada sem temer “falsidades”. Posso mencionar como exemplo o código de honra que havia no “apalavramento” de um negócio. Bastava um aperto de mão e consumava-se o negócio. Tudo era baseado na lealdade entre as pessoas.
Mas como tudo evolui as sociedades modernas tiveram para se proteger que rever os códigos, para salvaguardar os profissionais e as instituições para quem trabalham, e certas ideias ou atitudes socialmente aceites. Assim, será que o homem referido no exemplo anterior fecharia o negócio se o vendedor/comprador fosse um homem de cor? No passado era complicado um branco fazer negócios com um homem de cor. Este não era visto como outro igual. Era visto como um ser inferior. A mentalidade colonialista na altura ainda permanecia muito na mente do branco em questões raciais e sociais. Apesar de o negro ter valores como a honestidade, trabalho duro e espírito de sacrifício mesmo que fosse português era visto como se fosse de segunda, uma vez que o branco não aceitava o facto de o negro ter as mesmas regalias de um Português nascido em solo nacional. O outro ainda era discriminado, humilhado e olhado com desconfiança por vários brancos preconceituosos que viveram intensamente no seu solo e perderam todos os seus negócios devido à guerra. Tudo isto acontece devido a traumas da mesma guerra e da descolonização.


No nosso tempo a situação é diferente.Com os meios de comunicação o outro na sua diversidade está muito mais presente. Lá foi o tempo em que podíamos ignorar o outro que não fosse nosso semelhante quer racialmente quer culturalmente. Com a globalização somos obrigados a contactar diariamente com outros povos e culturas diferentes. Basta circular pelas ruas da cidade. Mas se houve épocas em que o outro, de uma outra etnia e de uma cultura diferente, era visto com desconfiança ou como um ser inferior hoje esta atitude não faz mais sentido. Importa respeitá-lo devido à igualdade de direitos.
Anteriormente referi a necessidade de códigos sociais. Como também disse a sociedade para se proteger tem necessidade de normas. Mas há também profissões, cuja prática é regida por códigos. São chamados códigos deontológicos. Vou abordar resumidamente alguns aspectos relativos ao código deontológico de um médico.
No caso de ser confrontado com a necessidade de fazer um aborto, qual será a decisão de um médico? Certamente que pode optar pela objecção de consciência. O médico tem o direito de recusar a prática do acto da sua profissão quando tal prática entra em conflito com a sua consciência moral, religiosa ou humanitária ou contradiga o disposto neste código, sobre a objecção de consciência, conforme o artigo 30.º do Código Deontológico da Ordem dos Médicos. O médico por sua vez, deverá ponderar qual o acto que recusa cumprir, pois a objecção de consciência não poderá ser aceite em relação a todo e qualquer acto médico; no quadro legal não é admissível qualquer situação de conflito entre este direito e a vida, o valor mais alto e absoluto. Quanto à forma de actuar, o exercício do direito de objecção de consciência deverá ser feito por escrito, em duplicado, sendo um dos exemplares entregue ao superior hierárquico e outro enviado por carta ao Conselho Nacional de Deontologia e Ética Médica. Mas os médicos também têm deveres sobre os aspectos éticos. A objecção de consciência levanta o problema de optar entre o dever de obediência, que a norma legal impõe, e o dever de lhe resistir, exigido por uma norma moral da consciência individual traduzindo de algum modo um comportamento anti-social cujo exercício pode levantar dificuldades. Na área da Medicina, a objecção de consciência traduz-se em não realizar práticas médicas permitidas por lei mas contrárias à moral, à deontologia ou às convicções religiosas, e entre os casos mais frequentes estarão o aborto a pedido da mulher, a eutanásia e a situação do médico ser Testemunha de Jeová, que, neste caso, pode por exemplo invocar este direito para não realizar uma transfusão de sangue. No entanto, se um médico tiver um doente que não aceita a transfusão de sangue e objectar a esse direito individual trata-se de uma objecção de consciência não adequada.O estatuto da objecção de consciência só deve ser utilizado por verdadeiros motivos de consciência individual e quem o invoca tem que cumprir duas exigências, a integridade e a coerência, realçando que o seu exercício não deve traduzir-se em prejuízos para a carreira profissional, como se verifica em alguns países.

UC 4 ; NG : Identidade e Alteridade; DR: 3


ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES
CURSO EFA
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE
UC 4 ; NG : Identidade e Alteridade; DR: 3
Nome: Cristina Maria Moreira Saraiva N.4
Data 14 /07 /2008 Doc. Nº3
Definição de Políticas Públicas
Políticas públicas são definidas pelos órgãos de soberania através de leis constitucionais, que visam o apoio e a resolução problemas ligados dos cidadãos. Podem englobar as medidas de protecção na saúde, na educação, na habitação, na segurança, etc.
Os governos através destas politicas tem como objectivos promover o bem-estar dos indíviduos e sua integração na sociedade.
Todo cidadão tem direitos, que lhe são atribuídos à nascença, sendo da responsabilidade do estado assegurar que esses sejam cumpridos.
No minha opinião, o país tem um deficit de medidas de politica que melhorem as condições de todos os individuos, particularmente no âmbito saúde, e da educação.
Em Portugal , várias políticas públicas falham,como por exemplo as educacionais, a escola deveria ser uma escola para todos, em todos os níveis, de qualidade, na qual todo o cidadão tivesse acesso, mesmo aqueles sem rendimento suficiente.
Todos os dias se ouvem comentários nos noticiários ou na rua, de que o país está a envelhecer. As políticas de apoia às famílias, no sentido de icentivarem o aumento da natalidade, não têm obtido resultados positivos. A verdade é que a natalidade não tem vindo a aumentar, pelo contrário, ela desceu. Creio que deveriam apoiar mais o trabalho no domícilio, a possibilidade de horários laborais flexíveis e do trabalho a tempo parcial. O Estado poderia, por exemplo, bonificar a taxa social única, no caso do trabalho a tempo parcial, para compensar em parte o rendimento obtido.
Nos tempos correntes, embora existam apoios, as pessoas são mais egoístas, há menos sentido de sacrifício do que na geração dos nossos pais e dos nossos avós. As opções de cada casal tendem por base exclusivamente os apoios ainda que insuficientes, contribuem para o envelhecimento do país, porque na maior parte dos casos se ficam por um filho. Este fenómeno é mais frequente nas classes mais altas, verificando-se aí a maior queda da natalidade.
Os Estados através das suas politicas de apoio social ainda têm muita trabalho pela frente, de forma a encontrar as melhores soluções de modo a melhorar aspectos essenciais na vida de todos os cidadãos.

