ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES
Curso de Educação e Formação de Adultos – Nível Secundário
Unid. Comp: -4 * N.G. Identidade e Alteridade–
Pedro Miguel Jesus da Conceição, nº12 30-01-2009
Cidadania e Profissionalismo - Doc n.º4
IDENTIDADES E PATRIMÓNIOS CULTURAIS
A tendência contemporânea de valorização das diversidades culturais tem levado em muitos lugares a optar por estratégias de desenvolvimento, que resultam na criação ou reconstrução da própria identidade territorial. A título de exemplo temos a gastronomia que é um elemento significativo na identidade de um povo, ou nação. Com a chegada de novas culturas a diferentes nações, assiste-se à introdução de novos hábitos e produtos alimentares. Por exemplo, a batata só apareceu na mesa dos europeus após da descoberta da América.
Portugal tem um passado dos mais ricos da Europa, relativamente à dieta alimentar mediterrânea fruto da passagem de diversas culturas. A gastronomia foi transformada em património cultural nacional. Mas a gastronomia também é uma forma de comunicação e socialização entre várias culturas, como prova disso são os estrangeiros que visitam o nosso país. Por este motivo temos que dignificar os nossos produtos tais como fumeiros, queijos, azeites, pão, etc., fazem parte da identidade de um povo. Com a globalização e o ritmo de vida nas sociedades contemporâneas, os comportamentos alimentares dos povos têm vindo a modificar-se. Este facto tem contribuído para a perda da cultura gastronómica. Hoje em dia não há tempo para a confecção de certos pratos. Quem se dará ao trabalho de fazer pão, atendendo ao trabalho e ao tempo exigidos quando se pode comprar já confeccionado?
Mas não é só pela gastronomia que podemos identificar a identidade cultural de um povo, podemos identificar pela língua, religião, artes, trabalho, festas, tradições, etc. Temos que saber interagir com as diversas culturas e acima de tudo respeitá-las. Por vezes tal respeito é inexistente devido a preconceitos e valores de certas culturas, tais como o etnocentrismo, xenofobismo. Em alguns países temos uma identidade bastante rígida e preservada que vão contra os direitos universais do Homem. Há culturas que não respeitam a mulher. Colocam-na numa posição inferir ao homem e obrigam-na ao uso de burcas e, nalguns casos submetem-na a circuncisão do clítoris.
As culturas devem ser respeitadas, mas há costumes e valores que, por ferirem tanto física como emocionalmente seres humanos, deveriam ser abolidos.
Todos os cidadãos têm um papel fundamental a desempenhar e os seus governos também para com eles no campo jurídico, da saúde, da educação, entre outros. O estado tem como dever respeitar e apoiar todos os seus cidadãos tanto em solo nacional como estrangeiro. Todo o cidadão tem direito ao respeito pela sua dignidade enquanto ser humano, mas por vezes certos governos não o fazem e desrespeitam a carta dos Direitos Universais do Homem. Todos os cidadãos têm direito à liberdade, igualdade entre outros. Relativamente à dimensão supranacional dos poderes do estado face aos cidadãos, todos os estados devem respeitar o direito dos outros estados. No caso da União Europeia, quando um cidadão de um dos seus países tem algum problema fora do âmbito da União e o seu país não tem representação diplomática pode recorrer à embaixada ou ao consulado de um estado membro que, devido aos acordos estabelecidos, o representará. Mas existem alguns cidadãos que são demasiados aventureiros e viajam para países denominados rebeldes ou sem representatividade diplomática, quando confrontados com juntas militares desses mesmos países não têm a mesma sorte. Muitos são presos e acusados de crimes e quando necessitam de auxílio dos seus governos não conseguem porque esses países não permitem. Estas pessoas são constantemente atraídas pelo património cultural desses países, que faz parte do Património da Humanidade. Em alguns países esse património foi bastante afectado tanto pelas guerras como pelas mudanças climáticas. Relativamente a estados em que a guerra foi bastante acentuada perdeu-se algo que a humanidade preservava como imagens e construções. A titulo de exemplo as estátuas dos Budas de Bamiyan foram destruídas pelo por ordem do governo fundamentalista taliban. Estes por pertencerem à religião islâmica não se identificavam com estes símbolos. Só que estas estátuas faziam parte do Património da Humanidade. Ainda que o povo actual não se identificasse com o que elas representavam não tinham direito a destrui-las. Devido a isso perdeu-se para sempre a história e a identidade de povos remotos. Cabe aos governos, quando candidatam as suas regiões de eleição, preservarem e cuidarem dos locais, se forem escolhidos; os que não preservem os mesmos locais podem ser eliminados.
Podem pertencer ao Património da Humanidade locais compostos por razões culturais, motivos naturais. Em relação do Património Imaterial temos tesouros humanos vivos; línguas em perigo no mundo; música tradicional, folclore, etc. O folclore é algo que ainda está bastante enraizado no nosso país e em todas as comunidades espalhadas por todo o globo. Através do mesmo as comunidades que não estão a viver em solo nacional promovem as suas tradições, não deixando assim morrer algo que pertence aos seus antecessores e passando assim às gerações futuras. A preservação do património cultural da humanidade deve ser assim uma prioridade por parte de todos os povos. Nele a Humanidade reconhece-se diversa e diferente e a sua preservação constituirá uma forma de reconhecer o outro e de perdurar a sua memória.
Bibliografia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Paisagem_Cultural_e_Ru%C3%ADnas_Arqueol%C3%B3gicas_do_Vale_de_Bamiyan
A tendência contemporânea de valorização das diversidades culturais tem levado em muitos lugares a optar por estratégias de desenvolvimento, que resultam na criação ou reconstrução da própria identidade territorial. A título de exemplo temos a gastronomia que é um elemento significativo na identidade de um povo, ou nação. Com a chegada de novas culturas a diferentes nações, assiste-se à introdução de novos hábitos e produtos alimentares. Por exemplo, a batata só apareceu na mesa dos europeus após da descoberta da América.
Portugal tem um passado dos mais ricos da Europa, relativamente à dieta alimentar mediterrânea fruto da passagem de diversas culturas. A gastronomia foi transformada em património cultural nacional. Mas a gastronomia também é uma forma de comunicação e socialização entre várias culturas, como prova disso são os estrangeiros que visitam o nosso país. Por este motivo temos que dignificar os nossos produtos tais como fumeiros, queijos, azeites, pão, etc., fazem parte da identidade de um povo. Com a globalização e o ritmo de vida nas sociedades contemporâneas, os comportamentos alimentares dos povos têm vindo a modificar-se. Este facto tem contribuído para a perda da cultura gastronómica. Hoje em dia não há tempo para a confecção de certos pratos. Quem se dará ao trabalho de fazer pão, atendendo ao trabalho e ao tempo exigidos quando se pode comprar já confeccionado?
Mas não é só pela gastronomia que podemos identificar a identidade cultural de um povo, podemos identificar pela língua, religião, artes, trabalho, festas, tradições, etc. Temos que saber interagir com as diversas culturas e acima de tudo respeitá-las. Por vezes tal respeito é inexistente devido a preconceitos e valores de certas culturas, tais como o etnocentrismo, xenofobismo. Em alguns países temos uma identidade bastante rígida e preservada que vão contra os direitos universais do Homem. Há culturas que não respeitam a mulher. Colocam-na numa posição inferir ao homem e obrigam-na ao uso de burcas e, nalguns casos submetem-na a circuncisão do clítoris.
As culturas devem ser respeitadas, mas há costumes e valores que, por ferirem tanto física como emocionalmente seres humanos, deveriam ser abolidos.
Todos os cidadãos têm um papel fundamental a desempenhar e os seus governos também para com eles no campo jurídico, da saúde, da educação, entre outros. O estado tem como dever respeitar e apoiar todos os seus cidadãos tanto em solo nacional como estrangeiro. Todo o cidadão tem direito ao respeito pela sua dignidade enquanto ser humano, mas por vezes certos governos não o fazem e desrespeitam a carta dos Direitos Universais do Homem. Todos os cidadãos têm direito à liberdade, igualdade entre outros. Relativamente à dimensão supranacional dos poderes do estado face aos cidadãos, todos os estados devem respeitar o direito dos outros estados. No caso da União Europeia, quando um cidadão de um dos seus países tem algum problema fora do âmbito da União e o seu país não tem representação diplomática pode recorrer à embaixada ou ao consulado de um estado membro que, devido aos acordos estabelecidos, o representará. Mas existem alguns cidadãos que são demasiados aventureiros e viajam para países denominados rebeldes ou sem representatividade diplomática, quando confrontados com juntas militares desses mesmos países não têm a mesma sorte. Muitos são presos e acusados de crimes e quando necessitam de auxílio dos seus governos não conseguem porque esses países não permitem. Estas pessoas são constantemente atraídas pelo património cultural desses países, que faz parte do Património da Humanidade. Em alguns países esse património foi bastante afectado tanto pelas guerras como pelas mudanças climáticas. Relativamente a estados em que a guerra foi bastante acentuada perdeu-se algo que a humanidade preservava como imagens e construções. A titulo de exemplo as estátuas dos Budas de Bamiyan foram destruídas pelo por ordem do governo fundamentalista taliban. Estes por pertencerem à religião islâmica não se identificavam com estes símbolos. Só que estas estátuas faziam parte do Património da Humanidade. Ainda que o povo actual não se identificasse com o que elas representavam não tinham direito a destrui-las. Devido a isso perdeu-se para sempre a história e a identidade de povos remotos. Cabe aos governos, quando candidatam as suas regiões de eleição, preservarem e cuidarem dos locais, se forem escolhidos; os que não preservem os mesmos locais podem ser eliminados.
Podem pertencer ao Património da Humanidade locais compostos por razões culturais, motivos naturais. Em relação do Património Imaterial temos tesouros humanos vivos; línguas em perigo no mundo; música tradicional, folclore, etc. O folclore é algo que ainda está bastante enraizado no nosso país e em todas as comunidades espalhadas por todo o globo. Através do mesmo as comunidades que não estão a viver em solo nacional promovem as suas tradições, não deixando assim morrer algo que pertence aos seus antecessores e passando assim às gerações futuras. A preservação do património cultural da humanidade deve ser assim uma prioridade por parte de todos os povos. Nele a Humanidade reconhece-se diversa e diferente e a sua preservação constituirá uma forma de reconhecer o outro e de perdurar a sua memória.
Bibliografia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Paisagem_Cultural_e_Ru%C3%ADnas_Arqueol%C3%B3gicas_do_Vale_de_Bamiyan