Existem ainda outras políticas públicas, que visam garantir os direitos associativos dos cidadãos, entre os quais podemos destacar que:
Ø Todos os cidadãos têm o direito de tomar parte na vida política e na direcção dos assuntos públicos do país, directamente ou por intermédio de representantes livremente eleitos.

Ø Todos os cidadãos têm o direito de ser esclarecidos objectivamente sobre actos do Estado e demais entidades públicas e de ser informados pelo Governo e outras autoridades acerca da gestão dos assuntos públicos.

Ø Todos os cidadãos têm direito de pertencer a movimentos ou sindicatos.

Para garantir o exercício destes direitos, o Estado legisla definindo um conjunto de normas e regras, orientadoras para todos os cidadãos.
Através dos movimentos acima referidos, podemos exigir o cumprimento dos nossos direitos, ou então mostrar a nossa indignação perante medidas que os governantes tomem e que penalizam os cidadãos.
Portugal, como outros países da União Europeia, assistiu nos últimos anos a um crescimento acentuado do número de imigrantes.
Assim é, actualmente, um país consolidado enquanto espaço de acolhimento de emigrantes e não se pode compreender o Portugal contemporâneo, em qualquer das suas dimensões, sem olharmos atentamente os cerca de 500 mil imigrantes que vivem e trabalham aqui, moldando diariamente a vertente social, política e económica do país. Este quadro significa que a sociedade portuguesa e o poder político não podem ignorar esta realidade visível a cada passo do nosso quotidiano.
Assim, os governos têm vindo a criar um conjunto de políticas de forma a apoiar e melhorar a integração do emigrante no país, nomeadamente:
Ø Centro Local de Apoio ao Imigrante, que tem por função prestar informações e proceder encaminhamentos aos imigrantes.
Ø Legalização; (esta é a primeira e mais importante regra para integração do imigrante)
Ø Politicas educativas para emigrantes (cursos para aprendizagem da língua);
Ø Criação de normas de forma a proteger os estrangeiros dos abusos dos empregadores.
Presentemente, os filhos dos emigrantes são integrados nas escolas portuguesas, são incluídos nas turmas normais, têm português para estrangeiros e os exames de português são mais acessíveis, porque eles não são naturais e sentem maior dificuldade na aprendizagem.
Estas regras têm como fundamento dar acesso ao imigrante ao trabalho, bem como contribuir para que estes possam ter as mesmas regalias que os cidadãos nacionais.
Assim, todas as medidas já referidas são bem-vindas, uma vez que servem para melhorar a qualidade de vida das populações. Um bom sistema educacional, permite-nos adquirir mais conhecimento e assim ganhar mais optimismo em relação ao futuro, enquanto que um bom sistema de saúde ajuda a melhorar a qualidade de vida de cada um de nós, permitindo-nos maior longevidade.

Bibliografia:

http://www.setubalnarede.pt/content/index.php?action=articlesDetailFo&rec=9484
Http://www.aipa-azores.com/noticias/ver.php? Id=588



UC 4 ; NG : Identidade e Alteridade; DR:2


ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES
CURSO EFA
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE
UC 4 ; NG : Identidade e Alteridade; DR:2
Nome: Cristina Maria Moreira Saraiva N.4
Data 12 /01 /2009 Doc. Nº2
Colectivos Profissionais e Organizacionais
Um grupo não é um mero somatório de pessoas, pois nesse caso referimo-nos a ajuntamentos ou a multidões. Deste modo, define-se grupo como uma unidade social, constituída por pessoas com papéis interdependentes, orientadas para objectivos comuns e que regulam o seu comportamento por um conjunto de normas, estabelecidas pelos próprios elementos do grupo.
Todo o indivíduo integra pelo menos um grupo, esse designa-se por grupo de pertença, identificando-se com os que lhe estão mais próximos, como por exemplo a família, os amigos, os colegas de escola. O grupo de referência é aquele que desejamos integrar, para isso é necessário interiorizar os conceitos e valores do mesmo, de modo a sermos aceites pelos seus membros, como por exemplo, clubes, sociedades desportivas ou culturais, corporações, firmas, gangs, entre outros.
Um só Homem faz parte de diversos grupos, nos quais os seus membros podem ser diferentes. De salientar que a escolha de um grupo de referência exige conhecimentos antecipados, entre outros, das normas e valores pelas quais esse grupo se norteia.
A lealdade é a base fundamental para que quaisquer dos grupos sejam bem sucedidos, sendo que a família é a célula materna da sociedade. Uma família bem constituida, estruturada e equilibrada é benéfica para todos,pois ela pode auxiliar ou prejudicar o meio em que se vive.
A lealdade, tem de verificar-se entre os membros de todos os grupos, a deslealdade ou não respeito pelos valores que o grupo defende pôe em causa a sua coesão e naturalmente a sua sobrevivência.
A passagem de um grupo social para outro, é chamada de mobilidade social. Esta pode ser ascendente ou descendente, e pode acontecer de diversas maneiras, tais como: casamento, falência, estudos, etc.
O conflito entre o grupo de pertença e o grupo de referência revela-se, entre outros, nas experiências de mobilidade social, onde o indivíduo, enquanto mantém relações com o grupo de pertença, aceita, simultânea e voluntariamente, as normas e os valores do grupo de referência, adoptando-os como seus através de um processo de socialização antecipada.
Todos nós desempenhamos vários papéis na nossa vida. Enquanto mulher posso desempenhar o papel de trabalhadora, esposa, mãe, estudante, etc. Em cada uma destes papéis desempenho várias funções, por exemplo enquanto esposa tenho de apoiar e ajudar o marido, enquanto mãe tenho de criar, educar e preparar os filhos para o futuro.
A multiculturalidade em Portugal é um fenómeno praticamente desde a sua fundação. A expansão de Portugal fez-se por todos os continentes, permitindo um intercâmbio de culturas diversificadas, desde asiáticas, africanas até às Américas.
Todos os dias convivemos com pessoas de culturas diferentes da nossa, seja no emprego, na escola, na rua ou mesmo no hospital.
A nível empresarial, a maioria das empresas assume as diferenças culturais como um factor importante e estratégico na forma de actuarem noutro mercado e noutra cultura.
A existência de culturas específicas, em cada organização, pode ser um factor favorável à dinâmica das motivações individuais dos trabalhadores. Assim, as empresas devem criar os mecanismos e as condições indispensáveis à integração e apoio desses trabalhadores.
Os trabalhadores nacionais, serão igualmente beneficiados com essa diversidade cultural, na medida em que enriquecem os seus conhecimentos pessoais e técnicos.
No mundo actual onde temos de conviver em sociedades diferentes, cada vez percebo mais como aparece, nas pessoas e nos grupos, a consciência da necessidade de aprender a conviver com as diferenças dos outros. A globalização fez com que os vários continentes se tornassem como um só, colocando culturas diferentes em permanente confronto.
No meu caso pessoal, considero de extremo valor a amizade que tenho travado ao longo dos anos com pessoas de culturas diferentes da minha, entre os quais Moldavos, Brasileiros, Italianos, Alemães, ingleses, entre outros. Contribuí para a integração de algumas destas pessoas na nossa terra, ajudando-as nas suas dificuldades da língua e do trabalho. Aprendi a reconhecer e respeitar as diferenças e adquiri novos e diversos conhecimentos sobre as suas culturas, seja de culinária, trajes, tradições ou língua. Estes por sua vez, de forma a melhorar a sua situação económica no país, começaram por assimilar a cultura do país de acolhimento de forma aberta, integrando-se nos hábitos e costumes da sociedade.
È fundamental que exista tolerância nas relações multiculturais. A tolerância privilegia a amizade, negociação e o compromisso nas relações que estabelecem.

Bibliografia:
Http://images.google.pt/imgres? imgurl=http://portugantes.no.comunidades.net/logotipo.jpg&imgrefurl=http://portugantes.no.comunidades.net/index.php%3Fpagina%3D1394545530&usg=__gSQlzjwXQVIVYsueAaYaK_Kmi24=&h=193&w=159&sz=15&hl=pt-PT&start=158&um=1&tbnid=lCUVNwYy6DBuEM:&tbnh=103&tbnw=85&prev=/images%3Fq%3Dmulticulturais%26start%3D144%26ndsp%3D18%26um%3D1%26hl%3Dpt-PT%26sa%3DN
http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=problemas+multiculturais&btnG=Pesquisa+do+Google&meta=cr%3DcountryPT&aq=f&oq=

UC4 ; NG :Identidade e Alteridade; DR:1


ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES
CURSO EFA
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE
UC4 ; NG :Identidade e Alteridade; DR:1
Nome: Cristina Maria Moreira Saraiva N.4
Data 27 / 11 /2008 Doc. Nº1
Códigos Institucionais e Comunitários
Enquanto cidadã tenho o dever de saber que existem princípios de conduta baseados em códigos de lealdade institucional e comunitária.
Todos nós temos obrigação de viver em comunidade, reconhecendo os princípios de conduta necessários e fundamentais ao relacionamento com o “outro”.
Segundo Maria Regina Fernandes de Lima Cavalcante, “Se temos todos os mesmos direitos e somos todos iguais, por que não fazemos uma opção ética, ou seja, por que não escolhemos uma conduta considerada boa?”.
Em Portugal, a Constituição da República Portuguesa define regras de conduta, às quais, enquanto cidadãos, estamos obrigados a cumprir. O princípio da liberdade de pensamento e de expressão, são alguns dos valores de conduta que devemos prosseguir e respeitar no nosso semelhante.
Para vivermos bem conjuntamente, é necessário respeitar a opinião do outro, mesmo que esta seja diferente da nossa. Não devemos entrar em conflito por divergência de opinião, porque é na riqueza da divergência de pensamento que os homens podem contribuir para um mundo melhor.
Qualquer incumprimento destes princípios é prejudicial à humanidade.



Jovens interagindo numa sociedade diversa do ponto de vista étnico.


Cada cidadão é obrigado a se relacionar com profissões e instituições inseridas na sociedade, também estas se regem por princípios de conduta e regras de comportamento. Das instituições refiro os hospitais, as escolas, a polícia, entre outras. Relativamente às profissões, menciono bombeiros, médicos, advogados, enfermeiros…
Estes profissionais estão obrigados a cumprir o código deontológico relativamente á sua profissão. È sua obrigação manter o sigilo profissional e ter um comportamento ético para com os cidadãos a quem prestam serviços. Isto significa que não podem revelar sem autorização dos seus clientes, todo e qualquer informação que possa denunciar algo contra a vontade da pessoa.
Código Deontológico do Enfermeiro

O enfermeiro è obrigado a guardar segredo profissional sobre o que toma conhecimento no exercício da sua profissão, pelo que assume o dever de:
a) “Considerar confidencial toda a informação acerca do destinatário de cuidados e da família, qualquer que seja a fonte; b) Partilhar a informação pertinente só com aqueles que estão implicados no plano terapêutico, usando como critérios orientadores o bem-estar, a segurança física, emocional e social do indivíduo e família, assim como os seus direitos; c) Divulgar informação confidencial acerca do indivíduo e família só nas situações previstas na lei, devendo, para tal efeito, recorrer a aconselhamento deontológico e jurídico; d) Manter o anonimato da pessoa sempre que o seu caso for usado em situações de ensino, investigação ou controlo da qualidade de cuidados”.

Apesar das regras impostas por este código, muitas vezes o enfermeiro deixa as emoções e a sua própria sensibilidade falar mais alto, contudo é minha convicção que devem seguir o código deontológico, no entanto, temos de considerar que existe sempre a vertente humana. Esta vertente, na minha opinião deve prevalecer, pois só assim o enfermeiro poderá auxiliar as pessoas da melhor forma.
A meu ver, a relação de ajuda em enfermagem antes de tudo, é uma relação humana, o que consequentemente implica a conjugação de vontades de dois seres humanos totalmente diferentes, uma vez que cada pessoa rege-se por sentimentos, percepções, pensamentos, emoções e necessidades próprias.
A sensibilidade para a percepção dos sentidos é uma das características mais importantes que um enfermeiro deve possuir. O profissional de enfermagem, tem que possuir capacidade para observar e identificar situações, eliminando preconceitos e juízos de valor, uma vez que dela, em grande parte, depende o modo como se relaciona com o outro. A forma como utilizamos o nosso olhar, o nosso toque, como nos movimentamos, como gesticulamos e empregamos as potencialidades mímicas, as distâncias físicas de relação interpessoal, o modo como empregamos o silêncio quando necessário para escutar outra pessoa, fará a diferença para a satisfação ou não do doente.
Na actualidade, o utente, cada vez mais, sente necessidade de uma relação de ajuda, numa sociedade em que o papel das altas tecnologias assume maior preponderância, muitos profissionais de saúde centram o seu modo de agir, na qualidade técnica dos seus serviços, esquecendo notoriamente, toda a parte humana dos cuidados de saúde. Os enfermeiros do presente e do futuro devem, ser deste modo, profissionais de alta competência técnica, com elevados conhecimentos científicos mas que saibam estabelecer a ponte com a humanização dos seus cuidados, através da potencialização da relação de ajuda em enfermagem.
Por tudo isto, creio que ser enfermeiro, não se trata de uma escolha profissional, trata-se sim de um estilo de vida, de uma apetência e de um gosto em cuidar de pessoas e promover a sua saúde. Só assim se consegue ser um verdadeiro enfermeiro.







Bibliografia:

http://enfermaticando.weblog.com.pt/arquivo/cat_etica_e_bioetica.html
Http://images.google.pt/imgres?
imgurl=http://informeiras.googlepages.com/883209_heart_in_the_hand.jpg/883209_heart_in_the_hand-full%3Binit:.jpg&imgrefurl=http://informeiras.googlepages.com/artigo78%25C2%25BA222222&usg=__fKnZHGui_dfAo6JhRsNsVKalW3M=&h=224&w=300&sz=8&hl=pt-PT&start=4&tbnid=oaFy9_mDMsIZFM:&tbnh=87&tbnw=116&prev=/images%3Fq%3Dc%25C3%25B3digo%2Bdeontol%25C3%25B3gico%2Bdo%2Bemfermeiro%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-PT%26sa%3DG








UC 4 ; NG : Identidade e Alteridade; DR:4

ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES
CURSO EFA
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE
UC 4 ; NG : Identidade e Alteridade; DR:4
Nome: Cristina Maria Moreira Saraiva N.4
Data 28 /01 /2009 Doc. Nº4
Identidades e Patrimónios Culturais
O património é a nossa herança do passado, o que construímos no presente, e que passamos às gerações vindouras, ou seja são valores materiais e imateriais que identificam os indivíduos. Estes valores são muito importantes porque fazem parte da identidade do povo.
É através do património que podemos entender o que somos hoje como pessoa e como povo. O conhecimento de origem da nossa cultura é fundamental para sabermos e compreendermos de onde vimos e para onde vamos, facilitando assim as relações que estabelecemos com outros povos.
O património pode ser individual ou colectivo.
O património individual refere-se aos bens materiais e imateriais que cada indivíduo possui, enquanto o colectivo pode ser um bem comum à comunidade, por exemplo um museu, podendo este património ser nacional ou mundial. O património mundial pertence a toda a humanidade.
Em Portugal, existem vários monumentos, considerados património mundial, tais como: o Mosteiro dos Jerónimos, o Templo de Diana, o Convento de Cristo, Torre de Belém, entre outros.
Nos últimos anos, tem-se vindo a realizar campanhas de sensibilização, para que as pessoas valorizem o património nacional, as quais têm produzido os seus resultados. Assim, nos dias de hoje as pessoas começam a perceber a importância de respeitar e preservar o património do seu país e já se nota um maior cuidado por parte dos cidadãos que os visitam.
São de grande importância todas as políticas, nacionais e internacionais, que visem a preservação do património cultural do país ou da humanidade. Apesar das campanhas e das políticas existentes no nosso país, muitos de nós ainda mantém atitudes de vandalismo e desprezo pelas heranças deixadas pelos nossos antepassados. Como exemplo disso temos as estátuas dos dois Budas esculpidos nas montanhas de Bamiyan, que foram destruídas pelo regime taliban, assim como a pirâmide de Chichén itzá no México. A esta última foi interditada a subida das pessoas para que não a vandalizassem. Estas atitudes são desprezíveis, já que destroem a história do povo assim como a sua identidade.
O modo como os cidadãos cuidam, ou não, do património comum constitui um dos mais notórios padrões de cidadania.
Com a passagem do século, os Estados efectivaram-se como forma de organização das relações internacionais. Estes têm o direito e o dever de adoptar e colocar em prática políticas e medidas que julguem adequadas para a protecção e promoção da diversidade cultural no país e no mundo.
Actualmente, as relações internacionais já não são apenas as relações entre Estados, mas também entre as pessoas privadas e os seus grupos, nomeadamente nas questões relacionadas com a cultura.
Todas as culturas merecem tratamento equivalente, por isso a comunicação entre as mesmas deve ser estimulada. A globalização permitiu o acesso aos novos meios de comunicação, possibilitando o intercâmbio de ideias entre culturas diversas.
Existem organizações a nível mundial que lutam pela preservação do património, tais como: Comité do Património Nacional, Unesco e Organização Mundial do Turismo.
Estas instituições, têm como objectivos principais preservar e respeitar as especificidades de cada cultura, agindo para que as mesmas se respeitem entre si, e pondo em acção mecanismos que permitam a interacção e maior conhecimento mútuo.
O turismo cultural tem como objectivo dar a conhecer os monumentos existentes num determinado lugar.
Apesar dos benefícios que o turismo traz às regiões, quer em termos económicos quer interculturais, não podemos esquecer os efeitos negativos e destrutivos que pode provocar se não existirem regras rigorosas sobre o uso que deles é feito. As instituições competentes têm de fiscalizar e garantir que não se verifique vandalização dos monumentos e dos lugares de interesse público por parte dos utilizadores. A Organização Mundial do Turismo é uma das instituições que pugna pela defesa deste património.
A cidadania não consiste somente em reivindicar e em exercer direitos, compõe-se também da assunção e do cumprimento de deveres e de obrigações para com os outros e em particular para com o património colectivo.



Bibliografia:
http://cidadania-e-profissionalidade.blogspot.com/search/label/CP%20-%20NG4%20-%20DR4
http://www.unesco.pt/cgi-bin/cultura/cultura.php
http://blogvisao.wordpress.com/2007/06/29/533-vinte-e-dois-novos-lugares-na-lista-de-patrimnio-mundial/

Unid. Comp: 4 * N.G. Identidade e Alteridade – DR4

ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES
Curso de Educação e Formação de Adultos – Secundário
Unid. Comp: 4 * N.G. Identidade e Alteridade – DR4
Sandra Matias Ferreira nº 14 - 03/02/2009 – doc. nº 4
Cidadania e Profissionalidade
IDENTIDADES E PATRIMÓNIOS CULTURAIS
Património é tudo aquilo que uma determinada geração considera dever ser deixado para as outras gerações, tais como, edifícios, museus, igrejas, paisagens naturais, música, livros, entre outros. Os patrimónios são valores que identificam os povos e as pessoas.
Existem diferentes géneros de património, património natural e cultural. O património natural é a variedade de paisagens que compõem uma determinada área, por exemplo, os parques naturais. O património cultural como o próprio nome indica tem a ver com a história cultural de uma região ou País, por exemplo, os monumentos.
O património também pode ser individual ou colectivo, se for colectivo pode ser Nacional ou Mundial. Posso dar como exemplo do património nacional os museus. Como património Mundial posso destacar, o Templo de Diana em Évora, o Douro e o Mosteiro dos Jerónimos em Lisboa.
Na classificação do património podemos considerar dois tipos, material e imaterial. O Património material designa tudo aquilo que se refere à matéria, tal como, os edifícios, por exemplo os mosteiros. O património imaterial manifesta-se através das ideias que estão implícitas numa determinada obra, quer sejam um livro, um quadro ou por exemplo a cultura de um determinado povo.



Actualmente nem sempre a cultura e o modo de vida de um povo é respeitado, a isso chama-se etnocentrismo, ou seja, muitas vezes as pessoas só reconhecem legitimidade e validade à sua própria cultura, rejeitando a cultura dos outros.
Como vivemos num mundo cada vez mais globalizado e multicultural é importante o respeito pelas outras culturas e identidades. A União Europeia é composta por 27 Estados-Membros, e tem muitos aspectos, sendo o mais importante a moeda única (euro), adoptado por 16 dos 27 Estados-Membros. A União Europeia adopta várias iniciativas para a defesa dos seus estados membros.
A integração supranacional é uma relação entre diferentes estados, neste caso no âmbito da cultura, com vista a gerir e a proteger o património Mundial. A União Europeia é uma comunidade supranacional na qual estamos integrados, por isso caminhamos juntos na protecção do património, definindo políticas europeias a aplicar a todos os Estados-Membros.
A Unesco é outra instituição supranacional, criada no âmbito da ONU, com diversas funções, particularmente na defesa da cultura e do património mundial. Os principais objectivos da Unesco são preservar e respeitar as diferenças e especificidades de cada cultura. A Unesco adoptou em 1972 a Convenção do Património Mundial, Cultural e Natural, que tem por objectivo proteger os bens patrimoniais dotados de um valor universal excepcional.
Todos os Estados-Membros têm de criar legislação adequada de modo a proteger o património quer seja Nacional ou Mundial, penalizando quem não o protege.

Qualquer cidadão da União Europeia beneficia no território de países estrangeiros de protecção diplomática. Caso um cidadão de um determinado país pertencente à União Europeia, se encontre no estrangeiro e sofrer qualquer tipo de discriminação cultural, este cidadão pode receber protecção diplomática de qualquer Estado-Membro.

Bibliografia:
http://www.unesco.pt/cgi-bin/cultura/temas/cul_tema.php?t=9
http://vistasnapaisagem.weblog.com.pt/arquivo/2005/03/o_que_e_o_patri.html

Unid. Comp: 4 * N.G. Identidade e Alteridade – DR3


ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES
Curso de Educação e Formação de Adultos – Secundário
Unid. Comp: 4 * N.G. Identidade e Alteridade – DR3
Sandra Matias Ferreira nº 14 - 15/01/2009 – doc. nº 3
Cidadania e Profissionalidade
POLÍTICAS PÚBLICAS
Política pública pode ser considerada como um conceito de política que designa qualquer tomada de decisões em assuntos públicos, políticos ou colectivos. Ou seja, são consideradas políticas públicas o conjunto de decisões e acções colectivas direccionadas para a garantia dos direitos sociais, políticos e económicos, representando um compromisso que o governo tem para com o povo, as quais visam melhorar e dar condições de vida condignas para todos.
Nem todas as decisões políticas que os governos tomam chegam a ser políticas públicas, porque existem diferenças entre as duas. Uma decisão política é uma escolha dentre um leque de alternativas, já a política pública, que engloba também a decisão política, pressupõe que a teoria passe à acção.
As políticas públicas geralmente estão relacionadas com questões de liberdade e igualdade, assim como com a satisfação das necessidades básicas: emprego, educação, saúde, habitação, transportes, entre outras.
Alguns exemplos de políticas públicas que visam satisfazer as necessidades básicas da sociedade são:
· Rendimento mínimo garantido;
· Fundo de desemprego;
· Habitação social;
· Vacina de prevenção do cancro do colo do útero;
· Subsídios escolares.


Outras políticas públicas visam garantir os direitos associativos dos cidadãos, nomeadamente posso destacar:
Ø Direito de constituir e pertencer a movimentos associativos;
Ø Liberdade de pertencer a movimentos sindicais;
Ø Direito de participar na vida pública.
Todos os cidadãos têm o direito de constituir e pertencer a movimentos associativos e na sociedade são muitos os existentes. Posso destacar o movimento criado pelos professores que se destina a mostrar aos governantes o seu descontentamento e também porque não se revêem na posição dos sindicatos que os representam.
Outros direitos que todos os cidadãos têm, são o de pertencer a movimentos sindicais. O trabalhador pode optar se assim o desejar por fazer parte dos movimentos sindicais existentes na sociedade. Os sindicatos representam os seus associados de modo a garantir uma melhoria das condições de trabalho para todos eles.
Torna-se importante nos dias de hoje aproximar o cidadão da vida pública, este direito é muitas vezes ignorado pela sociedade que, apesar de não concordar com as decisões políticas, não reivindica nem luta pela melhoria das condições de vida.
Também existem políticas públicas relacionadas com a necessidade de integrar os imigrantes como membros de pleno direito da sociedade. Desde o início da década de 90, que se regista um aumento da imigração em Portugal e isso representa muitos desafios para todos nós.


Os imigrantes apresentam, sobretudo na fase de adaptação, problemas específicos, tais como, desconhecimento da língua, falta de informação sobre acesso a serviços, dificuldade em progredir profissionalmente e também desvantagem social e exclusão por parte da sociedade.
A imigração acarreta alterações para qualquer sociedade que acolhe os imigrantes. Para evitar desigualdades sociais é necessário promover a sua integração, ou seja, a aquisição de direitos e obrigações, a aprendizagem de uma nova língua e cultura e a criação de relacionamentos com membros da sociedade de acolhimento. Por parte desta, implica a permissão de acesso às suas instituições, o que pressupõe, por exemplo, educação, habitação, saúde, entre outros.
Em Portugal, por exemplo, foi aprovado um Plano para a Integração dos Imigrantes, em Conselho de Ministros em 2007. Este Plano prevê 123 medidas de integração em diversas áreas, como a educação, a cultura e a justiça.
Por exemplo, estão previstos gabinetes de apoio ao reconhecimento de habilitações (nos Centros Nacionais de Apoio ao imigrante) e serviços para estrangeiros nas universidades.
Todas as políticas de integração criadas pelos governos são bem-vindas, porque os imigrantes precisam de oportunidades para se adaptarem à sociedade que estão inseridos.

Unid. Comp: 4 * N.G. Identidade e Alteridade – DR2 –


ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES
Curso de Educação e Formação de Adultos – Secundário
Unid. Comp: 4 * N.G. Identidade e Alteridade – DR2 –
Sandra Matias Ferreira nº 14 - 08/01/2009 – doc. nº 2
Cidadania e Profissionalidade
COLECTIVOS PROFISSIONAIS E ORGANIZACIONAIS
Os grupos sociais são constituídos por indivíduos que têm em comum os mesmos interesses.
Todos nós pertencemos a vários grupos, pode ser o grupo familiar, escolar, desportivo, político, profissional, entre outros.
Quando estamos entre pessoas que nos são próximas, como a família, sentimos que fazemos parte de um mesmo grupo, ou seja, pertencemos a esse grupo. O grupo de pertença é aquele com o qual nos identificamos, porque partilharmos os mesmos valores.
O principal grupo de pertença é a família, todos nós fazemos parte de uma família, no entanto ao longo da nossa vida vamos integrando outros grupos, como por exemplo o nosso grupo de amigos ou os nossos colegas de trabalho.
Existem outros grupos na sociedade, ao qual não pertencemos, mas que nos servem de modelo, são os chamados grupos de referência.
Os grupos de referência são aqueles aos quais o indivíduo não pertence, mas ambiciona integrar, como exemplo, posso salientar o caso do jet set que representa um “grupo” ao qual muitas pessoas gostariam de pertencer, levando-as a imitar os seus modelos de comportamento.
O grupo de referência pode levar um indivíduo a adoptar uma posição contrária ao grupo de pertença. A passagem de um grupo para o outro, pode dever-se a muitos factores, tais como, o casamento ou a ascensão social e profissional.


A mobilidade social pode ser definida como “o conjunto dos movimentos ascendentes, descendentes e estacionários que os indivíduos ou os grupos sociais realizam e que os levam a ocupar diferentes posições na estratificação social, nomeadamente na estrutura de classes”.[1]
Quando um indivíduo sobe na hierarquia social o processo identifica-se como mobilidade ascendente, como exemplo posso destacar a princesa Letízia de Espanha, que por ter casado com o príncipe Filipe ascendeu socialmente na hierarquia social.
Mas também pode acontecer que um indivíduo não consiga manter a posição em que nasceu, nesse caso o processo de mobilidade social foi no sentido descendente.
Na minha vida profissional ao longo dos anos tenho trabalhado e convivido com pessoas de diferentes países, raças e culturas. Adquiri uma experiência enriquecedora, tanto pessoalmente como profissionalmente porque a troca de experiências e o que tenho aprendido sobre outras culturas tem sido bastante útil para a minha vida, ensinaram-me a elaborar alguns pratos gastronómicos de outros países, principalmente doces.
Na minha opinião vivemos num país multicultural, fomos pioneiros na descoberta de outros países e também na interacção com as outras culturas. Actualmente recebemos indivíduos de todos os países que escolhem o nosso país para viver e trabalhar pelas mais variadas razões mas também muitos portugueses escolhem outros países para viver e trabalhar. Este intercâmbio é saudável e enriquecedor para todos nós porque nos permite alargar os nossos horizontes e conhecer outras culturas.
Muitos são os países que ainda não têm políticas de inclusão, para os seus imigrantes, que visam dar as mesmas oportunidades a todos os indivíduos independentemente do seu grupo social, da sua raça, língua ou nação.
Nos últimos anos temos recebido imigrantes de todas as partes do mundo, muitos deles com um nível académico muito superior ao da maioria dos portugueses, no entanto, a maioria destes imigrantes exercem profissões menos qualificadas no nosso país. A persistência e a sua luta permite que alguns trabalhem, actualmente, na área que estudaram nos seus países de origem, como por exemplo na área da saúde ou da educação.
No dia 18 de Dezembro de 2006, (dia Internacional dos Migrantes), foi apresentado o anteprojecto do Plano para a Integração dos Imigrantes, este documento é da responsabilidade da Presidência do Concelho de Ministros e do Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas, mas contou com colaborações dos Ministérios da Educação, do Trabalho e Solidariedade Social, e da Administração Interna, entre outros.
Foram instituídas 123 medidas neste plano de integração que envolvem áreas tão diversas como a Habitação, Segurança Social, Educação e Associativismo. Este Plano visa acolher e integrar todos os imigrantes.
Este documento é um bom exemplo do esforço que tem sido feito em Portugal para integrar e acolher da melhor maneira os imigrantes.
Apesar do passo importante que demos na inclusão de todas as pessoas, ainda há muito a fazer, principalmente no que diz respeito à mudança de mentalidades.

Bibliografia:


www.exames.org/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=908&Itemid=45 –
http://www.inde.pt/Actualidade/Multicultural/Multicultural2006.htm
[1]
www.exames.org/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=908&Itemid=45 -

Unid. Comp: 4 * N.G. Identidade e Alteridade – DR1 –


ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES
Curso de Educação e Formação de Adultos – Secundário
Unid. Comp: 4 * N.G. Identidade e Alteridade – DR1 –
Sandra Matias Ferreira nº 14 - 27/11/2008 – doc. nº 1
Cidadania e Profissionalidade

CÓDIGOS INSTITUCIONAIS E COMUNITÁRIOS
Na instituição família é onde os valores do ser humano são formados, a família ensina o caminho que devemos seguir e é nela que o desenvolvimento emocional e pessoal do indivíduo é feito.
A instituição família reveste-se de grande importância na aprendizagem que um indivíduo tem nos primeiros anos de vida, é aqui que é aprendido o respeito ao próximo, ou seja, ao “outro”.
O “outro”, na minha opinião são todos aqueles com quem eu me cruzo ao longo da minha vida, quer seja na minha vida familiar, profissional ou todos aqueles que encontro casualmente.
Porque vivemos num mundo cada vez mais globalizado, é cada vez mais evidente a existência de muitos estrangeiros a viver no nosso país, criando novos relacionamentos e novas formas de estar, de ser e de saber receber. Infelizmente uma outra realidade é evidente, as pessoas não têm tempo nem paciência para as outras pessoas, vivem num mundo só seu, não criando oportunidades para se poderem relacionar com os outros, seja a própria família, os colegas do trabalho ou amigos.
“O Código Deontológico é um documento que reúne um conjunto de regras que orientam o exercício de uma determinada profissão. Essas regras definem os contornos do que são as boas práticas.
Regra geral, os códigos deontológicos têm por base as grandes declarações universais e esforçam-se por traduzir o sentimento ético expresso nestas, adaptando-o, no entanto, às particularidades de cada país e de cada grupo profissional. Para além disso, estes códigos propõem sanções, segundo princípios e procedimentos explícitos, para os infractores do mesmo.”http://www.psicologia.com.pt/profissional/etica/

Existem inúmeros códigos de deontologia, tais como:
- Código deontológico dos médicos;
- Código deontológico dos enfermeiros;
- Código deontológico dos advogados;
- Código deontológico dos professores;
- Código deontológico dos jornalistas.

“A ética jornalística é o conjunto de normas e procedimentos éticos que regem a actividade do jornalismo.” http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89tica_jornal%C3%ADstica

O Código Deontológico dos jornalistas é importante porque cria condições para que os jornalistas possam fazer um jornalismo de qualidade. Para Manuel Vilas Boas, Presidente do Conselho Deontológico dos Jornalistas, afirmou que, “…quem se comprometa a respeitá-las exerce, necessariamente, um jornalismo credível…”
São dez as normas do Código deontológico, entre elas posso destacar 3:
- O Jornalista deve relatar os factos com rigor e exactidão e interpretá-los com honestidade. Os factos devem ser comprovados, ouvindo as partes com interesse atendíveis no caso. A distinção entre notícia e opinião deve ficar bem clara aos olhos do público.
- O Jornalista deve utilizar meios leais para obter informações, imagens ou documentos e proibir-se de abusar da boa-fé de quem quer que seja.
- O Jornalista deve respeitar a privacidade dos cidadãos excepto quando estiver em causa o interesse público ou a conduta do indivíduo contradiga, manifestamente, valores e princípios que publicamente defende.

Actualmente, tenho vindo a constatar que nem todos os jornalistas cumprem o código deontológico dos jornalistas. Principalmente a imprensa chamada “cor-de-rosa”, porque tentam por todos os meios chamar a atenção e multiplicar as suas vendas, sobretudo com a invasão à vida privada e a dimensão exagerada com que noticiam informações relacionadas com escândalos. Também tenho conhecimento de casos de jornalistas que usam todos os meios para obter informações sobre diversas pessoas ou instituições.
Para mim estes jornalistas não exercem um jornalismo sério, nem responsável, não cumprindo as normas do código deontológico.
A integridade é um requisito fundamental para o exercício de qualquer actividade profissional, os princípios de conduta pessoais ou institucionais também são importantes. Todos nós deveríamos ter normas de conduta para a nossa vida profissional ou pessoal, dos muitos princípios de conduta que considero importantes, posso destacar, a igualdade de direitos para todas as pessoas, a lealdade, a confidencialidade, a transparência, a fidelidade e a honestidade. Por razões óbvias considero estes códigos referidos anteriormente bastante importantes para o bom relacionamento entre as pessoas. Se todos seguíssemos estas normas de certeza que viveríamos num mundo mais justo e pacífico.
As empresas também têm normas ou princípios de conduta para os seus funcionários, com o objectivo de normalizar as boas práticas dentro da empresa, assim como, no relacionamento com as outras instituições ou pessoas particulares. Das muitas normas geralmente seguidas por muitas empresas, destaco o princípio da confidencialidade, honestidade, pontualidade e zelo.


Como já referi anteriormente todas estas normas de conduta são importantes na nossa sociedade, infelizmente tenho verificado uma grande falta de princípios tanto da parte das pessoas como das empresas, o que origina o caos actualmente existente na sociedade.



Bibliografia:

http://www.psicologia.com.pt/profissional/etica/
Http://www.jornalistas.online.pt/noticia.asp?id=2834&idselect=16&idCanal=16&p=14
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89tica_jornal%C3%ADstica

Unid. Comp: 3 * N.G. Reflexividade e Pensamento Crítico – DR4 –


ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES
Curso de Educação e Formação de Adultos – Secundário
Unid. Comp: 3 * N.G. Reflexividade e Pensamento Crítico – DR4 –
Sandra Matias Ferreira nº 14 - 19/09/2008 – doc. nº 2
Cidadania e Profissionalidade

OPINIÃO PÚBLICA E REFLEXÃO CRÍTICA

A nossa sociedade diz-se moderna e actualizada, no entanto continuam a existir estereótipos e preconceitos em relação a determinados grupos de pessoas o que contraria a modernidade apregoada.
Como podemos ver no filme “Blue Eyed” os estereótipos e preconceitos ainda estão bem presentes nas sociedades actuais. Na minha opinião este filme mostrou bem as situações discriminatórias que muitas pessoas sofrem actualmente, quer seja na área profissional, quer pessoal impostas pelas instituições qualquer que seja a sua natureza.
Este documentário permitiu-me experimentar a sensação de alguém que está a ser alvo de discriminação. Estou convencida que as pessoas que sofrem estes preconceitos diariamente sofrem muito mais do que a sensação que eu experimentei porque são actos frequentes.
O problema social presente na nossa sociedade está bem representado no filme que vimos; foram relatadas algumas situações reais que nos ajudaram a compreender melhor o problema existente, muitas vezes sabemos que o problema existe mas limitamo-nos a ignorá-lo.
A autora deste documentário recorreu à cor dos olhos para elucidar a discriminação social, porque não podemos mudar a cor dos olhos assim como não podemos mudar a cor da pele, no entanto as pessoas discriminam as pessoas pela cor da pele e dos olhos. O que a autora quis realçar é que se não somos responsáveis pela nossa cor dos olhos ou pele porque é que somos discriminados por isso.
Contrariando a opinião pública que por ignorância dá maior realce às pessoas com olhos azuis, a autora usou esta inversão para explicar o seu ponto de vista ou seja que somos todos iguais. Não faz sentido discriminar as pessoas pela cor dos olhos, da pele ou por outra razão qualquer.
O Preconceito Social é um juízo preconcebido em relação a determinadas pessoas ou grupos sociais. Neste documentário o preconceito está presente e é relatado na primeira pessoa por diversas pessoas, principalmente o racial. No documentário podemos ouvir vários testemunhos de pessoas de cor que expuseram situações em que foram vítimas de racismo. Este tipo de preconceito (Racismo) começa quando a diferença, real ou imaginária, é usada para justificar uma agressão, verbal ou física, uma agressão que assenta na incapacidade para compreender a diferença.
A Discriminação tem lugar quando uma pessoa ou um grupo inferioriza os outros tentando mostrar-se superior. Na nossa sociedade são muitas as situações de discriminação. Desde os estrangeiros, os drogados, os homossexuais, os pobres, os velhos às pessoas de raças ou religiões diferentes. Até as instituições privadas e públicas discriminam as pessoas, mas de uma maneira menos clara e objectiva. Hoje em dia é comum ouvir-se na comunicação social casos de violência, que quando são consumados por estrangeiros, pessoas de cor ou ciganos, é falado com mais intensidade.
A aversão às pessoas estrangeiras e o nacionalismo extremado pode-se definir por Xenofobia. Há pouco tempo atrás foi formado um movimento onde as pessoas tinham este nacionalismo exagerado e “desprezavam” os estrangeiros, tendo feito inclusive um cartaz onde convidavam os estrangeiros a abandonar o nosso país.
Também é muito comum, principalmente nos países ocidentais, os homens considerarem-se superiores às mulheres, a este preconceito dá-se o nome de Machismo ou Chauvinismo. Os machistas gostam de liderar e mandar nas mulheres e não aceitam com bons olhos a independência da mulher principalmente monetária. Em Portugal este tipo de preconceito ainda existe, e é bem patente a nível profissional onde as mulheres continuam a ser preteridas em relação aos homens. No documentário que vimos também ouvimos algumas situações em que as mulheres tinham sido discriminadas precisamente por serem mulheres.
O ideal seria vivermos sem qualquer tipo de preconceito e estereótipos, aceitando as diferenças de todos os grupos de pessoas. Na minha opinião, já poderíamos dizer que a nossa sociedade mais do que moderna é uma sociedade em que as mentalidades de facto mudaram, tornando-se assim um espaço de tolerância e respeito.


Bibliografia:
http://www.minerva.uevora.pt/publicar/racismo/racista_eu.htm
http://www.janeelliott.com/

Unid. Comp: 3 * N.G. Reflexividade e Pensamento Crítico - DR1

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Curso de Educação e Formação de Adultos – Secundário
Unid. Comp: 3 * N.G. Reflexividade e Pensamento Crítico - DR1 –
Sandra Matias Ferreira nº 14 - 19/09/2008 – doc. nº 1 Cidadania e Profissionalidade
PRECONCEITOS, ESTEREÓTIPOS E REPRESENTAÇÕES SOCIAIS

Os estereótipos são convicções pessoais que se baseiam na observação de algumas características mais visíveis e evidentes nos membros de um grupo e que foram generalizados a todos os membros desse grupo, por vias dessa generalização, os estereótipos favorecem o aparecimento de preconceitos. Por exemplo quando dizemos que “os alentejanos são lentos” ou que as “loiras são burras” estamos a favorecer o aparecimento de preconceitos para com os alentejanos e as loiras.
Preconceito é um juízo preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma atitude discriminatória perante pessoas. Há vários tipos de preconceitos mas os mais falados são o social, racial ou sexual.
Na sociedade em que vivemos existem imensos estereótipos relacionados a determinados grupos de pessoas, por exemplo, pertencer a uma determinada religião, a uma determinada raça, ou ainda terem uma dada orientação sexual.
Devido aos estereótipos que foram criados ao longo dos anos, muitos preconceitos foram aparecendo e instalaram-se na nossa sociedade. Presentemente, em Portugal, existem preconceitos contra os estrangeiros que procuram o nosso país para trabalhar. Frequentemente ouvem-se pessoas dizerem que os estrangeiros deviam voltar para o país deles, visto terem vindo tirar trabalho aos Portugueses. Também se ouve com frequência atitudes preconceituosas, contra pessoas de raças ou religiões diferentes, homossexuais, pobres, mulheres, loiras, ciganos, desempregados, pessoas de uma mesma região, por exemplo os alentejanos como já referi anteriormente, entre outros.



Pessoalmente tenho alguns preconceitos principalmente com os homossexuais, talvez devido à minha educação cristã e por ter algum conhecimento da Bíblia tenho bastante dificuldade em aceitá-los, no entanto sempre os respeitei como respeito todas as pessoas e nunca permiti que estas pessoas se apercebam deste meu preconceito.
Uma vez que há muitos factores a contribuir para o aparecimento de estereótipos e preconceitos, torna-se importante arranjar estratégias para que esta situação mude e possamos conviver uns com os outros independentemente da nossa cor de pele, religião, orientação sexual ou estatuto social.
Na minha opinião torna-se importante a criação de condições de igualdade entre os homens já que o estatuto desigual aumenta o preconceito. Pessoalmente penso que a mudança de mentalidades passa pelo respeito ao próximo e pela aceitação das diferenças.

Bibliografia:
http://www.esec.pt/ceps/Susana/Publica%C3%A7%C3%B5es_files/susana_PDF/Preconceitos,%20estere%C3%B3tipos%20e%20distor%C3%A7%C3%B5es%20cognitivas.pdf